segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Elba Ramalho anima os pais rio-pretenses

Elba Ramalho apresenta sucessos de carreira em show válido pelo Baile do Dia dos Pais

Com 31 anos de carreira e prestes a comemorar 60 de idade (o aniversário é nesta quarta-feira), Elba Ramalho mostrou o que é que a paraibana tem, no sábado, no Clube Monte Líbano, em Rio Preto, pelo Baile dos Pais.

Conhecida por sua vitalidade e pelos ritmos dançantes, a cantora apresentou sucessos que fazem parte do CD e DVD “Marco Zero: Ao Vivo”, como “Chão de Giz”, “Frevo de Mulher” e “De Volta pro Aconchego”, além de outros clássicos como “Bate Coração” e “Banho de Cheiro”. O álbum foi gravado em março do ano passado, em Recife (PE), diante de 100 mil pessoas, e lançado em setembro.

“Meu pai era pernambucano e aquele é o Estado em que mais faço shows. Além disso, passo todos os Carnavais em Recife, uma cidade tipicamente nordestina, com plateia maravilhosa”, justifica, em entrevista ao Diário da Região. Um dos destaques do projeto é a retomada da parceria com Geraldo Azevedo e Zé Ramalho, presentes na trilogia “O Grande Encontro”, da década de 1990, e em outros trabalhos dela.

A amizade entre os três nasceu antes mesmo de seu trabalho como cantora. Considerada a primeira artista solo brasileira a lançar um CD internacional, três anos antes de o formato chegar ao País, hoje ela diz se sentir “atropelada” pela tecnologia. Não faz mal. Os shows continuam lotados e saber que as pessoas saíram de casa para vê-la é sua principal motivação para seguir em frente.

“Meus dois últimos discos ganharam o Grammy Latino. É claro que esse tipo de premiação é importante, mas o reconhecimento do público está acima de tudo. Se o público ainda comparece aos shows, é porque o trabalho foi bem feito. Sinto-me recompensada.” A mãe de Maria Clara, Maria Paula e Maria Esperança já prepara um novo disco, mas evita falar desse e de outros projetos para não criar expectativas. Prefere deixar o futuro nas mãos de Deus.

Além da alegria inerente à artista, sua formação como atriz faz com que a presença de palco chame a atenção. Ela, que participou do festival de teatro em Rio Preto, ainda em versão amadora, nos anos 1970, considera-se uma atriz que canta. “Nunca deixei de ser atriz, mas a música fala mais alto. Se surgir algum projeto interessante, posso voltar a atuar, desde que não pare de cantar. Sou realizada profissionalmente.”

Fonte: Diarioweb
Gabriel Lima para o Leoa do Nordeste

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