segunda-feira, 24 de novembro de 2008

'Nunca é tarde para você conquistar a felicidade', diz Elba ao EGO

Em bate-papo com o EGO, cantora conta como deu a volta por cima e fala da terceira criança que vai adotar, Maria Paula

O ano ainda não acabou, mas Elba Ramalho pode resumir seu 2008 com a expressão “do céu ao inferno”. A cantora de 57 anos começou o ano formalizando sua união no religioso com o empresário Gaetano Lops, 32, com quem era casada havia 12 anos. A mesma cerimônia serviu para batizar a segunda filha adotiva do casal, Maria Esperança, de 2 anos – eles também são pais de Maria Clara, de 6. Depois, veio a crise no casamento, a separação e declarações públicas de que havia sido traída.

Mas Elba não é de ficar se lamentando e, assim como conheceu as dificuldades, ela também sabe o caminho de volta para o paraíso. Em bate-papo com o EGO, ela fala sobre como viveu a separação, mas também dos 30 anos de carreira que vai comemorar em 2009, do Grammy Latino de melhor álbum de música contemporânea regional pelo disco “Qual o Assunto que Mais lhe Interessa?” e também da terceira filha que vai adotar, Maria Paula, e que chega para passar o Natal com a cantora.

“Separar é uma coisa comum que pode acontecer com qualquer pessoa. O que importa é que estou fechando o ano serena, ganhei um Grammy com um disco que eu gosto, minhas filhas estão maravilhosas, e ainda estou ganhando mais um filha que Deus está me dando. O que eu quero mais?”diz ela com um enorme sorriso no rosto.

Elba também já ganhou um novo amor, o músico de sua banda, Cezinha do Acordeon. Mas sobre isso, ela não fala muito. “Não tenho medo de viver, de ser feliz nem de encarar as histórias. Quero amar muito e fazer os outros felizes”, diz.

EGO: 2008 será emblemático, não? Você começou casando, separou e está se preparando para comemorar 30 anos de carreira. Já parou para pensar nisso tudo?
ELBA RAMALHO: Eu casei quando?

Em janeiro.
Agora? Desse ano?

Isso.
Foi? Eu esqueci. Está vendo como as coisas passam? Eu não lembrava que tinha casado em janeiro. Foi quando batizei minha filha, Maria Esperança. Pois é... Casei, separei... Acho que 2008 é um divisor de águas para mim. Não só para mim, que teve a vida transformada na parte afetiva, mas para toda a humanidade. Separar é uma coisa comum que pode acontecer com qualquer pessoa. Aconteceu comigo, pode acontecer com você, aconteceu com minha mãe. Casar e separar é normal. Mas é um ano que está me oferecendo uma experiência incrível, rica, mais um aprendizado. Depois de 12 anos vivendo uma coisa, consegui transformar meu casamento em outra coisa. Não existe mais a relação marido e mulher, mas tem a relação de amigos, e eu parto para outras experiências, e ele também.

Como conseguiu superar esse momento?
Tudo passa. Tem uma coisa que Gilberto Gil escreveu que diz que “o tempo é rei”. É verdade só dar tempo ao tempo, ter calma, não sou nem a primeira, nem a última a me separar, e a ficar exposta no olho do furacão. Uma coisa seria ficar no olho do furacão porque menti, traí ou fui sacana. Minha separação e minha nova fase de vida são uma conseqüência de tudo. Dou a culpa a quem tem culpa. Meus ombros estão limpos e minha consciência está serena e tranqüila.

Como suas filhas receberam a notícia da separação?
Não deixamos espaço para que elas sentissem falta. Esperança não entende muito. Maria Clara teve a notícia. A princípio ela reagiu com tristeza, chorou. Mas depois ficou feliz com a idéia de ter duas casas. Achou chiquérrimo ter duas casas, fazer tudo dobrado com o pai e com a mãe. Mas o mais importante é que ela percebeu que continua a ter o amor dos dois.

Como faz para administrar duas filhas pequenas em casa junto com a carreira de cantora?
Eu me esmero em ser uma boa mãe, independentemente de estar perto ou longe. Quando estou no Rio fico à disposição delas, mas também não abro mão das coisas que tenho que fazer porque é minha profissão e eu vivo disso. Mas se pudesse, gostaria de ser uma mãe tradicional, daquelas que ficam em casa, que lavam, passam e cozinham. Acho fantástico, e uma das profissões mais lindas da mulher: saber ser mãe, esposa e servir com prazer, como era a nossa mãe. Mas não tenho talento para ser dona-de-casa (risos).

É verdade que você quer encomendar mais uma filha?
É, sim, e ela chega daqui a um mês. Olho para o lado, enxergo a necessidade, vou lá e socorro. Vou ficar velhinha socorrendo. Tenho 57 anos, tenho uma filha de 2 anos, outra de 6 e, em breve, terei uma de 5. Vou ficar com 80 anos e vou ter uns 10 filhos(risos). (Veja mais no vídeo ao lado)

Mas é um projeto ter 10? Não (risos), não tem projeto nenhum. Não digo que dessa água não beberei. Gosto de servir, de ajudar, fazer caridade e compartilhar com os outros as coisas boas que Deus me deu.

Ela já tem nome?
Ela tem nome, sim, e não vou mexer porque acho muito bonito, que é Maria Paula. Mais uma Maria aqui em casa. São as três rosas de Nossa Senhora que vou oferecer a ela.

O Natal vai ser com a casa cheia então?
Sim, vai ser animado. E dá uma ansiedade enorme. Chega a dar um nó na barriga. Vou ser mãe de novo! Mas recebo isso com tanta naturalidade. Só quero cercá-la de amor e que ela seja feliz. Vou dizer para ela: “Olha, isso aqui é para você ser feliz e sorrir o tanto que você não sorriu. A partir de agora, você está assegurada pelo nosso amor.

A Maria Paula foi pensada por você e o Gaetano?
Não, já foi um projeto meu mesmo. Ela é uma menina que eu já conhecia. Vivia com a mãe, mas ela a abandonou e ela foi colocada para adoção. Não quis deixar que ela fosse para qualquer lugar e estou indo lá buscar. Esta é minha filha.

Luã não fica com ciúmes dessa mulherada toda dentro de casa, não?
Luã é o príncipe da casa. Ele adora brincar com as irmãs. Ele é amoroso e um parceirão que eu tenho. Luã está acima do bem e do mal. Não conheço ninguém no mundo - sem ser mãe coruja - , que seja igual ao meu filho. Ele é bom caráter, tem boa índole e tem muita doçura dentro dele.

Em 2009, você completa 30 anos de carreira. Como pretende comemorar essa data?
Quero comemorar com dois trabalhos: um CD com música de compositores contemporâneos do nordeste como Maciel Melo e Acioli Neto e, para o segundo semestre, quero lançar um CD em homenagem a Zé Ramalho.

Mas você não vai fazer nada para você?
Não sei. Talvez eu lance um álbum de fotografia feitas por mim. Quando completei 20 anos eu lancei um livro, mas talvez eu não queria dar ênfase a essa coisa, não.

Qual o seu maior orgulho nesses 30 anos de carreira?
Meus filhos e meus 30 discos. Não é fácil viver no país em que vivo, cantar o que eu canto e ter enfrentado preconceito ao levar uma cultura que há 30 anos não era tão conhecida no resto do Brasil. Apesar disso, consegui me estabelecer e, gloriosamente ainda consegui levar a cultura do Nordeste para fora do Brasil.

Tem algum arrependimento?
Não penso muito nisso. De um modo geral, sempre fui uma pessoa muito bem quista e sei que não fiz inimigos, não tenho do que me arrepender, não. Tenho é que me perdoar. Se errei, tenho que amadurecer e não errar mais. O que importa é que estou fechando o ano serena, ganhei um Grammy com um disco que eu gosto, estou fazendo um outro trabalho em estúdio, estou em uma paz de espírito infinita, minhas filhas estão maravilhosas, e ainda estou ganhando mais um filha que Deus está me dando, minha saúde está dez. O que eu quero mais? Paz e amor para todo mundo (risos). Acho que nunca é tarde para você conquistar a felicidade. O que não pode é se entregar. Nunca fui uma pessoa de cair com facilidade. Não tenho medo de viver, de se feliz, de encarar as histórias, nem as emoções. Quero amar muito e fazer os outros felizes.

Créditos: EGO

Elba se prepara para comemorar seus 30 anos de carreira

Rio - Quando Elba Ramalho lançou o conceitual CD ‘Qual o Assunto Que Mais lhe Interessa?’, não esperava que, um ano depois, sua vida particular fosse virar a resposta ao título. No olho do furacão desde sua ruidosa separação de Gaetano Lopps, a cantora, de 57 anos, abre o peito e fala sobre o fim do casamento, os rumores sobre o namoro com o músico Cezinha do Acordeon, de 24 anos, e as comemorações dos 30 anos de carreira, em entrevista em sua casa, no Joá.

“Adoraria ter uma vida pessoal longe da mídia, mas não dá. O assunto que mais interessa às pessoas e à mídia é a vida pessoal do artista. Muito mais do que saber se eu ganhei o Grammy”, diz Elba, premiada na última edição do Grammy Latino, dia 13, por seu primeiro CD independente.

A serenidade da estrela não se altera ao falar do rompimento com o empresário depois de 12 anos. “Não queria que tivesse acontecido daquela forma. O fim do meu casamento já estava em processo há muito tempo, diria que há alguns anos. Eu é que me fiz de doida, dizia ‘vou me conformar, vou ficar’. Fechei os olhos para muita coisa, fazendo vista grossa, passando por cima, não querendo perceber certas coisas por causa da família”.

A repercussão fez Elba vir a público. “Eu ouvia: ‘Elba troca marido de 32 por garotão de 24. Coitado do Gaetano, um homem tão lindo, o pai das filhas’. E aí, o que você faz? Fiquei 12 anos sem tocar em outro homem, sem ver nada diferente do material de casa e, de repente, me vi exposta na mídia daquele jeito, não dá. Não troquei ninguém por ninguém, pelo amor de Deus!”. Ela resume: “Houve um desgaste, fi camos infelizes, mas ele é o pai das minhas filhas. Se me traiu, traiu a si próprio”.

A linha que separa a ‘vida pessoal’ da carreira é tênue e, por vezes, se mistura. O ex-marido aparece, ao lado das fi lhas, no belo documentário inserido no recém-lançado DVD ‘Raízes e Antenas’, e o próximo disco da cantora é produzido pelo suposto namorado, Cezinha. “Vai gerar mais fofoca, né?”, pergunta, já sabendo a resposta.

Além da produção, o jovem músico pernambucano, apadrinhado por Dominguinhos, ajudou na escolha do repertório e canta em uma das faixas do novo CD, intitulado ‘Balaio de Amor’. “Gravei uma música de Cezinha que é uma das mais bonitas do disco, chama-se ‘Recado’”, diz a paraibana.

Elba não se incomoda com os boatos, mesmo depois de ter sido flagrada aos beijos com o rapaz, em um restaurante no Leblon. “Cezinha é um baita de um músico e eu ainda vou fazer muitas coisas, em termos de música, com ele. Não estou me incomodando, nem ele. Nem a gente está assumindo romance nenhum. Não quero falar nesse assunto”, avisa.

Mas em seguida, se derrama em elogios ao músico. “Ele é um sol, me traz muita luz, muita alegria. Deixa como está, assumir romance é o mesmo que dizer ‘Venham atrás de mim!’. É lançar uma infinidade de fofocas. Ele está produzindo meu CD, que é bem amoroso, tem a ver com o estado de espírito que a gente está vivendo. Um disco que eu queria fazer há muito tempo e só com Cezinha eu poderia”.

Além de ‘Balaio de Amor’, recheado de compositores desconhecidos no Sudeste, como Maciel Melo, Jorge do Altinho e Flávio Maciel, destinado às festas juninas, Elba planeja um segundo disco em 2009. “Vou homenagear Zé Ramalho, cantar a obra dele. Lanço um disco em março e outro em outubro”. Tudo para comemorar os 30 anos de carreira musical, que tem como marco inicial o disco ‘Ave de Prata’.

Descrente da indústria fonográfica, Elba tomou as rédeas da carreira, tornando-se (mais) uma artista independente. “As gravadoras estão tão perdidas quanto nós. Cheguei a conversar com um diretor que me pediu a solução. Eu disse: ‘Se você que está há mais de 30 anos nisso não sabe, imagina eu’”, conta. A intérprete de ‘Banho de Cheiro’ acha difícil emplacar um novo sucesso. “Hoje tudo é vendido. As gravadoras compram até mesmo os espaços na televisão. É acintoso demais”.

Estar entre os independentes não assusta Elba, acostumada a bancar seus próprios shows. Por isso ela não se intimidou quando teve que encarar a produção do CD e do DVD. “Vendo o CD nos shows, pelo menos. Na gravadora o disco nem andava comigo, nem estava nos lugares. Esse projeto foi ousado, caro, mas a sensação de liberdade compensa”.

ELBA CRIARÁ MENINA DE 5 ANOS ABANDONADA PELA MÃE

Além de Luã, 21 anos, fruto de seu relacionamento com o ator Maurício Mattar, a cantora é mãe de Maria Clara, 6, e Maria Esperança, 2, adotadas durante o casamento com Gaetano. Em dezembro a família aumenta com a chegada de Maria Paula que, aos 5 anos, protagonizou, ao lado da irmã, Duda, uma história novelesca.

“Há dois anos reintegrei uma menina, Maria Eduarda, que eu iria adotar. Ela morava numa instituição em São Paulo e chegou a ficar uns dias aqui comigo, durante o processo de adaptação. Mas sua mãe apareceu com outra filha, chamada Maria Paula. Convenci a mulher a ficar com as filhas e me comprometi a educar a Maria Eduarda”, conta Elba.

Assim, todos os meses a família recebia ajuda fi nanceira, até que a mãe parou de dar notícias. Ela abandonou as meninas, que foram parar num orfanato no interior de Minas Gerais. “Duda, de 8 anos, dizia lá que era minha afilhada e ninguém acreditava. Até que, de tanto ela chorar, resolveram me ligar”, lembra.

A menina voltou para os braços de Tia Rosa (que cuida da instituição onde Maria Clara vivia) e do padrinho, em São Paulo. “Maria Paula não tinha ninguém, então ela vem pra mim. Foi circunstancial, mas um presente. Vai ter um lar, uma mãe e muito amor”. O filho mais velho se prepara para estudar música em Boston, nos Estados Unidos. “Luã é a melhor pessoa do mundo. Se eu trouxesse um menino, talvez ele implicasse um pouco, ele é o príncipe, um baita companheiro”, orgulha-se.

Além da organização não-governamental Aminca (Associação dos Amigos do Instituto Nacional do Câncer), da qual é vice-presidente, Elba fundou a ‘Bate Coração’, ONG que ajuda casais interessados em adoção de crianças. “Criei na época em que estava adotando Maria Clara, o site é referência para aqueles que querem adotar”, diz a cantora, devota de Nossa Senhora da Conceição.

“Minha religiosidade é a prática da minha vida, faço coisas boas para a sociedade e para o mundo. As pessoas sabem disso, sabem que semeio a concórdia e o amor.” Amor que ela diz sentir por todos. “Você vai procurar rancor, ódio, mágoa, queixa, no meu coração e não vai encontrar. Por mais mal que me tenham feito. Posso ter reações como: ‘Chega, saí. Não quero mais. Não quero mais dar meu pescoço para você chupar meu sangue. Siga a sua vida que eu sigo a minha’. Não quero desarmonizar, renuncio a tantas coisas em favor do outro, do amor a Deus”.

Créditos: O Dia Oline
Por: Julio Biar

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Elba comemora a conquista do Grammy

Elba Ramalho foi a ganhadora do Grammy Latino, na categoria estreante Música Contemporânea Regional ou de Raízes Brasileiras, com o CD Qual o Assunto que Mais Lhe Interessa?, o primeiro trabalho independente de sua carreira.

A cantora recebeu a notícia da premiação, na quinta-feira (13), tão logo encerrou o show de lançamento do DVD Raízes e Antenas, em São Paulo, que é o registro da apresentação do álbum premiado.

E não deu outra, Elba fez a maior festa em seu camarim, rodeada de amigos, é claro.

Parabéns!

Créditos: O Fuxico

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Rapidinhas

Especial de Natal
Elba gravou o especial de Natal do programa Hebe, ao lado de Ivete Sangalo, Seu Jorge e grupo KLB, o especial vai ao ar no dia 22/12.

Novo CD
Em tempo Elba "coloca voz" em seu estúdio na Pedra da Gávea(Rio de Janeiro), para a gravação de seu próximo CD intitulado Balaio de Amor à ser lançado no primeiro semestre do proxímo ano, ainda em 2009 Elba grava um CD em homenagem a Zé Ramalho com lançamento previsto para o segundo semestre, tudo para comemorar seus 30 anos de carreira.

Blog de cara nova
O Blog Leoa do Nordeste, feito com todo carinho para homenagear uma das maiores estrelas do Brasil está de cara nova, com um novo layout, buscando sempre agradar a todos os visitantes.

Créditos: Blog Leoa do Nordeste

Grammy Latino 2008 premia Elba

Elba e todos envolvidos no belo trabalho lançado ano passado estão de parabéns, pois na noite de quinta(13) foi divulgado o ganhador da categoria Melhor álbum de música contemporânea regional ou de raízes brasileiras, que ela concorria no Grammy Latino, o prêmio foi anunciado por Xororó e Bruno, da dupla Bruno e Marrone (do sucesso Dormi na praça), Elba concorreu com o álbum, Qual o Assunto que Mais lhe Interessa?.

Créditos: Blog Leoa do Nordeste

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Antenada, Elba documenta raízes e bonito show

A bem da verdade, Elba Ramalho poucas vezes se dissociou de suas raízes nordestinas. No entanto, a (grande) intérprete nem sempre esteve antenada como no álbum Qual o Assunto que Mais lhe Interessa? (2007), dos mais belos e vigorosos títulos de sua discografia, de repercussão comercial injustamente reduzida. A produção do clã dos Queiroga (Lula, Yuri e Tostão) deu tom contemporâneo a um dos melhores repertórios reunidos pela cantora em disco. O álbum gerou show igualmente interessante, captado logo no início da turnê, em 19 e 20 de maio de 2007, em apresentações feitas no Auditório Ibirapuera (SP) com a adesão de convidados realmente especiais. O registro está no DVD Raízes e Antenas, lançado com um ano de atraso em relação ao cronograma inicial idealizado pela artista.

Trata-se do melhor DVD de Elba. Com as antenas ligadas nas suas raízes firmes, a artista agrega ao registro do show - exibido separadamente no menu principal - um filme de 44 minutos em que documenta suas origens e reabre a cortina do passado ao voltar à cidade de Conceição do Piancó, encravada no alto sertão da Paraíba. Na terra natal, Elba reencontra o pai - e se emociona quando seu João fala da mãe já falecida - e acompanha-se ao violão em Chão de Giz. Em outro cenário, na paradisíaca cidade de Troncoso (BA), o assunto versa sobre a espiritualidade da artista. Num terceiro pólo geográfico, a casa mantida pela cantora no Joá (RJ), entram em cena os depoimentos do filho Luã e dos convidados do show (Margareth Menezes, Geraldo Azevedo, Lenine e Gabriel O Pensador, entre outros). As imagens de harmonia familiar com as filhas adotivas e o marido Gaetano Lopes perderam atualidade porque, entre a captação das imagens e a edição propriamente dita do DVD, Elba se separou de Gaetano. Contudo, o filme - a rigor, um misto de documentário com cenas típicas de making of de show - enriquece um DVD que já seria interessante se tivesse se limitado a registrar o show Raízes e Antenas - Qual o Assunto que Mais lhe Interessa? - um dos mais bem-cuidados do vasto currículo de Elba nos palcos nativos.

Aberto pelo canto a capella de Toda Dor Passa, parceria de Tadeu Mathias com Bráulio Tavares, o roteiro agrega convidados na maioria dos 17 números (outros dois, Amplidão e o mix com Folia de Príncipe e Boi Cavalo de Tróia, são exibidos como bônus nos extras do DVD). A Trombonada, banda de sopros de Pernambuco, encorpa o instrumental de músicas como Ave Angelis Angelus e Estrela Miúda, o tema de João do Vale e Luiz Vieira que conta também com a intervenção vocal de Lenine, que, na seqüência, revive com Elba Miragem do Porto, a música de sua autoria gravada pela cantora numa época em que - como lembra o próprio Lenine - a discografia de Elba era uma das poucas janelas abertas (em alguns momentos, foi a única) para os compositores nordestinos que tentavam reconhecimento no eixo Rio-São Paulo.

Em encontro mais inusitado, Elba recebe o violonista Yamandu Costa para entoar Um Índio, sem que a união dê novo colorido à música de Caetano Veloso. Já com Margareth Menezes o dueto vivaz é feito no tom forrozeiro de Na Base da Chinela, número bastante arretado em que solam também o acordeonista Toninho Ferragutti e o maestro Spok, cujos metais em brasa de sua orquestra aumentam a temperatura já naturalmente quente dos frevos Banho de Cheiro e Frevo Mulher. Se acerta ao enfatizar sua espiritualidade em Conceição dos Coqueiros (Lula Queiroga), Elba erra ao dar andamento de xote a Gostoso Demais, diluindo a beleza da toada de Dominguinhos e Nando Cordel, entoada pela cantora em número dedicado a Marinês (1935 - 2007), pioneira voz feminina da música nordestina. Enfim, Raízes e Antenas é show à altura da história de Elba Ramalho. Pode não ter a exuberância de espetáculos mais teatrais da festiva intérprete, como Popular Brasileira (1990), mas representa injeção de ânimo e vigor numa carreira que andava prejudicada por conta de discos anêmicos, sem vida. Nada como uma volta (antenada) às raízes...

Créditos: Mauro Ferreira

terça-feira, 11 de novembro de 2008

"Grande Família", Elba Ramalho adota mais uma criança

É, Elba Ramalho parece estar se recuperando bem da separação de Gaetano Lops. Tanto que a cantora está pensando em aumentar a família. Ela já é mãe de Luan, do relacionamento com Maurício Mattar, e de Maria Esperança e Maria Clara, que adotou com o ex.

Agora, parece que quem está chegando por aí é Ana Paula. A estrela já havia entrado com a papelada, desde a época em que ainda estava casada com Gaetano. Porém, dessa vez a menina será adotada apenas por ela.

A revelação foi feita por Elba, durante entrevista, nesta terça-feira (11), no programa Hoje em Dia, da Record. A cantora tomou café ao lado dos apresentadores Britto Jr., Ana Hickmann, Edu Guedes e Chris Flores.

Simpática e solícita, a paraibana conversou sobre todos os assuntos propostos pelos apresentadores, inclusive sobre o assédio que sofre por parte da imprensa.

“Eu gostaria que eles (os fotógrafos) estivessem atrás de mim por causa de meus DVDs e shows. Mas, no momento, é a minha separação. Tento despitar e lidar com tudo isso, mas tem hora que incomoda, não posso negar”, revelou a cantora, que mantém ainda uma amizade com o ex, Gaetano Lops.

Elba explicou que não foi apenas a traição que acabou com o relacionamento, mas também um desgaste natural.

“Eu gosto das coisas certas, claras. Quero explicar a verdade, mas já estou aprendendo a ficar meio calada, guardando minhas coisas só para mim”.

A publicação das fotos do beijo, que deu no músico Cezinha do Acordeon, também foi citada por ela, que admite ter ficado chateada com a exposição.

“Como chovia muito aquele dia no Rio, não achei que os paparazzi fossem nos fotografar”.

Questionada se ainda estava saindo com o rapaz de 24 anos, Elba ficou vermelha e disse que não queria falar sobre o assunto.

“Meu coração está batendo forte”, disse ela, que não se incomoda com o fato de as pessoas falarem sobre se relacionar com homens mais novos, desde que não sejam preconceituosas.

“Me deixa triste o preconceito, a mentalidade pequena. Isso me deixa triste. Não respeitar a opinião do outro. Cada um vive do seu jeito. O livre arbítrio é algo tão sagrado...”, ressaltou.

Questionada sobre qual matéria a deixou chateada, ela contou de uma entrevista que deu há anos, em um congresso internacional sobre OVNIs em que afirmou terem deturpado suas respostas.

“Eu acredito muito em OVNIs, e eles me perguntaram se eu gostaria de ser abduzida. Falei que sim, que adoraria. Mas na publicação, colocaram que eu havia sido abduzida e colocaram um chip em mim”, lamentou.

Créditos: O Fuxico

Astros da MPB na inauguração.da Árvore de Natal da Bradesco

Será inaugurada, dia 29 de novembro, na Lagoa Rodrigo de Freitas /(Zona Sul do Rio de Janeiro) a 13ª Árvore de Natal da Bradesco Seguros e Previdência. O evento reunirá no palco grandes astros do cenário musical brasileiro, tais como Elba Ramalho, Roberta Sá, João Bosco e Turíbio Santos. Esses artistas serão acompanhados pela Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) e pelo Coral da Fundação Bradesco, sob a regência do maestro Marcos Arakaki, além da participação da cantora lírica Carol McDavit.

Créditos:CQCS

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Cineplace "vibra" ao som de Elba Ramalho

Luanda – A comunidade brasileira em Angola participou intensamente, nesta sexta-feira à noite, em Luanda, no primeiro dos dois espectáculos da cantora Elba Ramalho, um dos nomes sonantes da Música Popular Brasileira (MPB), que ofereceu aos compatriotas um "show" acústico e interativo.

Trazida a Luanda para animar as festividades da 5ª semana do Brasil em Angola, a artista que iniciou a vida artística como atriz de teatro, na década de 1970, desfilou em uma hora e 40 minutos 25 dos seus melhores temas, diante de mais de 300 espectadores, ávidos de soltar a voz ao som da cantora paraibana.

Ainda à entrada para o palco, a autora de "Dia Branco" sentiu o carinho de um público participativo, ao qual começou a animar, com samba no pé, ao balanço do tema "O que é o que é", de pronto alternado para "Morena de Angola".

"Boa noite. É uma honra voltar a este país, depois de tantos anos. Estive aqui nos anos 80, para participar do projeto Kalunga. Já voltei outras duas vezes e fico feliz por ver essa terra de novo", expressou, antes de interpretar "Gostoso de Mais".

Nesta altura, a platéia já participava do show, aplaudindo a loira da Paraíba, que procurou fazer um espetáculo interativo, com dança (samba), música e diálogo permanente com a platéia.

"É gostoso estar aqui com vocês", disse a cantora, antes de interpretar "Vida do Viajante" e de baixar a intensidade melódica "Neném", numa toada rítmica reggae. Nessa canção, a artista relembra os anos em que dava os primeiros passos na carreira.

Os temas a seguir mereceram igualmente aplausos. “Homem com H”, “Gabriela”, este tocado na linha melódica do forro nordestino, “Qui nem Jiló”, “Xodó”, temas que marcaram a primeira grande ovação da noite.

Empresários, diplomatas, homens de arte e pessoas anônimas de Angola e do Brasil "jogavam as mãos ao ar", em sinal de alegria, enquanto no palco, acompanhada de três instrumentistas, a cantora fazia o nobre papel de entreter a comunidade.

“Espumas ao Vento” é interpretado nesse clima de alegria, apesar da sua cadência melódica mais pausada. A mensagem é romântica e contagia o público, embora, desta vez, poucos soltam a voz para acompanhar a estrela da MPB. O clima parecia manter-se no tema “Lembranças de um Beijo” mas, ao fim da interpretação, as palmas saem.

Elba Ramalho encerrou a primeira parte da atuação com a música “A Natureza das Coisas” sem, jamais, deixar momentaneamente o palco para a habitual troca de vestuário. Ela refresca a garganta, numa curtíssima pausa, mas de pronto tudo recomeça.

“Que saudade de vocês. Adoro Angola”, diz a cantora, em meio de acordes do tema “Humbi Humbi”. Depois interpreta “Vem meu Amor”, “Xote das Meninas” e “Esperando na Janela” e “Saudade D’oce”.

O ritmo na platéia se mantém, com assobios e palmas cadenciadas. “Ciranda da Rosa Vermelha” reflete essa disposição do público, que espera a todo custo pela interpretação de “Frevo Mulher”, um dos maiores sucessos de Elba.

A cantora apercebe-se desse desejo mas, antes de ceder, canta outro grande tema popular “ De Volta pro meu Aconchego”, uma das músicas mais tocadas da trilha sonora da telenovela Roque Santeiro, exibida em Angola em 1986. Seguiu-se “Luar do Sertão”, “Dia Branco”, “Chão de Giz”, “O Meu Amor” e “Folhetim”, antes de apresentar a banda.

O “show” se aproxima do fim, mas Elba tem ainda tempo de explorar o seu lado cênico. A cantora põe de parte a guitarra acústica, deixa o palco e vai ao encontro da platéia, à qual mostra o seu jogo de sedução (…), preparando clima para a interpretação de “Banho de Cheiro”, “Frevo Mulher”, que levam os presentes à dança.

Os relógios assinalavam já 23:20, precisamente uma hora e 40 minutos depois do início do espetáculo, que se encerra em alta, com samba no pé vindo do palco, na pessoa da cantora, que contagiou compatriotas de vários estratos sociais.

Depois de Elba Ramalho, houve ainda espaço para a banda Azuada mostrar o seu repertório. Liderada pela vocalista Verusca Mónaco, o grupo interpretou 23 temas e também mereceu ovação do público, embora bem menos que Elba Ramalho.

Crédistos: Portal Angop

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Elba Ramalho antenada com as raízes

Rio - No ano passado, Elba Ramalho lançou um dos grandes títulos de sua discografia. Embora não tenha tido a repercussão merecida, sobretudo por conta da distribuição deficiente, ‘Qual o Assunto que Mais lhe Interessa?’ foi CD antenado que gerou show pautado por sonoridades contemporâneas.

O registro ao vivo do espetáculo está sendo editado em DVD apropriadamente intitulado ‘Raízes e Antenas’. A intérprete captou sons modernos para realçar as origens nordestinas. E um documentário de 44 minutos, exibido separadamente do show, flagra Elba antenada com suas raízes.

Enquanto prepara o CD comemorativo de seus 30 anos de carreira, em reencontro com Mazzola (produtor dos discos de seu auge comercial, vivido nos anos 80), Elba revisa sua trajetória no documentário (misto de filme e ‘making of’ do espetáculo captado em maio) que a leva de volta à Conceição do Piancó, cidade enraizada no alto sertão paraibano. Lá, Elba reencontra familiares e revê o pai, já nonagenário, em cenas pungentes.

Mesmo distante da exuberância de espetáculos anteriores da cantora, como ‘Popular Brasileira’ (1990), o show ‘Raízes e Antenas’ é um dos melhores desta artista vocacionada para os palcos, inclusive pelas habilidades dramáticas. No DVD, o show resulta especialmente interessante pela presença de convidados realmente especiais. Os metais em brasa da Spok Frevo Orquestra turbinam hits como ‘Banho de Cheiro’.

A Trombonada, grupo de Recife, enriquece a cena em números como ‘Estrela Miúda’, no qual também figura Lenine. Já Margareth Menezes dá banho de vivacidade no clima forrozeiro de ‘Na Base da Chinela’ enquanto o violonista Yamandu Costa — cuja mãe imitava o canto agudo de Elba, como relata o músico no filme — reafirma seu virtuosismo em ‘Um Índio’, música de Caetano Veloso. Há ainda o rap de Gabriel o Pensador em ‘Tempos Quase Modernos’, outro momento em que Elba se revela antenada com os sons do mundo atual sem se desvincular de suas raízes. Tomara o próximo disco capte o vigor desse momento interessante da artista.

Créditos: Mauro Ferreira

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Elba participa do Teleton 2008

A 11ª edição do "Teleton" acontece nos dias 7 e 8 de novembro, com um formato renovado e mais de 24 horas de atrações no ar. Após os shows no auditório do Ibirapuera na noite de sexta, nos estúdios do SBT, o programa contará com a presença de artistas brasileiros que farão parte de quadros de entretenimento e shows musicais.
Entre as atrações já confirmadas estão artistas consagrados como Paralamas do Sucesso, Paula Toller, Simone, Zélia Duncan, Dudu Nobre, Daniel, Wanessa Camargo, Kelly Key, Alexandre Pires, Victor e Léo e Elba Ramalho.
O casting do SBT também estará em peso envolvido com o projeto, entre eles os jurados do programa "Astros", Thomas Roth e Carlos Miranda.

Créditos: Natelinha

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Elba faz temporada em São Paulo, para lançamento do DVD Raízes e Antenas

A cantora Elba Ramalho lança o DVD "Raízes e antenas"
(selo Ramax e distribuição Brazilmúsica!) – com
patrocínio do Bradesco Prime e da TIM, em temporada de
duas semanas no Teatro FECAP, em São Paulo. Os shows
serão de sexta a domingo, nos dias 14 a 16 e 21 a 23 de
novembro. Elba será acompanhada pelos músicos Marcos
Arcanjo (guitarra e violão), Cezar Silveira (acordeão),
Tostão Queiroga (bateria), Fofão (contra-baixo) e Anjo
Caldas (percussão).
O repertório mescla composições da atual fase da
artista, com canções de seu último CD "Qual o assunto
que mais lhe interessa", sucessos da carreira - que
projetaram a cantora entre os grandes nomes da MPB - e
músicas nunca antes interpretadas por Elba Ramalho,
como "Um Índio", de Caetano Veloso. Do álbum lançado no
final de 2007, com o qual Elba rodou o país em turnê e
pelo qual concorre ao Grammy Latino 2008, a cantora
pincelou a ciranda "Gaiola da saudade", de Maciel Salu
e Jam da Silva, pontuada por timbres eletrônicos. A
canção abre o show, que segue com "A natureza das
coisas", de Accioly Neto, uma das faixas do último
álbum mais executadas nas rádios.
Elba emenda no xote “Noite Severina”, também do
repertório mais recente e emoldurada por groovies
eletrônicos que atualizam o gênero nordestino. Na
seqüência, a intérprete passeia pelos ritmos
nordestinos, em canções que se tornaram marcos na sua
voz, como “Saudade d’ocê”, “Vida de Viajante” e “Neném
Mulher”. Ainda há espaço para os clássicos Ciranda da
Rosa Vermelha, do amigo Alceu Valença, Bate Coração e
Base da Chinela. O forró, ritmo sempre privilegiado por
Elba, ganha destaque com o pout-pourri de “Eu só quero
um xodó” e “Qui nem jiló”.
No momento mais introspectivo da apresentação, Elba
Ramalho interpreta "De volta pro aconchego", que fez
parte da trilha sonora de Roque Santeiro, e “Luar do
Sertão”. Em seguida, “Chão de Giz”, do parceiro fiel Zé
Ramalho, e “O meu amor”, “Palavra de Mulher” e
“Folhetim”, compostas nas décadas de 70-80 por Chico
Buarque para a peça e o filme "A ópera do malandro". De
Queiroga, Elba acrescenta a poética "Conceição dos
coqueiros", composta em parceria com Lulu Oliveira e
Alexandre Bicudo. A canção retrata a procissão de Nossa
Senhora da Conceição e, ao final, é acrescida de um
trecho de "Ave Maria".
Composta por Roberto Mendes e Capinam, "Tempos quase
modernos (Qual o assunto que mais lhe interessa?)",
faixa-síntese do álbum, tem interpretação contundente,
em versos de forte crítica social. Ainda no roteiro,
"Amplidão", canção de Chico César, gravada por Elba
para a trilha sonora da novela "Páginas da vida", e “As
Forças da Natureza”, composta pela dupla João Nogueira
e Paulo César Pinheiro.
Não faltam também sucessos populares, como "os frevos
"Banho de cheiro" e "Frevo mulher", que garantem o
final apoteótico que popularizaram os shows da cantora.

SERVIÇO:
Gênero Show - Musical
Classificação Maiores de 14 anos
Local Teatro Fecap - Av. Liberdade, 532
Liberdade - São Paulo - SP
Temporada De 14 de Novembro até 23 de Novembro.
Horários Sexta e Sábado às 21h00 e Domingo às 19h00.
Duração Aproximadamente 90 minutos.
Preço R$ 60,00

Informações Adicionais Desconto de 50% para aposentados, maiores de 60 anos, estudantes, professores da rede pública estadual, e deficientes físicos.
No caso de aquisição de meias entradas na bilheteria, é indispensável a comprovação do benefício no ato da compra e também na entrada da sala.

ATENÇÃO
Compre seu ingresso com os meios de pagamento Bradesco (cartão de crédito e débito, ou cheque) e ganhe um DVD da Elba Ramalho no dia do show. Para retirá-lo, basta se dirigir à recepção do Teatro Fecap com seu ingresso, RG e identificação de cliente Bradesco.
(DVDS EM NUMERO LIMITADO PROMOÇÃO ENQUANTO DURAREM OS ESTOQUES)


Créditos: Compre Ingressos

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Elba Ramalho sonha em construir uma escola de música no Sertão

Vitoriosa. Esse é o adjetivo que retrata a história da cantora paraibana que mais se destaca no cenário artístico nacional e viaja pelo mundo inteiro com a cultura nordestina arraigada nos seus valores e sonhos. Elba Ramalho, que nasceu em Conceição, Sertão paraibano, chegou ao Rio de Janeiro, passou fome e hoje, com 35 anos de carreira, guarda na sua história as conquistas mais desejadas por qualquer artista brasileiro. Ela esteve na Paraíba e despertou emoções e aplausos com o show do seu novo disco, o primeiro independente, ‘Qual o assunto que mais lhe interessa?’, bem como afirmou que seu maior sonho é construir uma escola de música na sua cidade natal, Conceição.Ela contou que tem os pés fincados nas suas raízes. “Os meus pés nunca saíram daqui. Até porque eu tenho um pai de 91 anos que mora no Sertão e toda a minha história, a minha representatividade como artista que passeia pelo mundo todo, é a partir do xaxado, do xote, do baião que canto, e do meu sotaque, que mesmo que eu fale com um jeitinho carioca, pois são 35 anos morando no Rio de Janeiro, na hora da rapadura é ‘traga um pedaço que eu quero comer!’. A Paraíba está sempre presente no meu coração”, destacou.Sobre a vontade que muitos paraibanos têm de ver a Elba mais presente em projetos no Estado, ela disse que seu maior sonho na atualidade é construir uma escola de música aqui. “Eu gostaria de fazer uma escola de música na minha terra natal, Conceição. Estou lutando para que isso aconteça. A distância é que dificulta, eu morar no Rio de Janeiro e ficar com elos em Conceição, mas não vou sossegar enquanto não realizar esse sonho de abrir a escola lá e quem sabe em outros lugares”, declarou. Ela disse que está sempre à disposição. “Nunca ninguém me chamou para fazer um show beneficente ou dar uma palestra sobre qualquer tipo de necessidade social ou cultural que eu não fosse. Minha questão toda são filhos, tempo e essa loucura que é a nossa vida”, apontou.

Créditos: Jornal da Paraíba

Elba Ramalho está na programação da “Semana do Brasil” em Angola

A cantora brasileira Elba Ramalho é uma das convidadas para o “Cartaz Cultural da Semana do Brasil” em Angola, a realizar-se de 4 a 15 de Novembro, no âmbito das festividades da independência deste país sul-americano.Segundo fonte da organização, que avançou o facto ontem à Angop, a actuação da artista brasileira está marcada para os dias sete e oito no CinePlace, actividade que contará igualmente com os préstimos da Banda de Axé Azuada.A semana é uma promoção da Associação dos Empresários e Executivos Brasileiros em Angola (Aebran), com o apoio da Embaixada do Brasil e inclui, na sua programação, diversos eventos sócio-culturais e económicos que servirão para aproximar ainda mais as duas nações irmãs.O evento, que acontece normalmente em Setembro, no quadro das celebrações do dia da independência do Brasil, que se assinala a sete do mês em referência, realiza-se apenas em Novembro devido as eleições legislativas angolanas. A cantora iniciou a sua carreira profissional tocando bateria no conjunto “As Brasas”, formado somente por mulheres em 1968, ano em que também frequentava as faculdades de Economia e Sociologia.Em 1978 participou na montagem da peça “A Ópera do Malandro”, de Chico Buarque. A sua interpretação lhe valeu prémios e o seu primeiro contrato como cantora, com a gravadora CBS.Os discos se seguiam a cada ano, juntamente com espectáculos que cada vez mais marcavam a sua presença única no palco. O seu mais recente disco dá pelo título de “Qual o assunto que mais lhe interessa?”. A crítica, entre elogios, afirma que este é um dos seus melhores trabalhos, reunindo vários compositores destacados do Brasil.

Créditos: Jornal de Angola