terça-feira, 29 de abril de 2008

Momento paparazzo

Elba Ramalho circula pelo Leblon na véspera de sair em turnê, cantora vai se apresentar pelo interior de São Paulo com seu novo CD, "Qual o Assunto que Mais lhe Interessa"


Elba circulou pelo Leblon, no Rio, na tarde desta segunda-feira, 28. Ela inicia esta semana uma turnê pelo interior de São Paulo. O primeiro show da cantora vai ser na terça-feira, 29, em Bauru. Elba vai percorrer nove cidades paulistas se apresentando com o show de seu último disco, “Qual o Assunto que Mais lhe Interessa”. O novo CD celebra os 29 anos de carreira da paraibana e, graças a ele, Elba foi indicada a duas categorias no Prêmio Tim, que acontece dia 28 de maio no Teatro Municipal, no Rio. Ela concorre nas categorias de melhor cantora regional e disco regional.


Fonte: Globo.com

Prêmio TIM 2008


Acaba de ser divulgada a lista dos concorrentes ao Prêmio TIM de Música deste ano, para nossa alegria Elba concorre em duas categorias e também nos Finalistas Especias na categoria voto popular, reconhecimento mais do que merecido pelo excelente CD lançado no final de 2007 o irretocável, "Qual o Assunto Que Mais Lhe Interessa?".

As indicações e os respectivos concorrentes de cada categoria:

CATEGORIA REGIONAL – melhor disco
Disco/ Artista/ Produtores/ Gravadora
Qual o Assunto Que Mais Lhe Interessa?/ Elba Ramalho/ Lula Queiroga, Tostão Q. e Yuri Q./ Brasil Música.
Os Cocos/ Grupo de Coco Ouricuri/ André Salles Coelho e Tereza Moura./ Independente.
Toda Vez Que Eu Dou Um Passo o Mundo Sai.../ Siba e a Fuloresta/ Beto V. e Siba/ Ambulante Discos.

CATEGORIA REGIONAL – melhor cantora
Artista/ Disco/ Gravadora
Elba Ramalho/ Qual o Assunto Que Mais Lhe Interessa?/ Brasil Música.
Ivete Sangalo/ Ao Vivo no Maracanã/ Universal.
Letícia Tuí/ Sambaião/ Salada Records.

CATEGORIA VOTO POPULAR – cantora
Cantora/ Gravadora
Alcione/ Indie Rcordes
Elba Ramalho/ Brasil Música
Elza Soares/ Biscoito Fino
Fabiana Cozza/ Gravadora Eldorado
Fafá de Belém/ Emi
Fernanda Takai/ Deckdisc
Gal Costa/ Lgk Music
Ivete Sangalo/ Universal
Letícia Tuí/ Saladesom Records
Luiza Possi/ Lgk Music
Márcia Castro/ Independente
Maria Bethânia/ Biscoito Fino
Marina Elali/ Som Livre
Nana Caymmi/ Som Livre
Vanessa da Mata/ Sony/BMG

Obs: O Prêmio TIM será dia 28 de Maio, e este ano estará homenageando o mestre Dominguinhos.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Elba Maria Nunes Ramalho

Santa Cruz do Capibaribe-PE Julho de 1998


A 17 de agosto de 1951 nasceria a protagonista de uma história de batalhas e vitórias...
De uma pequena cidade da Paraíba uma jovem levanta-se para ser diferente de tudo o que seu povo conhecia ou estava acostumado. Sua vivacidade seria um dos dons que a levaria a um novo futuro.
Os sons que saiam dos violões, as melodias que brotavam dos corações de seus compositores começaram a encantar a Elba. Muito além daquela aparência brejeira existia uma estrela, uma voz que clamava por notas musicais e instrumentos e que prometia levar ao país um jeito novo de ser nordeste...
Cantar as belezas, tragédias, lutas de uma região pouco conhecida como o coração ou de seu nordeste de encantos e desencontros políticos, isso era mostrar a tantos quantos necessários que esse chão seco faz correr nas veias de seus filhos e sangue da determinação, da peleja, das festividades, dos verdadeiros São Joãos. E esse mesmo sangue que irriga a alma de Elba e de onde vem também sua determinação por vencer.
Mas a vida não é feita somente de sonhos, devemos torná-los reais na medida do possível e isso ela vem realizando. O vôo de um pássaro é sinal de liberdade e ela queria algo além dos cantos da cidadezinha natal...
Agora no Rio de Janeiro o Cristo Redentor a esperava de braços abertos e a sua volta uma cidade que precisava e pedia para ser “descoberta”, mas esse mesmo Cristo sussurra baixinho ao seu ouvido que para se cumprir uma missão ela teria de estar de braços abertos para as alegrias e dificuldades que a nova vida lhe proporcionaria, jamais cruzando seus braços por simples comodismo, afinal Ele morreu de braços abertos...
O preconceito por ser nordestina foi superado também através da canção bem como os comentários sobre sua beleza exótica, as pessoas não se conheciam tanto como lá na Paraíba, a vida era tão difícil quanto na seca de seu estado, mas ela sabia que podia vencer...
Seu primeiro disco era a promessa de que ela viria pra ficar, mesmo a critica e fazia consciente de que seu trabalho sempre deveria se aprimorar com o tempo começou a fazer amigos, conquistando espaço no coração de uma família musical, nessa família encontramos Zé Ramalho e muitos outros companheiros conterrâneos, todos tendo em comum a migração de seu estado para lutar por algo melhor e percorrer a sua estrada. Elba agora possuía outro ponto de apoio na vida: a fidelidade e a amizade de seus companheiros.
Capim do Vale, Elba, Alegria e os anos passam, vem as parcerias musicais e amizade com pessoas especiais como Lenine, Luiz Gonzaga e outros. Quem não conhecia a força da mulher nordestina, agora sabia que elas eram mulheres determinadas e animadas como Elba.
Aquelas cabelos rebeldes eram a marca de uma voz possante, capaz de levar as lágrimas em uma melodia romântica ou extasiar ao som do bom forró, ela sabe dar vida as canções. Em cada paisagem de fundo de seus discos há algo impossível de não se notar: a transparecia de sua alma de menina com a sensualidade de uma encantadora mulher. Viria Coração Brasileiro, Do Jeito Que a Gente Gosta, Fogo na Mistura e muito mais...
A natureza lhe agraciou com sua voz e a consciência de que sempre é preciso crescer, aprender com as falhas e ser humilde verdadeiramente para admiti-las.
Em sua vida também conheceu amores e desamores, quando sentiu-se preparada a natureza mais uma vez lhe deu um presente mais do que especial: a graça de ser mãe. Luã já podia sentir a energia que a mãe possuía antes de nascer, pois não parou de fazer shows durante a gestação. Era a vida gerando outra de modo admirável, saber viver cada momento com dignidade, serenidade e encanto.
A aprimoração da voz e das músicas isso é bem o estilo de Elba, com ela também seus fãs, inúmeros admiradores e que são apoio fundamental a todo e qualquer artista. Ela lança também nos anos de 89, 90, 91 e 92, fazendo um pedido quase que infantil no disco de 94, Devora-me e mais uma vez os fãs com prazer aceitam tao convite de renovar mais uma vez a fidelidade para com sua “estrela”.
Com sua voz forte e cativante ela assimilou as dificuldades da vida e as devolveu em forma de inesquecíveis canções, isso é saber dar a volta por cima...
Daquela pequena janela materna, de onde via a vida passar quase despercebida, Elba abriu as portas ao mundo e decidiu ir além dos horizontes. Mas ela não esqueceu de sua gente e de suas raízes, sendo fiel como todo nordestino é na dificuldade ou não.
Com fã clube espalhado por todo o país, ela soube a pouco que o pai era pernambucano e seu carisma por esse estado aumentou, também é aqui em Caruaru que se encontra um de seus maiores fã clubes e isso prova a simpatia vai além de suas canções...
As fotos contidas no encarte do Cd Baioque, mostra que ela esta mais em paz do que nunca, vem se dedicando a meditação e já fez experiências fascinantes nesse aspecto. A vida não para, vai um amor vem outro, na vida dela não foi diferente. Só que agora não era um namorico, mas é algo bem mais profundo e ela mais do que ninguém merece. O nome de sua alma gêmea é Gaetano, não se importa com as criticas em relação a diferença de idade entre os dois, pois a vida é curta e perder tempo com preconceitos tolos é bobagem...
Alguém que saiu da Paraíba para conquistar o mundo pela voz, desvendou parte dos segredos da vida, aberta a criticas, encantadora, determinada... isso e muito mais corre em suas veias, arrancando suspiros e alegrias de seus fãs, ela é uma musa inspiradora e não está nessa vida como mera espectadora, mas vem fazendo sua história, cumprindo a sua missão.
Com palavras não é fácil definir o fenômeno, a exuberância e leveza que é a pessoa de ELBA RAMALHO.

Zuleica L. Marcolino.


Texto escrito pela delicada visão de uma grande amiga paulistana de sangue e pernambucana de coração, que não é fã de Elba assim como eu sou, mais é apaixonada pelo nordeste, pelo seu povo e cultura, ela me ajudou a realizar um grande sonho, o de conhecer pessoalmente minha estrela, há exatos dez anos atrás começávamos um trabalho feito com muita paciência, determinação e acima de tudo muito carinho, para presentear Elba de uma forma no mínimo diferente, fizemos uma carta com “150 metros” e “22 mil EU TE AMO”, escritos um a um!

No final tudo valeu a pena, nossas noitadas de dedicação e madrugada adentro os cafés feitos por minha mãe com sua gentileza e incentivo permanente, ao som de Baioque, e a espera do novo Cd daquele ano o Flor da Paraíba, que ainda chegamos a ouvir inúmeras vezes, antes de concluir nossa tarefa. Agradecer o que ela fez por mim naquele ano era pouco, e nunca vou esquecer sua amizade sempre presente e pronta pra ajudar independente de qualquer coisa, nem mesmo a distância vai apagar de nossas memórias os bons momentos que passamos juntos, naquele e em outros momentos de nossas vidas, apesar da distância que hoje nos encontramos nunca te esqueço, te adoro.

A minha irmã Zú.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Elba Ramalho: vítima de virose e não de dengue.


No próximo dia 29, Elba Ramalho começa a turnê pelo interior de São Paulo do seu mais recente disco, "Qual o Assunto Que Mais Lhe Interessa?", que foi lançado no final de 2007. O primeiro show acontece na cidade de Bauru.

A cantora, que mora no Rio, passou por um susto esta semana quando pegou uma virose. Houve suspeita de dengue e o caso chegou a virar notícia na imprensa. O resultado para a doença, porém, deu negativo e Elba está pronta para pegar a estrada.

Fonte: Globo.com

quinta-feira, 17 de abril de 2008

O Show: Baioque


Elba Ramalho estreou no dia 08 de Agosto de 1997 no Canecão (Rio de Janeiro), um dos seus mais belos shows o ''Baioque''. O espetáculo teve como base o CD homônimo, lançado no mesmo ano pela cantora, que ultrapassou a marca das 200 mil cópias, confirmando a boa fase de seu antecessor Leão do Norte (1996) .
Sob a competente direção de Jorge Fernando, o show explorou o lado circense e teatral da cantora, com números de acrobacias e mágicas e cenário colorido, que lembrava o picadeiro de um circo. ''Baioque'', título de uma composição de Chico Buarque, teve em torno de 23 músicas e duração de uma hora e meia. Elba cantou, além de músicas do CD, sucessos de sua carreira. O show rico em detalhes circenses, não chegou a faturar prêmios mais teve grande sucesso de público e crítica, ela realizou duas apresentações em Dezembro de 97 fora do Brasil, uma em Miami e outra em Pompano Beach, detalhe: as duas apresentações foram completamente lotadas. A Paraibana mais internacional que já se teve conhecimento, deixou claro ao gravar a música “Baioque” para que veio:
"Nem quero saber como se dança o baião/eu quero é ligar, eu quero um lugar/no sol de Ipanema, cinema e televisão." Chico Buarque.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Release: Baioque (11 Anos)


Está certo que o habitat natural de Elba Ramalho é o palco. Ela já sabia disso, quando via os reisados nos terreiros da família no sertão do Piancó, Paraíba do Norte. Basta ver a menina franzina ganhando três metros de altura e acompanhar o raio da faísca de seu olhar refletindo o refletor. A última vez em que a vi assim tão confortável na própria pele postiça foi no show O Grande Encontro. Ela usava uma estrela na testa. Ou era a estrela que usava a testa dela, sei lá. Elba é isso: arroz de festa, quibe de quermesse - nasceu para ser notada, a exibida. Sendo abelha, o palco é a colméia; sendo a rainha, o trono é o palco. Seus pés pisam o tablado com a intimidade difícil de se conseguir até numa alcova: muitas vezes vestida, ela está sempre nua; os sapatos que usa são ilusões de couro, pois no palco ela é toda vez a cantora descalça, e sem meias, vejam bem.
Pois foi do palco que ouvi a notícia de que Baioque - o disco, como se dizia no meu tempo (ou era LP?) ou o CD, como se diz hoje - estava em estado de gestação. Elba cantou S. O. S. e, de repente, eu descobri que Raul Seixas, o profeta do Apocalipse, mesmo tendo andado de carona no disco voador, nunca havia deixado o sertão da Bahia (e ainda está lá, eu juro), podendo ser, como certamente será, um artista de sucesso nas festas juninas da Campina Grande, que ela e eu tanto amamos.
Ao ouvir o disco - o demo, esta gíria tecnológica, que lembra nosso medo ancestral do inferno -, avançando com cuidado entre surpresas e lembranças, vi-me diante da prova de que o teatro brasileiro perdeu uma atriz jeitosa, quando ela deixou a Ópera do Malandro. E, ao contrário do que previam os maus profetas (entre estes não estava, certamente, o Raulzito, mas, para cúmulo dos pecados, o autor destas mal traçadas linhas, sim), a canção popular ganhou uma voz definida e assumida. O lançamento de Elba Ramalho é o de sua maturidade. No palco, reina a cantriz. No CD (eu quase escrevia vinil), impera a cantora, a imperadora, capaz de retomar um sucesso antigo como a canção-título (de seu amigo Chico Buarque) e interpretá-la de um jeito novo e, mais do que novo, seu.
Do capítulo das lembranças consta a fortíssima Vila do Sossego, de Zé Avohai Ramalho Neto. Lembro-me de Elba no palco do Teatro São Pedro, na Barra Funda, em São Paulo, cantando no coro no show de lançamento daquele estrondoso sucesso do compadre nosso e primo dela. Tanto tempo faz. Melhor não contar, para não entregar nossa idade, parelha. Consta também Paralelas, de outro amigo comum, o "violétrico" cearense Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes. Bel escreveu a canção num tempo de dureza e a rejeitava, talvez por considerá-la piegas, mas ela foi sucesso com Vanusa e será de novo com Elba. Porque merece: ao contrário do que pensava o próprio autor, é uma linda página de nosso cancioneiro popular (esta foi caprichada, hein?).
Ednardo, que com Rodger Rogério e Teti, era do Pessoal do Ceará, fez Pavão Mysteriozo também como não quisesse nada, até estourar como faixa da trilha sonora da novela global Saramandaia. A canção, que se encerra com um verso antológico de final de romance de cordel - "eles são muitos, mas não podem voar" -, recebeu uma roupagem solene, comme il faut. Elba, craque em escolher repertório, também sabe, muito bem, encontrar o arranjador certo para a canção bem feita-e-eleita.
Como Baioque, Os Argonautas, de Caetano Veloso, e Vamos Fugir, de Gilberto Gil e Liminha, entram no capítulo extra dos autores da veneração da cantora, que se enturmou na turma certa, quando pulou das tábuas do palco para o bico do laser (eu quase escrevia agulha, gente!). O repertório já dá uma idéia de antologia, que me parece ser a pretensão (no bom sentido da palavra, pessoal) da obra, como ela foi concebida. Geraldinho Azevedo comparece com Tambor do Mundo, só porque não poderia faltar, assim como Alceu Valença, o clown do maracatu, que é parceiro de Geraldinho, mas desta vez preferiu ficar sócio do povo brasileiro (sua Ciranda da Rosa Vermelha é adaptada do foclore).
No capítulo das surpresas, melhor dizendo, da curiosidade, que se opõe à memória, pero no mucho, a Elba, aquela do estúdio, ainda nos brinda com Lenine, que é parceiro de nosso irmão Bráulio Tavares, mas compôs mesmo Relampiano (que dá o toque social do acervo) foi com Paulinho Moska, que está entrando na moda (com todos os méritos, diga-se). Este é ainda o caso de A Música do Nosso Amor, de Saul Barbosa e Jorge Pontual. Antes de subir de volta ao palco, com seus chinelos e seus balangandans, a imperatriz do separatismo nordestino ataca de Zanzibar, escrita por Armandinho e Fausto Nilo.
De volta ao palco-alcova, ela reserva duas faixas para medleys. Uma é de xotes, que ela aprendeu a cantar vendo as umbigadas de Almira em Jackson de todos os Pandeiros. Dominguinhos e Abel Silva comparecem ao forró com Quando Chega o Verão; Pedrinho e Primo, com Até Mais Vê; e Assisão, com a deliciosa, impagável, Pequenininha, própria para ser dançada no Parque do Povo, às margens do vazio Açude Novo, lá na Rainha da Borborema.
E o palco se engalana nos frevos Eu Também Quero Beijar (de Pepeu Moraes Moreira e Fausto Nilo); Chão da Praça (de Moraes Moreira e Fautos Nilo) e a irresistível Gemedeira (o poema certo de Zé Carlos Capinam para a melodia endiabrada de Robertinho do Recife).
O que dizer? Ô, dá-lhe Elba! Olê, olê, olá. E mais: se você, como eu, pensava que a porta da alcova de Elba dá apenas para o palco iluminado, saiba que ela já freqüenta a penumbra dos estúdios de gravação sem maquiagem, como se escovasse os dentes no banheiro de sua mais indevassável intimidade. Se duvidar, ouça Baioque. Ou então me desafie para um duelo a faca-peixeira, que eu vou convidar Zeca Tirbutina de madrinha.

José Nêumanne Pinto
Lançamento do Cd: Maio de 1997, música de trabalho, Ciranda da Rosa Vermelha.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Tá chegando!


Próximo ao lançamento do DVD, coloco aqui um ótimo momento da gravação, a participação especial de Gabriel o Pensador, na música que também deu nome ao novo CD de Elba “Qual o Assunto Que Mais Lhe Interessa?”, gravado em Maio de 2007 no Auditório do Ibirapuera, em São Paulo.

Agenda Abril


Data: Domingo 27 de Abril
Show: Show Elba (Rádio Eldorado FM)
Horário: 12h
Cidade: São Paulo
Estado: SP
Local: Shopping Anália Franco


Data: Quarta-feira 30 de Abril
Show: Show Elba (Teatro Coliseu)
Horário: 21h
Cidade: Santos
Estado: SP
Local: Rua Amador Bueno, 237 - Centro
Créditos Site Oficial: Elba Ramalho

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Novidades sobre o aguardado DVD, "Raízes e Antenas"

Enfim, foi divulgada a capa do novo DVD “Raízes e Antenas” (prevaleceu o titulo pensado no incío) , a foto escolhida está belíssima e o projeto gráfico um show a parte, o lançamento está próximo, segundo o splash screen que está sendo exibido no site oficial.

sábado, 5 de abril de 2008

Ópera do Malandro (O Filme - 1985)


Com Ruy Guerra na gravação do filme "Ópera do Malandro"

Já consagrada como cantora na década de 80, Elba foi convidada para integrar o elenco do filme “Ópera do Malandro” inspirado na peça de Chico Buarque, que ela também havia participado encerrando sua participação no teatro, para logo em seguida estrear no mercado fonográfico, a própria Elba diz que Chico convidou-a por pura gentileza, e jura ter se esforçado para dar o melhor de si nas gravações, contracenou ao lado de atores experientes, como Ney Latorraca, Cláudia Ohana, e Edson Celulari. Foi um grande momento na carreira de Elba, o DVD da Ópera pode ser encontrado pela internet em alguns sites especializados, e também o CD contendo a trilha sonora original do filme, produtos essenciais para todo fã e colecionar.

Uma cena impagável do filme é o duelo entre Elba e Cláudia Ohana, pelo malandro Max, abaixo o vídeo da música “O Meu Amor”, um clássico da obra de Chico Buarque.


A força da "cantriz"


Com Cacá Roset em "Teatro Ornitorrinco Canta Brecht & Weill".

Então tá. Eu tenho que admitir - teatro é mais ou menos como sexo:
É bom... até quando é ruim.

Kurt Weill

sexta-feira, 4 de abril de 2008

O reconhecimento de um Mestre

A sexta edição do Prêmio Tim de Música no próximo dia 28 de Maio, será marcada pela escolha do homenageado deste ano o Pernambucano Dominguinhos, nascido na cidade de Garanhuns, começou cedo a tomar gosto pela música e logo se tornou parceiro de Luiz Gonzaga o nosso “Rei do Baião” em inúmeros sucessos, mais tarde veio a consolidar uma forte amizade com Elba Ramalho, que acabou dando voz e “vida” a músicas suas que se tornaram grandes sucessos, como De Volta Pro Aconchego, Vem Ficar Comigo, Retrato Da Vida, Gostoso Demais, entre tantas outras. Em 2005 Elba resolveu unir o útil ao agradável e convidou Dominguinhos para gravar junto com ela o belo disco “Elba Ramalho e Dominguinhos” que foi muito elogiado pela crítica e acima de tudo pela justa homenagem, prestada por quem tão bem interpretou suas composições ao longo dos anos, em 2006 veio o reconhecimento definitivo do trabalho bem elaborado no disco, com três indicações ao Prêmio Tim de Música, a dupla conquistou duas das premiações que concorreram nas categorias, Canção com “Rio de Sonhos” de Dominguinhos e Wally Bianchi, e na categoria Regional como “Melhor Dupla”.

O celebrado encontro da dupla, ainda foi marcado por uma série de shows, realizado em diversas cidades do país, restou apenas uma frustração do belo projeto, a gravação de um DVD, que não foi concretizada, por motivos que não foram totalmente esclarecidos até hoje, resta apenas para quem assistiu ao o show, guardar pra sempre o momento na memória, e para quem não teve a oportunidade de ver só basta torcer, para que um dia eles voltem a excursionar novamente Brasil a fora. Deixo aqui os meus parabéns ao mestre Dominguinhos, por nos presentear ao longo dos seus quase 60 anos de carreira, com canções tão belas que enchem nossos corações de felicidade.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Qual o Assunto Que Mais “nos” Interessa?

No momento sem sombra de dúvidas, é o tão aguardado lançamento do DVD “Raízes e Antenas”(titulo ainda não oficial), gravado em Maio de 2007 no auditório do Ibirapuera na cidade de São Paulo, sabe-se apenas que um dos motivos do atraso seria a não autorização de uma das canções, que por acaso é uma das mais belas já gravadas por Elba, “Canção da Despedida” dos compositores Geraldo Azevedo e Geraldo Vandré.

Quem teve a oportunidade de assistir ao espetáculo para a gravação do DVD em Maio de 2007, diz ter presenciado um dos momentos mais emocionantes do show, na bela interpretação dada por Elba e por seu velho amigo e parceiro Geraldo Azevedo, agora só nos resta lamentar a atitude do Geraldo Vandré, por não ter liberado o registro para o DVD, pois com certeza seria uma ótima oportunidade, para todos que admiram o trabalho de Elba, ter registrado para sempre esse encontro e esta “Canção” na memória e no coração. O talento do G. Vandré é indiscutível, mais parece que ele quer mesmo ser esquecido e viver no anonimato.

Obs: A previsão para o lançamento do novo DVD de Elba, é para este mês de Abril.


A Canção da Despedida não terá seu registro no DVD, e isso é fato. Mais ninguém proibiu Elba de interpretá-la, e como é bom saber disso, apensar de tudo ela não vai parar de cantá-la, por motivos “óbvios” uma pessoa menos espiritualizada certamente não iria nem querer mais ouvir falar o nome desta canção. Para todos aqueles que como eu gostam muito dessa música, segue abaixo o vídeo da bela interpretação, gravado no dia 18/03/2008 durante o show realizado no Teatro Sesc Ginástico, do Rio de Janeiro.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

A chegada


Com Madame Satã e o "Grupo Chegança" em "Lampião no Inferno"

Veio uma diaba moça
com a calçola de meia
puxou a vara da cerca
dizendo: a coisa está feia
hoje o negócio se dana!
E gritou: êta baiana
agora a ripa vadeia!

José Pacheco

O início


Em "Morte e Vida Severina" sob direção de Elisabeth Marinheiro - Campina Grande - 1973

Mas, para que me conheçam
melhor Vossas Senhorias
e melhor possam seguir
a história de minha vida,
passo a ser o Severino
que em vossa presença emigra.

João Cabral de Melo Neto

A pequena "grande Elba"


Elba, a menininha espevitada: paixão pelo teatro e preocupação para os pais.

Desde menina
Caprichosa e nordestina
Que eu sabia, a minha sina
Era no Rio vir morar

Tom Jobim/Chico Buarque