quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Elba Ramalho vira vendedora de butique por um dia
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Momento paparazzo
Cantora e Gaetano Lopes escolheram um restaurante em um badalado bairro carioca
Elba Ramalho, de 57 anos, jantou com o marido, Gaetano Lopes, no restaurante Quadrucci, no badalado bairro Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Juntos há mais de 10 anos, a cantora e o empresário de 31 anos se casaram no religioso em janeiro. Eles já eram marido e mulher no civil havia cinco anos.
Créditos: Site Ego
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Elba Ramalho comemora 57 anos
Por Bete Padilha
A charmosa Gafieira e Sinuca Lapa 40 Graus, na centro do Rio, foi o palco da festa de 57 anos da cantora Elba Ramalho. A cantora dançou e cantou para seus convidados, cerca de 200 pessoas, que lotaram o terceiro andar da casa, reservado para a festa.
Um túnel de bolas vermelhas decorou o acesso ao ambiente privativo da festa. Lá, a decoração da arquiteta Laís Pasqualette misturou cores quentes, como vermelho e laranja, na decoração com flores de gérberas, margaridas e bambus.
Um jantar foi servido durante toda a festa, com opção de três diferentes tipos de risotos, entre eles, salmão e funghi, além de docinhos e bebidinhas especiais, tudo preparado pelo chef Silmar Lúcio.
A primeira convidada a chegar foi Luiza Brunet. ''Somos amigas de longa data. Ela é maravilhosa, espiritualizada e serena. Desejo muitas felicidades na nova idade'', brincou.
Depois, os casais Thiago Lacerda e Vanessa Lóes e Luiza Valdetaro e Alberto Blanco deixaram seus rebentos em casa para curtir a festa. ''Além de amigos da Elba, somos fãs também'', comentou Thiago. Luiza Valdetaro também falou da amizade com a família de Elba. ''Nossos maridos são muito amigos e acabamos por freqüentar um a casa do outro. Elba é linda por dentro e por fora'', completou. Luiza, que tem uma neném de cinco meses, está adorando a maternidade. ''Quero ter mais filhos, é muito bom ser mãe'', disse.
Maurício Mattar, sozinho, disse que continua solteiro. ''Quero viver mais para mim, me redescobrir. Depois volto a pensar em namorar alguém. Por enquanto, só beijo na boca e mais nada'', riu. Sobre um suposto romance com Mariana Rios, atriz de Malhação, destacou: ''Ela é uma amiga, queria mesmo era arrumar para ela ficar com o Luã, foi isso'', revelou à Contigo!.
Luã, filho do cantor e ator com Elba Ramalho, por sua vez, também parecia querer só a amizade da moça. ''Ela é uma fofa, mas isso é onda de meu pai. Realmente nos apresentou, mas viajei para Europa logo em seguida'', diz, referindo-se à viagem à Europa que fez recentemente com a família, onde Elba tinha shows. Mas não descartou voltar a ver Mariana Rios. ''Nos vimos rapidamente, não sei'', comentou.
Cissa Guimarães falou da amizade das duas famílias, a dela e a de Elba, e destacou a religiosidade das duas. ''Somos devotas de Nossa Senhora. Nos reunimos no santuário que ela tem em casa para rezar. É lindo'', contou.
Às 2h05 da madrugada de segunda, Elba foi ao bolo para receber os parabéns da festa. ''Estou feliz, fazendo como queria, com festa e música para meus amigos'', disse.
Carlinhos de Jesus confirmou o pedido. ''Ela me ligou e realmente queria uma festa assim, charmosa e aconchegante. Queria dançar e cantar para seus amigos, e assim fizemos. Ela merece'', disse, feliz com o resultado final da festa, que foi até tarde da madrugada.
Elba Ramalho ganha festa pelos 57 anos
Dançava soltinha com o amigo Napoleão Lacerda e, em seguida, com Jesus. Eis que adentra a aniversariante às 21h50 com seu Gaetano a tiracolo. Elba já chegou dançando. Quando subiu ao terceiro andar da Casa Lapa 40 Graus, a paraibana foi aplaudidíssima pelos convivas.
A própria intérprete desenhou o vestido que usava na noite: um modelito roxo com a parte de cima bordada em pedrarias. Viam-se Lenny Niemeyer, Thiago Lacerda e Vanessa Lóes, Cissa Guimarães, Toni Garrido e sua Regina Coelho, Lenine e Anna Barroso, Baby do Brasil e as filhas Zabelê e Nana Shara, Oskar e Nazareth Metsavaht, entre tantos.
“Olha ali o Sebastian dos comerciais da C&A!”, dizia uma convidada, distraída, referindo-se a Michael Roberts, diretor de estilo da revista ‘Vanity Fair’. O ex-marido Maurício Mattar e o filho Luã chegaram quase juntos, usando o mesmo look: calça, camisa e chapéu. Maurício e Gaetano Lops, ex e atual maridos de Elba, mostraram muita intimidade — e viva a civilidade.
A decoração da arquiteta Laís Pasqualette abusava das cores quentes, com amarelos, laranjas e vermelhos. Gérberas e bambus também adornavam o espaço. O chef Silmar Lúcio preparava três tipos de risotos na hora, entre outras delícias.
No palco, uma orquestra começava a animar o salão. O hit ‘I Will Survive’ começa e a crooner pergunta: “Cadê as Priscillas?” Algumas bibas levantaram os braços. Em seguida, Carlinhos de Jesus fez uma bela homenagem à Elba, dizendo o quanto lhe é grato pelo apoio profissional. Ao microfone, o coreógrafo brincava: “Ela não é carioca, mas é cheia de malandragem”. Ao que a loura retrucou: “Aprendi com Zeca Pagodinho”.
É claro que a aniversariante deu uma senhora canja. No repertório ‘De volta pro aconchego’, ‘Leão da Noite’ e ‘Nem Eu’, em homenagem a Dorival Caymmi. Lenny era das mais animadas: “A coisa que mais gosto de fazer na vida é dançar”. Tá certa. A partir daí, a festa pega fogo. Juntam-se à artista os cantores Lenine, Chico César, Toni Garrido, Paulinho Moska e Maurício Mattar.
“É um encontro histórico. Quem viu, viu”, dizia um convidado extasiado com as canjas. O momento engraçado da noite ficou por conta de Elba e Lenine, que cantarolaram versões safadinhas de marchinhas de Carnaval, que são cantadas no bloco Quanta Ladeira, em Recife.
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Show no Recife celebra musicalidade 'antenada' de Elba Ramalho com raízes definidas
Uma celebração. Com ingressos esgotados desde a última terça-feira (12), o que se viu no Teatro da UFPE na última sexta (15) não pode ser definido como uma simples apresentação. Elba Ramalho estava exuberante, prestes a completar 57 anos de idade neste domingo (17).
O show Raízes e Antenas traz músicas do novo cd, Qual o assunto que mais lhe interessa?, o qual traz uma mistura de ritmos e marca uma nova faze da carreira de Elba, longe das grandes gravadoras. Em um dos melhores trabalhos já realizados por ela – senão o melhor –, a paraibana reafirma a diversidade da sua musicalidade enquanto intérprete, com ritmos que transitam do samba ao frevo, do boi maranhense ao xote.
Na passagem pelo Recife, os interesses do público e da artista convergiam, tanto que a sintonia se estabeleceu logo na primeira música, que também abre o cd: Gaiola da Saudade, de Jam da Silva e Maciel Salú.
Do repertório do novo trabalho, também foram entoados Tempos Quase Modernos (Qual o assunto que mais lhe interessa?), de Roberto Mendes e Capinam; Os Beijos, de Pedro Luís e Ivan Santos; Amplidão, de Chico César; A Natureza das Coisas, do pernambucano Accioly Neto; Conceição dos Coqueiros, de Lula Queiroga, Lulu Oliveira e Alexandre Bicudo; e Noite Severina, também de Lula Queiroga, que estava na platéia e subiu ao palco, a convite de Elba, para cantar com ela essa canção.
“O tom dele é diferente, mas não tem nada não. É vingança da intérprete. Os compositores também costumam maltratar a gente, como Gonzagão em Chora Sanfoninha, Lenine em Leão do Norte e Chico Buarque em Não Sonho Mais”, brincou a cantora.
O público nem percebeu a diferença de tom e aplaudiu bastante esse que foi um dos melhores momentos do show. Grandes sucessos na voz de Elba Ramalho não ficaram de fora: Ai que saudade d’ocê, por exemplo, foi entoado à capela. Banho de Cheiro, De volta pro aconchego, Leão do Norte, Bate Coração, Dia Branco e Chão de Giz foram algumas das antigas canções selecionadas para a apresentação.
À certa altura, o show ganhou um tom mais íntimo. Elba falou da sua trajetória, do início da carreira, de como chegou ao Rio de Janeiro e conheceu Chico Buarque. Do compositor carioca, cantou O meu amor – que cantou quando interpretou o musical A Ópera do Malandro –, Folhetim e Palavra de Mulher, que foi escrita especialmente para ela durante as gravações do filme baseado na Ópera, no qual também atuou.
O amor e a admiração por Pernambuco foram reafirmados através das cirandas e canções de compositores e parceiros do estado: Dominguinhos, Lenine, Accioly Neto e Lula Queiroga. “Sempre que eu canto uma ciranda, eu pergunto se tem um pernambucano na platéia. Até em Macau, eu perguntei em inglês, porque eles não entendem português, e tinha dois pernambucanos na platéia”, contou.
E foi nesse tom de entrega, tanto do público quanto da cantora, que transcorreram as mais de duas horas de show. “Eu sempre digo que vou cantar apenas uma hora e meia, mas quando estou em Pernambuco não consigo. Aqui, o público canta com a gente. Semana passada, em Petrolina, eu fiz um show à beira do Rio São Francisco... Não dá pra controlar”, disse.
No final, bolo, flores e um ‘parabéns a você’. Numa fase profissional que é considerada uma das melhores, Elba Ramalho completa 57 anos de idade e 40 de carreira com uma disposição eletrizante, de uma artista 'antenada' que está sempre se renovando, mas com raízes bem fincadas no propósito de fazer uma boa música.
Maurício Mattar canta na festa de aniversário de Elba Ramalho
Renata Mendonça
Elba Ramalho comemorou com festa a chegada de seus 57 anos. Na noite de domingo, 17, ela reuniu amigos, na Lapa, no Rio. Os cerca de 400 convidados passaram por um túnel de bolas vermelhas para chegar ao salão decorado pela arquiteta Laís Pasqualette. Cores quentes, como amarelo, laranja e vermelho, e gérberas e bambus completaram os adornos. O chef Silmar Lúcio assinou o buffet, com três tipos de risoto, entre outras delícias.
Antes de cantar os parabéns abraçada ao marido, Gaetano, Elba cantou com o ex-marido Maurício Mattar e o filho, Luã. E o clima era tão amigável que rolou até beijinho do atual da cantora no ex.
Fonte: Ego
Elba Ramalho comemora aniversário com Gaetano e Mauricio Mattar
Laís Rissato
Elba Ramalho com o marido Gaetano e o ex Mauricio Mattar; o filho Luan; e Gaetano e Mauricio Mattar se abraçam no palco
Na noite deste domingo (17), a cantora Elba Ramalho comemorou seu aniversário de 57 anos com um show para a família e os amigos na "Sinuca e Gafieira Lapa 40 Graus", no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro. Ao lado do filho Luan, do marido Gaetano e do ex-marido Mauricio Mattar, Elba cantou sucessos como "De volta para o meu aconchego" e "Leão da Noite". Ela ainda dividiu o palco com Toni Garrido, Paulinho Moska, Chico Cesar e Lenine. Vários famosos como Luiza Brunet, Thiago Lacerda e Vanessa Lóes e Cissa Guimarães também parabenizaram a cantora.
Mauricio Mattar e o filho Luan chegaram quase juntos, usando o mesmo figurino: calça, camisa e um chapéu . "Meu pai está sempre de chapéu. Ele falou que vinha hoje também, então quis imitá-lo", brincou Luan. Mauricio, que por sua vez disse estar solteiro e querendo curtir essa fase, aproveitou para desmentir de uma vez por todas que estaria tendo um romance com a atriz Mariana Rios. "Imagina! Ela é minha amiga, uma bonequinha. Eu estou tentando é fazer com que ela namore com o Luan. Acho que eles combinam bastante."
Luiza, que foi sozinha, foi a primeira a chegar, antes mesmo da aniversariante, às 21h50. "Sou amiga pessoal dela que é uma pessoa extraordinária. É muito bom poder comemorar, assim podemos brindar com ela.”
"Somos amigos há bastante tempo, dela e do Gaetano. Inclusive também somos fãs dos dois", disse Thiago Lacerda, antes de subir com a mulher para o terceiro andar da casa, reservado para a comemoração. Nas escadarias que davam acesso ao local, balões vermelhos enfeitavam o caminho. Na decoração, muitas flores amarelas, vermelhas e laranjas, além de um pôster com uma foto de Elba.
Por volta de 2h, Elba cantou os parabéns e deu o primeiro pedaço do bolo, de dois andares e com uma bonequinha de marzipan que a imitava, para o filho Luan. Depois, ela e o dançarino Carlinhos de Jesus, que é um dos sócios do local, dançaram salsa.
"Quero dançar e cantar até amanhã de manhã! Estou muito feliz! Meu aniversário está do jeito que eu queria. Passar essa data cantando, ao lado de pessoas especiais foi uma escolha minha. Eu também bordei esse vestido especialmente pra festa", disse Elba, usando um vestido roxo com a parte de cima bordada com pedrarias.
Elba Ramalho comemora 57 anos com festa para 400 convidados
A cantora Elba Ramalho vai comemorar seus 57 anos na noite deste domingo, 17, cercada de amigos, na Lapa, no Rio. O ex-marido Maurício Mattar, Gabriel O Pensador, Letícia Birkheuer, Arlete Salles, Betty Faria, Betty Lago, Guilhermina Guinle, Letícia Sabatella, Maitê Proença, Ney Latorraca, Regina Casé, Taís Araújo e Zeca Pagodinho são alguns que já confirmaram presença na festança da cantora.
Ao todo, a lista de convidados, organizada pela promoter Liège Monteiro, reúne 400 pessoas. Elba promete dar uma canja para os amigos presentes. Um túnel de bolas vermelhas dará acesso à festa, cuja decoração ficou a cargo da arquiteta Laís Pasqualette.
Cores quentes, como amarelo, laranja e vermelho, e gérberas e bambus completam os adornos. O chef Silmar Lúcio assina o buffet, com três tipos de risoto, entre outras delícias.
domingo, 17 de agosto de 2008
Parabéns Elba
Elba
No dia em que você nasceu, os anjos tristes por sua partida entoaram hinos harmoniosos e angelicais, era uma despedida entre irmãos.
Anjos de asas transparentes, anjos sorridentes, que juntos brincavam no céu.
A separação doía, não queriam ficar longe de você, anjo travesso e feliz, foi então que tiveram uma idéia; em cada ano de vida terrestre, um desceria e ficaria ao seu lado, assim a cada ano um deles lhe faria companhia, aproveitando para matar a saudade.
A idéia foi aceita e festejada por todos, depois daquele dia você nunca ficou só. A cada novo aniversário, um anjo desce e fica a seu lado. Sua proteção sempre foi muito grande, porque nada é mais forte que a pureza dos anjos. Hoje é o seu aniversário, dia da troca da guarda e eu gostaria muito de ser um deles para ficar com você, espalhando luz e amor a seu redor, como não posso envio-lhe a minha prece para que o seu anjo da guarda seja tão iluminado quanto você.
PARABÉNS QUE DEUS E A VIRGEM MARIA LHE ACOMPANHEM HOJE E SEMPRE.
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Variedade de ritmos marcam apresentação de Elba no Recife
Publicado em 15.08.2008, às 08h25
Do JC OnLine
Frevo, boi maranhense, ciranda, samba, xote serão alguns dos ritmos apresentados pela cantora Elba Ramalho durante apresentação na noite desta sexta-feira (15), no Recife. Intitulado Raízes e Antenas, o show faz parte das comemorações dos 200 anos do Banco do Brasil, na etapa do Centro Cultural Banco do Brasil Itinerante (CCBB), na capital pernambucana. Elba sobe ao palco do Centro de Convenções da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) às 20h30, prometendo animar o público com canções inéditas, como Tempos Quase Modernos – Qual o Assunto que mais lhe Interessa?; Conceição dos Coqueiros e Dois para Sempre, e regravações de sucessos, como Palavra de Mulher, Banho de Cheiro e Frevo Mulher.
A versatilidade da apresentação é justificada pela cantora nas suas "inquietudes que ultrapassam fronteiras geográficas". O projeto do show é, segundo ela, feito para tratar de questões universais. Elba promete ainda revelar outras "Elbas", em apresentação no Recife.
O repertório desta noite contará com 25 músicas, que inclui também composições de parceiros habituais de Elba, como Lenine e Braúlio Tavares (“Miragem do Porto”), Geraldo Azevedo e Geraldo Vandré (“Canção da Despedida”) e Chico Cesar (“Amplidão”). O show terá iluminação, decoração e banda própria, ao contrário da última apresentação da cantora no Recife. Elba será acompanhada por Marcos Arcanjo (guitarra, viola e violão), Nilson Amarante (trombone), Gilberto Pontes (sax), Enok Chagas (trompete), Tostão Queiroga (bateria), Anjo Caldas (percussão), Yuri Queiroga (guitarras, cavaquinho e programações eletrônicas) e Fofão (contra-baixo).
A programação dos 200 anos do Banco do Brasil inclui também a exibição de 10 filmes inéditos, em cartaz na sala João Cardoso Ayres, nesta sexta-feira (15), e de 18 a 22 de agosto. Completa a programação do Centro Cultural Banco do Brasil Itinerante a exposição Arte Brasileira na Coleção do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, que acontece até 21 de setembro no Museu do Estado de Pernambuco.
Serviço
Elba Ramalho – Show Raízes e Antenas
Local: Centro de Convenções da UFPE, na Avenida dos Reitores, Cidade Universitária
Data: Sexta-feira (15)
Horário: 20h30
Ingressos: R$ 15 e R$ 7,50 (estudantes, professores da rede pública, idosos, cliente BB)
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Novo DVD em Setembro?
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Elba de volta a Brasília hoje.
Elba Ramalho conversa com o Correio Braziliense.com.br
Do Correio Braziliense.com.br
Elba promete para o show desta noite um repertório alegre, de volta à capital apenas uma semana e meia depois de sua última apresentação na cidade. Paraibana de Conceição, Elba Ramalho é filha de músico e canta desde a adolescência. Com mais de 25 discos na carreira, a cantora é hoje um dos maiores nomes na Música Popular Brasileira e tem a agenda cheia para shows no Brasil e no exterior. Nesta quarta-feira (06), Elba se apresenta em Brasília, pela terceira vez no ano, na noite de abertura do Maior São João do Cerrado. Em entrevista ao Correio Braziliense.com.br, ela fala sobre seus shows e sua relação com o público.
Correio Braziliense.com.br - Como são os seus shows no exterior? Você percebe alguma diferença na recepção do público?
Elba Ramalho - É claro que a identificação com o público no Brasil é maior e mais fácil de acontecer. Porém, na música, o idioma é universal. Felizmente, a experiência me leva a estabelecer uma boa relação com a platéia logo no início do show. A música comunica por si, o ritmo, a verve, a boa vibração...
CB - Como é estar de volta à capital para a terceira apresentação em 2008? Como é estar em Brasília?
ER - Gosto de cantar em Brasília, de todas as maneiras. Não sei bem o que atrai aqui, mas algo forte e bem sólido se estabelece de imediato. Talvez, a alegria com conduzo meu trabalho seja o maior elo.
CB - A sua apresentação em Brasília faz parte do Maior São João do Cerrado, que tem o objetivo de ser uma festa junina fora de época para divulgar a cultura e as tradições nordestinas. Como é, para você, participar de um festival dessa amplitude?
ER- Me sinto confortável e feliz. Ou melhor, bem reconhecida pelos meus, em casa! E viva esse evento que faz manter acesa a chama das nossas tradições em lugares distantes. Afinal, o Brasil se fortalece sempre que coisas assim acontecem!
CB - O que você tem preparado para o show desta quarta? Há alguma surpresa para o público?
ER - A surpresa é o repertório alegre e bem conhecido, é minha performance madura e os músicos excelentes que me acompanham. Como a homenageada é Marinez, inesquecível e única, também parceira e comadre, tudo vai se afinar. Vai ser bonito, creia!
CB - Quais são as músicas que não podem faltar no seu repertório?
ER - As mais alegres, como Bate Coração, Banho de Cheiro ou as românticas Aconchego e Chão de Giz. Também rola um pouco de Gonzaga, de Jackson do Pandeiro, Dominguinhos...
CB - Um recado para os fãs de Brasília que vão assistir ao seu show?
ER - Será uma bela noite de forró. Venha e não te arrependerás. Um beijo no coração e minha profissão de fé! Bem e paz!
Show de Elba no Recife - PE 15/08/08
Grammy Latino 2008
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Elba Ramalho e o São Francisco
04-Ago-2008
Em Petrolina, Elba Ramalho volta a condenar a transposição
A cantora Elba Ramalho voltou a se manifestar contra o projeto de transposição do Rio São Francisco para o Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco.
Segundo nota distribuída nesta segunda-feira (4) pelo grupo que circula mensagens na Internet sob a identidade loucospormudança@yahoo.com.br, a manifestação da cantora paraibana aconteceu no último sábado, em Petrolina (PE).
Elba foi a grande atração do evento Aldeia do Velho Chico, Festival de Artes do Vale do São Francisco, e, de acordo com texto de Roberto Malvezi (Gogó), foi ovacionada pelo público quando reafirmou sua posição contrária à transposição e denunciou ter sido patrulhada por ter se posicionado dessa forma.
“Estou muito feliz em fazer um show aqui às margens do São Francisco. Esse rio tem muita energia. Porque assinei a luta contra a transposição do São Francisco fui perseguida e tive shows cancelados. Venho de uma região da Paraíba que tem problemas de água e quero que todos tenham água. Mas sei que existem caminhos mais simples para pôr água para o povo. Mas nós sabemos como funciona a política aqui na nossa região. Eles tiram um projeto que está na gaveta há mais de 30 anos e querem que a gente apóie as iniciativas deles”, declarou Elba durante o show.
E prosseguiu: “Estou para completar 30 anos de carreira. Quero comemorar aqui às margens do São Francisco com meu parceiro Geraldo Azevedo, que é aqui de Petrolina. Vamos ver se dá certo. Sou apaixonada por esse rio e devota de São Francisco”.
Gogó relata que "a cada palavra que Elba foi dizendo sobre o São Francisco na madrugada de domingo, em show público na orla de Petrolina, a multidão veio junto com aplausos. Depois, gritou seu nome de pé. Ela estava emocionada e o público também. Foi simples, sincera e corajosa".
O autor do texto sobre Elba acrescenta que "a retaliação por sua posição em relação à obra vem desde a época da primeira greve de fome de Frei Luis. Depois, durante a segunda, enviou uma das cartas mais emocionantes ao bispo. Elba poderia fazer demagogia hídrica ou ficar calada. Prefere se expor publicamente, como outros artistas, que também sofreram algum tipo de retaliação, mesmo os defensores dos direitos humanos. Ela é a prova que nem toda classe artística é alienada e pode contribuir para a cidadania e a boa nordestinidade".
No arremate, Gogó informa que "a transposição já consumiu cerca de 600 milhões de reais (projeto, assessorias, consultorias, obras, etc) sem levar água do nada para lugar algum. Com esse dinheiro o atual governo já poderia ter feito 20% das adutoras previstas no Atlas do Nordeste e resolvido os problemas hídricos das regiões urbanas mais carentes de água do semi-árido". E arremata: "Elba, essa cantora que tem nome de rio, batizou-se de vez nas águas do Velho Chico".
Roberto Malvezzi (Gogó) é coordenador da CPT
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Túnel do tempo: Alô, alô marciano
ENTREVISTA - Elba Ramalho
A paraibana Elba Ramalho é um nome que ultrapassa as fronteiras brasileiras com uma intensa agenda de shows pelo mundo. Foi no sertão, onde viveu a infância, que passou a assimilar ritmos regionais como baião, maracatu, xote, frevo, pastoril, caboclinhos e forrós. Isso, influenciou decisivamente sua formação musical, determinando um estilo que é bem dela.
Foi atriz, cursou Economia e Sociologia e desistiu do diploma, indo morar no Rio de Janeiro, em 1974, para fazer teatro, mas a sedução da música foi mais forte, e, quatro anos depois, participava da peça “Ópera do Malandro”, de Chico Buarque, que abriu-lhe as portas para o sucesso, conquistando prêmios e seu primeiro contrato como cantora com a gravadora CBS.
Hoje, está na lista dos artistas que mais vendem discos. Na entrevista que segue ela fala sobre a crise ética que o país enfrenta, comenta sobre as polêmicas em que se viu envolvida, involuntariamente, ressaltando que é no palco, cantando, que se sente mais viva.
Garante, inclusive, que existem, sim, ETs e que já teve muitas experiências elucidativas.
Marcone Formiga - Como você está vendo o Brasil, hoje?
Elba Ramalho - O meu olhar panorâmico está sempre no mundo, de modo geral. Evidentemente, o foco principal é o Brasil, porque é aqui onde eu vivo e sinto com mais presença e força todos os efeitos - tanto os positivos como os negativos. Acho o Brasil um país com uma história política muito conturbada. A ditadura militar foi uma página de terror, que, com uma luta, o povo brasileiro conseguiu virar. Mas, de lá para cá, eu sinto como se não tivéssemos nos acertado ainda. Parece que ficamos tontos e perdemos um pouco de discernimento e consciência. Tudo que temos feito politicamente, nesses anos, foi na tentativa de estabilizar o país, em todos os sentidos, principalmente na economia, porque se a economia não vai bem, o resto do país se esfacela, fazendo sofrer principalmente as minorias, que são as classes menos privilegiadas.
Marcone Formiga - Você está pessimista?
Elba Ramalho - Eu olho o momento político atual com certa tristeza, com todo esse quadro político vergonhoso em que vivemos. Tem hora que eu penso se não vivemos em um pesadelo, onde não conseguimos discernir o bem do mal, nos deixando seduzir por um engodo, algo que parecia ser o que não é. Mesmo com toda corrupção, não vejo nossos representantes fazendo nenhuma melhoria. Mesmo que sendo um engodo aos meus olhos, melhor seria se fizessem algum bem. Mas, não vejo o país crescer. Vejo uma situação turva no país... Mas, vejo, também, o Brasil como um país do futuro, que tem uma concepção de crescer e se estabilizar como um dos países mais importantes do planeta, caso venhamos a consertar esses erros que acontecem. Então, ainda tenho otimismo dentro de mim.
Marcone Formiga - O problema é que esse futuro parece não chegar nunca...
Elba Ramalho - É! Fala-se que o futuro não chega nunca, mas eu acho que ele chegará. E chegará sabe quando? Quando esses muros caírem. O primeiro a cair deve ser o muro do preconceito. Os muros cairão quando o mal for dominado, de um modo geral; quando o povo souber fazer essa distinção. A política é uma coisa material, e eu falo muito por metáforas, no sentido espiritual. No sentido concreto, literal, será quando os políticos corruptos forem para a cadeia; quando houver justiça e esses grupos travestidos de cordeiros demonstrarem sua verdadeira face; quando soubermos eleger para dirigir o país uma pessoa séria, que venha com amor no coração, com Deus. Que seja uma pessoa sincera, não seja um populista.
Marcone Formiga - Por quê?
Elba Ramalho - O poder, hoje, está cheio de lobos mostrando face de cordeiro. E, por incrível que pareça, o povo brasileiro se ilude muito facilmente. O povo está tão carente e necessitado que acredita em qualquer coisa. Há uma carência do povo brasileiro, uma necessidade de melhorar, de viver com mais tranqüilidade. Eu sinto que há boa fé no nosso povo. Será essa boa fé que fará que o Brasil dê a sua volta por cima. As eleições deste ano serão decisivas. Se errarmos, poderemos viver no caos pelos próximos quatro, seis, oito anos...
Marcone Formiga - Temos dois aspectos aí: a impunidade e a cultura da esperteza que está prevalecendo no Brasil. As pessoas vão acabar optando pela criminalidade, pela corrupção, porque não acontece nada...
Elba Ramalho - O que leva o Brasil a esse conflito social, que prefiro chamar de guerra social, é exatamente isso - a impunidade, as leis retrógradas que necessitam ser renovadas. As leis não precisam ser demolidas, mas atualizadas. É um novo tempo, é uma nova era, um novo conceito, novo pensamento. É preciso agilizar e flexibilizar a lei, para que ela exerça melhor o seu papel. Quanto à questão do poder, eu acho que nós estamos na mão do mal, da Besta do Apocalipse, que é o materialismo. Vivemos em um mundo devorador.
Marcone Formiga - Por exemplo.
Elba Ramalho - No meu ponto de vista, a globalização, exemplificando no setor cultural, toca nas rádios a música americana, mas não toca a música do Taiti Não era para ser uma globalização, de todo mundo?! Os espaços continuam sendo das minorias poderosas, que acaba sendo uma maioria, por causa da impunidade, da camuflagem. O povo se sente lesado e resolve roubar também, vê casos de homicídio e resolve matar também. Perdeu-se a moral e a ética. Eles se perderam de Deus e por isso usam da maior deslealdade para ludibriar, para enganar. Aí é gerado esse conflito social - o povo fica pobre, a opressão aumenta e as pessoas acabam querendo fazer justiça com as próprias mãos, e nisso acabam vitimando pessoas inocentes. Os inocentes é que estão pagando caro.
Marcone Formiga - Você falou agora da importância das eleições. O presidente Lula prometeu acabar com a corrupção, zerar a fome, gerar 10 milhões de empregos... O povo não vai entrar em um sentimento de desilusão, desacreditando dos seus governantes... Isso não é um perigo para o país?
Elba Ramalho - É um perigo, realmente! Eu, particularmente, tenho tentado não atacar diretamente o Lula... Estou sendo generosa porque eu não gosto de julgar nem criticar ninguém, nem acusar. Mas o que foi mostrado nesses últimos meses pela imprensa é um alto esquema de corrupção no país envolvendo, justamente, o partido que se apresenta no poder. Isso é altamente comprometedor. Por mais que ele se disfarce de cordeiro, ele é louco ou é muito alienado... O que foi demonstrado não poderia estar mais claro para nós.
Marcone Formiga - Qual é o papel do povo nisso tudo?
Elba Ramalho - É incrível que o povo não tenha tomado consciência disso. O povo continua iludido com as cestas básicas que recebe. O governo atual tem uma face populista muito triste, extremamente mentirosa, mas que consegue enganar. Falam que estão acabando com a fome... A gente sabe que não! Isso tudo é paliativo. Estão colocando migalhas na boca do povo para conseguir mais votos. A própria questão da transposição do rio São Francisco, um projeto audacioso e completamente equivocado, é para, mais uma vez, se utilizar da miserável seca, que mata e degrada o povo nordestino, ganhar votos. É para dizer que o governo vai resolver o problema da seca do Nordeste, fazendo a transposição de um rio de uma forma irresponsável, sem transparência nenhuma, sem um diálogo profundo com as várias ONGs do mundo todo e com a população. Enfim, temos que ver tudo isso. Não estou dizendo que ele é de todo ruim, porque ele deve ter qualidades e virtudes... Mas, até agora, como cidadã brasileira que paga seus impostos, sinto-me sinto enganada, ludibriada. A fé velada nele, foi velada por ele próprio.
Marcone Formiga - A violência urbana crescente, o crime organizado... Pode ser um barril de pólvora?
Elba Ramalho - Com certeza! É um barril de pólvora. O crime organizado possui certamente uma manutenção feita por poderosos, porque esse barril não está se desmanchando. Nós temos capacidade. Investimos tanto em Exército, em segurança máxima, para que então? Para não termos acesso a ela? Se a polícia está vendida, também faz parte desse esquema de muitos políticos, como o cidadão brasileiro se sente? Estou perguntando se, fazendo uma condicional. Se for assim, como a gente se sente, já que despendemos boa parte dos nossos salários para prover a sociedade organizada? Por que ela não resolve, não destrói esses cartéis da corrupção, das drogas, que geram violência, principalmente nos grandes centros, vitimando inocentes? Por que o governo não age, também, para tentar tirar das áreas de violência os pobres, tantos inocentes? Eu não vejo o povo receber benefício nenhum. Pelo contrário, o povo está em um emaranhado, no meio de um furacão.
Marcone Formiga - Por que você é contra a transposição do rio São Francisco?
Elba Ramalho - O que eu quero é muita transparência no debate em torno da transposição. Ou seja, um debate com a população e uma revitalização do rio antes de se pensar em transposição. Em nenhum momento eu disse que o Nordeste não precisa de água. Pelo contrário, precisa, sim, de água, logicamente. Mas, meu pensamento é puramente ecológico e naturalista, tanto é que sou associada à várias ONGs que estão ligadas à luta pela preservação do planeta, que está se acabando. Mas, tudo bem. Continuo firme contra a transposição do rio São Francisco. Acho que Deus fez dessa maneira e não podemos mexer mais na natureza, que já está muito violada, violentada. É bom que procuremos preservá-la, ao invés de destruí-la. Penso também nos ribeirinhos, sei que o rio está enfraquecido em muitas áreas, não na sua nascente mas na sua foz. Espero que o rio possa gerar alguma semente positiva e que o diálogo seja aberto. Que os próximos governantes, ao invés de se utilizarem de projetos audaciosos e biliardários, possam transformar isso em algo concreto, levando água para o povo do Nordeste de forma muito menos onerosa.
Marcone Formiga - Afinal, o povo quer ou não receber água?
Elba Ramalho - Atribuem a mim esse conceito, que não procede, é mentiroso. Eu nasci no sertão da Paraíba, vi a seca de perto, não em literatura. Sei o que é a fome e a sede do sertanejo, que, antes de qualquer coisa, é um forte, para lembrar Euclides da Cunha. Já vi muita gente morrendo de sede. Inclusive, recordo-me muito bem, o meu pai perfurou um poço no quintal da nossa casa, para nos saciar a sede. Eu jamais diria que o povo não quer receber água...
Marcone Formiga - Essa é apenas uma das polêmicas que você se envolveu. Também tem aquela de contatos com ETs...
Elba Ramalho - (Se antecipa em responder antes que a pergunta seja formulada) Quero esclarecer uma coisa a você: eu nunca revelei que fui chipada. Aquilo que foi publicado pela mídia não é verdade. Eu participei de um congresso de ufologia em Curitiba, o que acabou gerando aquela matéria. Não declarei aquilo. Tratou-se de uma palestra interna que eu fiz no congresso, e um jornalista ouviu, o que acabou gerando aquilo tudo. Isso não quer dizer que eu não acredite nos ETs. Eu acredito e tenho muito conhecimento de causa, senão eu não teria sido convidada para fazer palestra em um congresso internacional, onde estavam vários estudiosos e ufólogos famosos no mundo todo.
Marcone Formiga - E quanto ao chip que teriam colocado em você? (Em maio de 2001 a revista Veja atribuiu a Elba a revelação que extraterrestres lhe implantaram um micro-chip, que teria sido retirado mais tarde por “seres celestiais ultra-supra-luminosos”)
Elba Ramalho - A questão do chip foi um equívoco enorme. Eu até hoje tenho que explicar às pessoas que eu não tenho a menor consciência de que fui chipada... Não! Não aconteceu nada disso. Aquilo foi completamente equivocado. Eu prefiro nem falar, porque, quanto mais eu falar, mais vai se tornar incompreensível, ilegível e intraduzível para as pessoas. Eu continuo firme no que acredito. Vivi várias experiências, mas não essa que a revista publicou, que foi causada por um oportunismo de setores da mídia, que queriam uma entrevista risível. Fui mais uma vítima desse tipo de matéria bombástica e sensacionalista. Até hoje eu tento explicar isso às pessoas, mas eu não consigo. Vou dizer o quê? Eu estava em um congresso, falando de extraterrestres, de pesquisas que eu tinha há mais de 10 anos, mas não fiz aquela revelacào.. Aquilo saiu contra a minha vontade e sem o meu consentimento.
Marcone Formiga - Mas, você está convencida da existência de extraterrestres?
Elba Ramalho - Absolutamente! Sem dúvida nenhuma! O ET é aquele ser que vem de fora da Terra - os extraterrestres. Partindo daí, existem vários caminhos para se optar e estudar. As pessoas têm que ter o discernimento a partir do conhecimento. Se querem discutir o assunto, conheçam, estudem, pesquisem, como eu faço. Hoje, existem várias provas, vários vídeos, nesses congressos de ufologia, mostrados no mundo material. Não tem como fugir ou negar. No próprio Nordeste, conheci várias pessoas que tiveram esse tipo de experiência - umas boas e outras negativas. Eu tenho um material de pesquisa enorme, falo com conhecimento de causa... Mas é um assunto que não me interessa mais, que já passou. Deixei o assunto na minha gaveta. Deixa isso para os ufólogos fazerem. Um dia, as revelações virão a cada um...
Marcone Formiga - Polêmica, pelo jeito, é com você... E quanto a santa que chora mel?
Elba Ramalho - Realmente, em uma entrevista ao Amaury Jr., para a Rede TV!, eu contei que possuo uma imagem de Nossa Senhora que está chorando lágrimas de mel. É a pura verdade! Para mim, que tenho muita fé, graças a Deus, esse foi um sinal divino! Na verdade, eu pretendia guardar esse segredo, com receio que interpretassem mal essa realidade, como fizeram quando falei em discos voadores, atribuindo a mim o que não falei, como o implante de um chip. O fato é que a santa está em minha casa de Trancoso, no litoral da Bahia. Muita gente tem alcançado graça. Mas isso é para quem acredita, tem fé. Quem não acreditar, paciência...
Marcone Formiga - Você não se sente discriminada, por ser mulher, artista e nordestina? Como reage aos preconceitos?
Elba Ramalho - Quer saber de uma coisa? Não dou a menor importância a essas coisas. Principalmente porque sou o que sou. Conquistei meu espaço com muito trabalho e talento, atropelando toda hipocrisia que encontrava no caminho. Discriminados, no entanto, deveriam ser os corruptos, os ladrões do dinheiro público. Não foi fácil. Teve dias que eu não tinha sequer o almoço ou jantar. Passei fome e não me envergonho disso. Mas tudo isso fez de mim uma mulher forte, determinada, com fé em Deus. Fortalecida de corpo e alma.
Marcone Formiga - O que falta para melhorar?
Elba Ramalho - Ah, muita coisa... Para começar, largar mais dessas coisas do mundo, como a vaidade, por exemplo, para ajudar meus semelhantes. No dia que eu não tiver apego nenhum, me considerarei uma pessoa vitoriosa, totalmente realizada. Poderei afirmar, com firmeza, que, a exemplo de Jesus, nosso senhor e mestre, que venci na vida...
Marcone Formiga - Para resumir tudo o que você falou nesta entrevista, existe alguma música, mesmo que não esteja em seu repertório?
Elba Ramalho - (Faz uma pausa, pensa, e cantarola) - Alô, alô marciano/Aqui quem fala é da Terra/ Pra variar estamos em guerra/ Você não imagina a loucura/ O ser humano está na maior fissura/ A crise ta virando zona/É cada um por si/ E todo mundo na lona...