quinta-feira, 24 de março de 2011

Elba Ramalho se apresenta em Taguatinga Norte, abrindo a temporada 2011 do projeto Sesi Cultural

Depois da maratona no carnaval de Recife, onde apresentou-se no Marco Zero e em outros palcos, Elba Ramalho manteve o pique e vem cumprindo seguidos compromissos agendados. No momento, a cantora paraibana divide-se entre três projetos, que a levam a fazer shows em diferentes regiões do país. O pouco tempo que lhe resta, ela investe na pré-produção de novo disco — ainda em fase embrionária.

Hoje, às 20h, na Sala Yara Amaral, em Taguatinga Norte, Elba abre a temporada de 2011 do projeto Sesi Cultural, com show acústico em que, acompanhada pelo trio formado por Cezinha do Acordeon, Marcos Arcanjo (guitarra e violão) e Anjo Caldas (percussão) vai privilegiar canções românticas do seu repertório — clássicos como De volta pro aconchego, Gostoso demais, Canta coração, Meu amor, Ai que saudade d´ocê, Dia branco, Chão de giz e Veja (Margarida).

“Isso não quer dizer que vou deixar de fora os forrós, marca registrada do meu trabalho, os frevos e as cirandas, presentes no CD e DVD comemorativo dos meus 30 anos de carreira, gravados no Marco Zero”, explica, ao referir-se a Na base do chinelo, Qui nem giló, Eu só quero um xodó, Leão do Norte, Banquete dos signos, Frevo mulher, Tropicana, Chuva de sombrinhas, Ciranda da rosa vermelha.

Pelo Elba Ramalho — Marco Zero Ao vivo, a cantora recebeu indicação em cinco categorias para o prêmio Multishow: melhor cantora, melhor música, melhor show, melhor álbum, melhor DVD. “Esse é um trabalho que me deu muita satisfação. Gravei no Recife, cidade onde, efetivamente, minha carreira teve início. Nele, reuni canções que marcaram minha trajetória, com as quais pude homenagear importantes compositores nordestinos e da história da música brasileira, como Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Geraldo Azevedo, Alceu Valença, meu primo Zé Ramalho, e Lenine”, festeja.

O show, que tem por base o repertório do Marco Zero Ao Vivo, já foi apresentado no Rio de Janeiro e em São Paulo, e, segundo Elba, deverá ser levado em turnê a outras capitais. “Quero muito que Brasília, uma cidade que acolhe tantos nordestinos, o assista”. Outro projeto do qual a artista está tomando parte, com Daniela Mercury, Roberta Sá e Paula Lima, é o espetáculo comemorativo dos 150 anos da Caixa Econômica, que estreou na capital em janeiro, no Ginásio Nilson Nelson — só para convidados.

Fonte: Correio Braziliense

segunda-feira, 21 de março de 2011

Elba Ramalho está na torcida por Daniel

O brother Daniel está no paredão desta semana ao lado de Diana e Rodrigão no "BBB 11", e na tarde desta segunda-feira, em uma conversa com Maria, ele pediu para que as cantoras Preta Gil e Elba Ramalho torçam por ele. "Espero que Elba Ramalho esteja me escutando e ligue. Gaste o telefone. Preta Gil também. Mandem mensagem. Muito importante. E todo o povo brasileiro", disse ele.

Preta Gil publicou em seu Twitter que Daniel é muito fofo e que está torcendo por ele. Já Elba disse que está votando "loucamente" pela permanência do pernambucano.

A cantora Elba Ramalho já confidenciou que está na torcida por Daniel e já soube o quanto ele é fã da paraibana.

Créditos Jac Araújo/ SRZD

terça-feira, 15 de março de 2011

Elba Ramalho bate papo com amigas em restaurante

Na noite desta segunda-feira, 14, cantora foi ao Leblon, Zona Sul do Rio.

Elba Ramalho bateu papo com amigas em um restaurante carioca. Na noite desta segunda-feira, 14, a cantora foi ao Leblon, Zona Sul do Rio.

Elba Ramalho e amigas

Fonte: EGO

segunda-feira, 14 de março de 2011

Os projetos e o perfeccionismo de Elba Ramalho

Quando Elba Ramalho saiu do palco, ontem, no Marco Zero, ela transparecia total emoção em participar, mais uma vez, do Carnaval de Pernambuco. Mesmo com o sucesso do show, algo a incomodava: “Eu esqueci de tocar a música Leão do Norte, pois quis respeitar o horário, e é justamente a música que mais se parece comigo”, afirmou. No backstage, a cantora circulava com a mesma simpatia de sempre.

O sétimo ano consecutivo de participação na folia pernambucana tem um significado especial para ela: foi dedicado ao seu pai – o verdadeiro responsável por fazê-la se apaixonar pelo frevo e pela cidade do Recife.

E a dama do Carnaval tem uma novidade engatilhada: um projeto de gravação de DVD junto ao Maestro Spok e orquestra, previsto para se concretizar neste ano. “É um sonho gravar com eles. Já toquei em diversos lugares do mundo com os músicos. Eles me têm como a madrinha. Não que eles precisem disso”, revelou.

Fonte: João Alberto
A cantora Elba Ramalho completará 60 anos em 17 de agosto e encerra as comemorações dos 30 anos de carreira, completados em 2009, com o CD e DVD Marco Zero – Ao vivo, gravado em 12 de março de 2010, no Marco Zero, em Recife (PE), e agora lançado. Ali estão vários sucessos de sua carreira, como Morena de Angola, O meu amor, De volta pro aconchego, Chorando e cantando e Frevo mulher. Entre os convidados especiais, aparecem Geraldo Azevedo e Zé Ramalho, que, com ela e Alceu Valença, venderam milhões de cópias do projeto O grande encontro, em três volumes.

Com 30 álbuns lançados, Elba Ramalho começou a carreira como baterista da banda de rock As Brasas, teve carreira como atriz no teatro, no cinema e na televisão, a ponto de se considerar uma “cantriz”, participando de clássicos como Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto, e A ópera do malandro, de Chico Buarque. Ela lançou o primeiro álbum, Ave de prata em 1979 e, desde o início, chamou a atenção por sua vitalidade e exotismo em cima do palco, apresentando ao grande público de São Paulo e do Rio de Janeiro os mais tradicionais ritmos nordestinos. Entre eles, estão baião, maracatu, xote, frevo, caboclinho e forró, ritmos que povoaram o imaginário desde a infância da menina nascida em Conceição da Paraíba e que tem Luiz Gonzaga como principal referência.

Mãe de Luã, com o cantor Maurício Mattar, e de Maria Clara, Maria Esperança e Maria Paula, as três adotivas, Elba Ramalho recomenda essa experiência, que considera prova de “amor incondicional”. Esbanjando forte espiritualidade, declara que seu livro preferido hoje é a Bíblia, da qual faz questão de ler várias páginas diariamente. A respeito de estar prestes a se tornar sexagenária, declara: “Todo mundo chega lá e espero que chegue como eu, com lucidez, paciência e consciência de que o amor deve ser muito mais elevado em coisas da alma do que deste mundo”.

Como é estar próxima de completar 60 anos? Não penso na idade, mas no que construo internamente todos os dias, observando onde elevo o espírito, fraquejo, erro e posso melhorar. Com relação à cronologia humana, me sinto confortável, com juventude, saúde e disposição de quem tem uma carreira estável, mais sabedoria e consciência a respeito dos valores morais e éticos com os quais temos que conduzir nossa vida.

Como é comemorar os 30 anos de carreira com o CD e DVD? Eu tinha de fechar o ciclo dessa comemoração de um ano e pouco dos 30 anos de carreira, iniciado com o álbum Balaio de amor, no qual trouxe novos compositores, com Marco Zero – Ao vivo, para congregar num mesmo espetáculo os meus amigos e o público pernambucano, traduzindo o afeto do resto do Brasil. Esse trabalho também marca a minha relação com a cultura pernambucana, embora seja uma cantora de muitos lugares do mundo, por onde minha cultura se espalha. Foi uma noite de emoção e festa, em que fizemos o melhor que pudemos naquelas circunstâncias. E a história continua. Daqui a pouco, virarei a página desse trabalho e seguirei para outros.

Quando você descobriu que tinha o dom de cantar? Acho que não descobri. O destino é que foi me conduzindo. Fui para o Rio de Janeiro em 1974, buscando o palco, sem saber se queria ser cantora ou atriz. A música já tinha existido na minha vida como baterista de uma banda de rock e a atriz entrava para fazer sempre trabalhos musicais. Aí, passei a conviver com Zé Ramalho e Geraldo Azevedo, e as circunstâncias me fizeram chegar ao disco. Tive, então, de zerar mais uma vez a minha vida e começar a história da música. Respeito muito os sinais. Gosto da imprevisibilidade e de nada arquitetado, como “vou estabelecer uma carreira assim e vender 1 milhão de discos”.

Qual é a sua impressão sobre seu primeiro álbum, Ave de prata? Foi um disco importante. Entre erros e acertos, joguei ali toda a minha energia, imaturidade, mas também a vontade de chegar como uma voz nova e definir uma posição na música brasileira. Um jeito diferente de ser e cantar. Fiz o que poderia naquele momento e lembro que parte adorava, outra rejeitava. Mas a história de todo artista é feita assim.

Em algum momento você achou que dedicaria a vida apenas à carreira teatral? Não. Quando comecei a ser atriz, também comecei a tocar e, quando você é tocado pela música, não desapega nunca mais. Ela é muito forte. Quando a atriz atuava, era em cima de melodias e ritmos. A inspiração vinha sempre dali e nunca me desligava das rodas de música. Acho que, se fosse somente atriz, um lado meu ficaria completamente morto e infeliz.

E como você ganhava dinheiro para sobreviver? ? Fui trabalhar na Mesbla [extinta loja de departamentos]. Datilografava a ficha do crediário e ligava para o serviço de aprovação de crédito. Mas trabalhei também em uma ótica e ainda como auxiliar de trânsito, orientando as velhinhas. Quando entrei na Universidade Federal de Pernambuco, virei bolsista da biblioteca e depois estagiário do jornal universitário. Em seguida, fui para a livraria Livro Sete [onde hoje é a Livraria Cultura Paço Alfândega, no Recife], como vendedor.

A experiência teatral é importante para como você se apresenta nos shows? Me tornei uma “cantriz”. Alguém que canta e atua. O respaldo que o teatro me deu transparece em meus shows. Posso me apropriar da cena com a autoridade de uma atriz e dos textos como quem sabe interpretar. Isso me faz ser a artista que sou.

Qual é a importância de Morte e vida Severina e A ópera do malandro na sua carreira? Subi ao palco para atuar em Morte e vida Severina quando tinha 16 anos, e me honra bastante ter sido vista pelo próprio João Cabral [de Melo Neto]. Esse é um texto que me persegue, no bom sentido, até hoje, porque o considero um dos poemas mais incríveis em termos de sentimento de nosso povo. Depois, o encenei no cinema e na televisão, quando fui dirigida pelo mestre Walter Avancini. Esse, considero um dos momentos mais brilhantes da televisão brasileira. A ópera do malandro foi meu divisor de águas. Ali, eu estava fechando um ciclo do teatro e conhecendo Chico Buarque, que foi importantíssimo, pois percebeu o meu talento e, com seu jeito simples, mesmo sendo um dos maiores compositores do mundo, me deu a oportunidade de cantar no disco dele. Ele é uma das pessoas mais generosas, bondosas e desprendidas que conheci.

Incomoda ter a imagem muito marcada como cantora regional? Não. Adoro o slogan “Elba é do Nordeste” ou “Elba canta forró”. Alguns ousam dizer que sou rainha do forró. Mas não sou rainha de nada. Só teve uma rainha, que foi Marinês, rainha do xaxado. Mas represento muito bem o meu Nordeste e, modéstia à parte, sei cantar forró como poucas sabem.

Você acredita que ajudou a resgatar e popularizar alguns ritmos nordestinos? Trouxe para as classes de “a” a “z” do Rio de Janeiro e de São Paulo, os dois grandes centros, um Nordeste que gostaram de ver e ouvir, mas que não conheciam. Talvez não entendessem muito o que era coco, xote, baião, maracatu, frevo e caboclinho, mas viam o todo da artista que estava em cena, fazia espetáculos grandiosos e era histriônica, exuberante e exótica. Eu não me vestia de gibão e chinelo de couro para xaxar e mostrar a regionalidade que tinha conhecido através de Marinês e Luiz Gonzaga. Me vestia, sem querer, como a Tina Turner nos Estados Unidos.

Seu trabalho também ajudou a disseminar a cultura nordestina pelo mundo? Sempre fui elogiadíssima fora do Brasil. Nunca houve uma crítica contra. Isso me deixa feliz, mas gosto mesmo é de cantar no Brasil.

Luiz Gonzaga continua sua principal referência artística? Gravei dois álbuns, um em estúdio e outro ao vivo, e um DVD em homenagem a Luiz Gonzaga, que é nosso rei. A nossa história está fundada na obra dele, que teve a oportunidade de traduzir, em seu canto e poesia, os costumes, a cultura e os sentimentos de nosso povo, assim como o canto dos nossos pássaros, a alegria e a dor, a chuva e a seca. Na sequência, vem Dominguinhos, que também é um compositor importante, mais contemporâneo, e um grande instrumentista. Sem esse acordeom, não teríamos nossos ritmos.

Você foi precursora de cantoras como Daniela Mercury e Ivete Sangalo? Não sou baiana e o movimento de axé na Bahia aconteceria, mesmo se eu não existisse. Não sou prepotente e arrogante o suficiente para me encarar como precursora. Não visto essa carapuça. Talvez em alguma madrugada escura de Ivete e Daniela, que são fantásticas e talentosíssimas, eu as tenha influenciado, inspirado ou elas tenham visto alguma coisa de Elba Ramalho e gostado. Já ouvi Ivete dizer que fui influência para ela, que, quando estava começando, subiu ao meu palco e cantou comigo Bate coração. Daniela também assistiu ao meu show no começo da carreira.

Quais são as cantoras que mais admira? Fora as antigas, como Dalva de Oliveira, Isaurinha Garcia, Angela Maria, Ademilde Fonseca e Aracy de Almeida, o movimento tropicalista veio num momento muito importante da minha juventude, quando tinha 16, 17 anos. Absorvi muito bem a explosão de Gal e Bethânia, e as tive como referências de estrelas da música brasileira. Vi muitos shows e ouvi os discos delas. Gosto até hoje e tenho a maior admiração e respeito.

Você tinha ideia de que o projeto O grande encontro faria tanto sucesso? Tinha ideia de que seria bacana, mas nunca crio expectativas do quanto vai vender. Quero que as pessoas vão e saiam felizes. O grande encontro foi um momento único na música brasileira. Quatro artistas fortes e de personalidade, de posicionamento, se juntaram e arrebataram milhões de seguidores. Me senti um pouco uma “Beatle” naquela época (risos), vendo o mesmo ginásio lotado dez vezes e vendendo milhões de discos.

Como é a experiência de ser mãe? Amo meus filhos. Luã estuda música em Berkeley e minhas três meninas moram comigo. Sempre sonhei adotar, adotei e elas são minhas filhas de alma, coração e sangue. O amor é o mesmo. E acho que todas as pessoas deveriam abrir espaço no coração para esse exercício de amor incondicional.

Você descobriu, no ano passado, um tumor de baixa malignidade no seio? Foi como um cisco no olho, que você lava, tira e toca sua vida para a frente. Graças a Deus, não tive nada sério, nem complicado. Não fiz quimioterapia e não tenho mais nada. O que tive, muitas mulheres têm silenciosamente, mas tive a tranquilidade de dizer, para que sirva de exemplo outras mulheres. É ter saúde equilibrada e mente serena.

De onde vem essa sua espiritualidade tão forte? É minha busca, é de toda a vida. Desde adolescente, tenho meus mistérios e conversações internas. Tenho o maior amor a Deus e a fé é meu suporte. Sem ela, não caminho. É a consciência de que precisamos ser mais condescendentes e arregaçar a manga para nos dedicar ao próximo. Tomar a caridade como grande exercício para nossa salvação e eternidade. Para mim, a vida não para com a morte e nem a considero uma coisa sinistra. Sou uma pessoa de oração e compartilhamento. Sigo os passos do meu Cristo e tenho a Virgem Maria como amparo em meu coração.

Qual é a importância da leitura? Tive a oportunidade de subir ao palco aos 14 anos para declamar um poema de Manuel Bandeira. Outros poetas que me pegaram desde cedo foram Cecília Meireles, Carlos Drummond de Andrade, Maiakóvski, Bertolt Brecht, Mario de Andrade e Oswald de Andrade. Também tenho muitos livros de Vinicius de Moraes e João Cabral [de Melo Neto]. Li muito Edgar Allan Poe, Ernest Hemingway, Jean-Paul Sartre e Platão. Hoje, meu livro predileto é a Bíblia, que me alimenta. Acho que todo mundo deveria sempre entrar numa livraria, pegar um livro, folhear e ler, pois qualquer história bem contada, da forma mais simples, pode transformar, acrescentar muito ao seu espírito e à sua vida.

Você cursou economia e sociologia na Universidade Federal da Paraíba? Não fui uma adolescente alienada. Quando tinha 15, 16 anos, não vivia nas boates, nem no vazio. Essa base é o que me faz ter consciência, embora ainda não seja plena, do mundo, das pessoas e de todos os assuntos. Sempre gostei muito de ler e estar com pessoas inteligentes. Fui estudar economia mais para agradar meu pai. Em sociologia, me aprofundei bastante. Mas, se tivesse feito escola de música, teria estudado bem mais! ©

Fonte: Revista da Cultura

Elba Ramalho prestes a completar 60 anos: ‘envelhecer não é tão ruim assim’

Yoga está mesmo na moda, e as famosas lembram disso a toda hora. A cantora Elba Ramalho, que completa 60 anos em agosto, animou o carnaval nordestino mostrando que tem o mesmo pique do começo da carreira. A cantora paraibana aproveitou para passar suas dicas às mulheres que querem manter a boa forma depois dos 50:

- Me alimento moderadamente, sou vegetariana, consumo tudo que vem da terra, como frutos, vegetais, cereais. Não costumo seguir dietas. Normalmente acordo cedo e tomo dois copos de água. Quando quero limpar no intestino, tomo apenas água morna com limão e fico sem alimento até meio dia. Gosto de juntar vegetais crus com frutas e fazer sucos deliciosos. Às vezes, como pão integral ou tapioca - resume a cantora, que ainda dá detalhes sobre a rotina e os cuidados com a saúde física e mental:

- Faço yoga e meditação, e acho que isso mantém minha alegria, meu equilíbrio e a beleza de dentro. Ah, sempre retiro a maquiagem com um bom demaquilante e uso hidratante, acrescido de um protetor solar. Sou vaidosa como todo artista, mas sou serena e confiante, esse é o segredo da juventude. Há trinta anos , achava que cairia em depressão ao me ver envelhecendo. Mas o tempo chega para mim, para todos. Não posso fazer nada em relação a isso. Com essa idade, a insegurança passou, e estou mais exigente. Envelhecer não é tão ruim assim.

Fonte: Extra

Elba, André Rio e Anastácia fazem a festa no Carnaval de Pernambuco

Programa especial da Globo Nordeste também contou com a participação de Fausto Nilo e Beto Hortiz

Direto do coração da folia, a Rede Globo Nordeste transmitiu, nesta seguanda-feira (7), o programa “Carnaval de Pernambuco”. No estúdio montado no Teatro Apolo, no Bairro do Recife, Hugo Esteves e Mônica Silveira receberam Elba Ramalho, André Rio, Anastácia, Beto Hortis e Fausto Nilo. O prefeito do Recife, João da Costa, também prestigiou o programa.

A cantora Anastácia, que compôs cerca de 200 canções com Dominguinhos, entre elas, “Eu só quero um xodó” e “Tenho sede”, mostra que nas suas raízes há muito do frevo. Ela foi uma das artistas que participou da primeira gravação do clássico “Evocação nº. 1”, de Nelson Ferreira.

Há 50 anos, Anastácia não participava do Carnaval pernambucano e ficou emocionada com o convite de participar de um programa especial sobre o tema. “Quando recebi o convite, fiquei com medo de não dar conta, pois já fazia muito tempo que não participava dessa grande festa. Fiquei tão emocionada que acabei compondo uma canção”, contou.

“Recife, eu quero você” é o nome da música que fala da saudade da cidade - Anastácia apresentou a canção ao público pela primeira vez no programa da Globo Nordeste. Músico experiente, Beto Hortis aprendeu na hora e acompanhou a cantora com a sanfona.

O artista, revelado no ano de 2006 com a música “Frevo sanfonado”, nos festivais de música do Recife e da Rede Globo, deu um show ao mostrar que frevo também se faz com sanfona. Hortis também brilhou com André Rio, que encontrou uma brechinha na agenda carnavalesca de 26 shows para dar uma canja no programa.

Completando o time artístico, Elba Ramalho cantou da varanda do Teatro Apolo para os integrantes do bloco “Sanfona do Povo”, que acompanhava o programa do lado fora. Foi o ponto alto da tarde. A interação e intimidade do público com a cantora mostraram porque ela é tão querida dos pernambucanos.

Pertinho do estúdio, na rua do Bom Jesus, a repórter Bianka Carvalho mostrou ao vivo os personagens irreverentes da folia pernambucana. Das ladeiras de Olinda, Evaristo Filho apresentou outra parte do Carnaval do Estado em flashes ao vivo.

Fonte: PE 360 Graus

Show de Elba Ramalho faz ''frever'' o Centro do Recife

A "paraibana mais pernambucana" do Brasil, Elba Ramalho, colocou a multidão do Marco Zero para frevar na noite desta terça-feira (08). Além de hits eternizados em sua voz, no repertório não faltaram clássicos do frevo, além de homenagens ao eterno Chico Science, ao rei do baião Luiz Gonzaga, ao compositor Luiz Bandeira.

"Para mim é uma honra participar desta festa tão emocionante. Hoje também aproveito para homenagear as mulheres", disse a cantora minutos antes de subir ao palco. Elba encerrou o show com o sucesso Banho de Cheiro, deixando a multidão com gostinho de quero mais.

Fonte: JC Oline

Em entrevista ao Terra, Elba fala sobre a emoção de cantar no Recife

Cantora paraibana foi convidada para encerrar o Carnaval do Recife ao lado de Alceu Valença

Há muitos anos a cantora paraibana Elba Ramalho é considerada a dama do Carnaval pernambucano. Sua identificação com o Estado é tão grande que ela foi a grande convidada para o encerramento do evento no Recife, ao lado de Alceu Valença, na noite desta terça-feira (8).

Antes do show, a cantora falou com exclusividade para o Terra, e comentou sobre a alegria em dividir o palco com Alceu Valença e de ser considerada a dama do Carnaval de Pernambuco.

Terra - Depois de vários dias de manifestação multicultural, qual a alegria de ser a convidada para fechar com chave de ouro o Carnaval do Recife, ao lado de Alceu Valença?
Elba Ramalho - É um prazer muito grande estar aqui no Recife mais uma vez, principalmente ao lado de Alceu, que é o patrimônio maior do Carnaval de Pernambuco.

Terra - Qual a sua identificação com a música pernambucana?
Elba Ramalho - Em 30 anos de carreira eu gravei 35 frevos pernambucanos, então, de certa forma, tenho certa intimidade com o ritmo desde os meus primeiros discos. Aliás, andam reclamando que faz tempo que não gravo frevo.

Terra - Como você recebe essa homenagem, de ser considerada a dama do Carnaval pernambucano?
Elba Ramalho - Eu sou paraibana, filha de pernambucano, e adotada por este Estado. É uma honra muito grande ser considerada a dama do Carnaval pernambucano. Eu amo o Carnaval daqui, ele está no meu sangue, na minha veia e, antes de fazer a alegria do público, eu faço a minha própria alegria, porque eu adoro estar aqui.

Terra - Como profunda conhecedora dos carnavais de todo o País, dá para dizer o que o Carnaval de Pernambuco tem de especial?
Elba Ramalho - É um Carnaval com tradição forte, mas é um Carnaval democrático. É muito bonito ver crianças cantando músicas antigas e tradicionais, da cultura local. O Rio de Janeiro tem uma tradição muito forte, eu já fui rainha de bateria da Vila Isabel e sou mangueirense de coração. Na Bahia já cantei com Araketu, com Ivete e Daniela Mercury, mas não há nada como estar em Pernambuco, e subir ao palco com a 'Spok Frevo' ou com a minha banda e cantar frevo. Para mim, é uma emoção diferenciada e uma grande responsabilidade.

Fonte: Diversão Terra

Elba "põe fogo" na festa de encerramento do Carnaval do Recife

Cantora agita os foliões na capital pernambucana

A noite de encerramento do Carnaval do Recife recebeu como convidada especial Elba Ramalho, que, mesmo nascida na Paraíba, é considerada a dama do evento em Pernambuco.

Com um vestido curto e verde fluorescente, a cantora subiu ao palco por volta das 23h desta terça-feira, no Marco Zero da capital pernambucana. O atraso de quase 40 minutos não desanimou o público, que acompanhou e cantou todos os tipos de frevos.

Logo no início do show, Elba levantou a plateia com a música Energia, e emendou com frevos famosos como Chuva de Sombrinhas, Voltei Recife e Elefante, um hino em homenagem à Olinda.

Entre os sucessos apresentados pela cantora, estava Rosa Vermelha, mas, sem dúvida, a noite foi mesmo do frevo. Com músicas como Madeira do Rosarinho, Último Regresso e, é claro, Vassourinhas, clássiso pernambucano, Elba fez um convite ao público para entoar uma seleção do ritmo.

Com vários dançarinos no palco, a própria Elba chegou a pegar uma sombrinha da plateia e caiu na dança em plena apresentação. Mostrando estar na melhor forma, a paraibana cantou e dançou por quase duas horas.

Homenagens
A cantora fez diversas homenagens durante sua apresentação, citando companheiros de música, poetas e as mulheres. Para celebrar o Dia Internacional da Mulher, comemorado nessa terça-feira, 8 de março, Elba Ramalho dedicou a canção Bela à todas as presentes no Marco Zero.

Citando Manoel Bandeira, ela também recitou a linda poesia Evocação do Recife e, antes de cantar De Volta pro Aconchego, fez uma dedicação toda especial ao amigo Dominguinhos.

Antes de terminar o show, Elba ainda surpreendeu ao cantar a música A Cidade, fazendo uma homenagem a Chico Science, da Nação Zumbi, um ícone do Recife, morto em 1997.

Para fechar a apresentação, a paraibana cantou Arreia a Lenha, Bê-á-bá, Frevo Mulher, Nossa Senhora e Arerê. A noite de encerramento no Marco Zero recebe ainda o cantor Alceu Valença e a Orquestra Multicultural do Recife.

Fonte: Diversão Terra

Última noite do Carnaval Multicultural do Recife termina com grandes shows

Spokfrevo Orquestra e Elba Ramalho não deixaram ninguém ficar parado

Uma noite inesquecível para todos os foliões que foram ao Polo Recife Multicultural, no Marco Zero, nesta terça-feira (8), para curtir as atrações do último dia de Carnaval. Tudo começou com a Spokfrevo Orquestra que não deixou ninguém ficar parado na interpretação do autêntico ritmo pernambucano.

“Sou suspeito em falar do Carnaval do Recife. Está cada vez mais lindo e organizado. Sou apaixonado. Ninguém ama o Carnaval do Recife mais do que eu”, disse o maestro Spok.

Depois foi a vez de Elba Ramalho subir ao palco para cantar as músicas do seu repertório e mais os clássicos das festas de Momo: Voltei Recife; Chuva de Sombrinhas; Festa do Interior; Me segura, se não eu caio; Oh, Bela!

“Alceu, com todo o respeito, é o filho da terra. Eu, sou a filha adotada. Recife é democrática. É um prazer imenso participar do Carnaval. A maior folia do mundo. Onde ninguém precisa pagar e pode brincar a vontade”, exaltou Elba.

Fonte: Carnaval do Recife

Voltando das férias

Galera desculpem a minha ausência de postagens sobre nossa musa, mais estava curtindo alguns dias de merecidas férias, passei mais uma vez meu carnaval no Recife (que maravilha) e só retornando pra vida “normal” hoje. Então vou postar algumas notas sobre o carnaval, mesmo que essas não sejam novidades para muitos, mais o que vale no nosso Blog é o registro.

Abraço a todos!

Jorge Luiz B. Barros.