sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Elba Ramalho celebra 30 anos de carreira
Cantora comemora com disco romântico regado a baiões, xotes e choros
Versão acústica do show de lançamento do disco Balaio de amor, de Elba Ramalho, chega ao Music Hall para apresentação única hoje, marcando as comemorações dos 30 anos de carreira da paraibana. “É a versão que temos feito em teatros, em espaços mais fechados. Aproveito para mostrar parte do repertório do CD, além de sucessos de carreira”, avisa Elba, que chega à capital acompanhada apenas de quatro músicos. Baiões, xotes, choros e canções de jovens discípulos de Luiz Gonzaga se destacam no Balaio da cantora, cuja temática em destaque não poderia ser outra senão o amor.
“Fiz o disco não só por estar apaixonada e por ter sido produzida pelo Cezinha (acordeonista, produtor e atual marido), que é o meu parceiro. Mas porque a nova geração de compositores do Nordeste que apresento nesse trabalho é top de linha”, pontua a intérprete. “Filhos de uma geração pós-Gonzaga e pós-Jackson do Pandeiro, eles foram tomando essa feição mais romântica. Isso com qualidade, com linhas melódicas e poesia bonitas. Principalmente Accioly Neto, autor de Me dá meu coração, que eu já havia gravado anteriormente”, completa Elba.
Preocupada com os rumos do mercado fonográfico, que classifica de urgente e displicente, a cantora chama atenção para a importância da sanfona, zabumba e triângulo, mestres de cerimônia da festa nordestina que invadiram salões Brasil afora, via forrós. Por outro lado, no entanto, Elba lamenta o fato de o forró hoje estar infestado de músicas descartáveis e apelativas, de nível considerado zero. “Não aprecio o forró bagaceira”, critica, referindo-se a adeptos até do streap tease no palco. “É o comércio. Prefiro ficar com Dominguinhos, Geraldo Azevedo, Accioly Neto.”
Além das composições dos conterrâneos Antônio Barros e Cecéu (Não lhe solto mais), ela mostrará a criação do cearense Xico Bezerra (Se tu quiser e Oferendar, com Flávio Leandro, da qual saiu o título do CD) e dos pernambucanos Flavio Leandro (Fuxico), Petrúcio Amorim e Rogério Rangel (Um baião chamado saudade), Maciel Melo e Anchieta Dali (Bebedouro), Terezinha do Acordeon e Júnior Vieira (Seu aconchego) e Jorge Altinho (Quem é você).
Velhos conhecidos de Elba, Accioly Neto e Nando Cordel contribuem com É só você querer, que integra a trilha da novela global das sete, Caras & bocas. Chico Buarque, Dominguinhos, Zé Ramalho, Vital Farias, Geraldo Azevedo, Lenine e outros autores gravados por ela também têm presença garantida no espetáculo, que, em breve, deverá ganhar versão em DVD gravado ao vivo, em praça pública, na presença de alguns autores. Em BH, a abertura do show ficará com o trio mineiro de forró Clandestino.
IMAGEM POSITIVA
Elba Ramalho lembra que uma das características de sua carreira é cantar para milhares de pessoas. Daí a escolha do Marco Zero, do Recife, para gravação do DVD de Balaio de amor. Já em fase de pré-produção, além de convidados e bailarinos, o show deverá reunir público de 100 mil pessoas. Da intérprete de voz estridente de Ave de prata, que marcou a estreia fonográfica, em 1979, à mais contida e sedutora da atualidade, Elba trilhou um longo caminho na música brasileira, rompendo barreiras e preconceitos. Com Luiz Inácio Lula da Silva no poder, ela crê que o Nordeste deixou de ser visto como a terra da seca e da fome.
“Lula é um presidente otimista”, repara a cantora, salientando que, antes dele, a região já havia se libertado de visões preconceituosas, graças ao forró universitário, que invadiu os grandes centros, e ao mangue beat de Chico Science, sem falar na atuação de artistas como Alceu Valença, Zé Ramalho, Geraldo Azevedo, Lenine e ela própria, que ajudam a construir a imagem positiva do Nordeste de hoje.
Uma das principais características da cantora, que também é atriz, é o lançamento de novos compositores. Além de ser a primeira a cantar Lenine, ao lado de Daniela Mercuri e Zizi Possi ela foi a primeira a dar voz a Chico César. Assim como a Luiz Caldas, Lula Queiroga, Nando Cordel, Carlinhos Brown e tantos outros autores já estabelecidos no mercado.
“Nossa função é abrir espaço para eles, acreditar que podem conquistar mercado”, aposta ela, lembrando que, no país das cantoras, há muitas Elbas, Bethânias, Marinas, Joanas, Angelas e tantas outras candidatas a porta-vozes desses compositores. Entre os novos gravados por ela, além de Cezinha, com quem divide os vocais em É só você querer, de Nando, Elba aposta em Accioly Neto, que, mesmo já tendo morrido, continua emplacando sucessos.
SERVIÇO:
Sexta, às 22h, no Music Hall, Avenida do Contorno, 3.239, Santa Efigênia, (31) 3461-4000.Ingressos, com valores sujeitos a alterações sem aviso prévio: pista, 1º lote, R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia); 2º lote, R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia); mesa (valor individual, sem meia-entrada no setor): 1º lote, R$ 50 (inteira); 2º lote, R$ 60 (inteira); 3º lote, R$ 70 (inteira), e 4º lote, R$ 80 (inteira). Classificação Etária: 18 anos. Venda de Ingressos: hoje e amanhã, das 12h às 20h, na bilheteria do Music Hall, Avenida do Contorno, 3.239, Santa Efigênia); Loja 5ª Avenida (27C no 3º piso); Leitura Megastore BH Shopping; site www.ingressorapido.com.br; e fone 4003-1212.
Fonte: UAI
Versão acústica do show de lançamento do disco Balaio de amor, de Elba Ramalho, chega ao Music Hall para apresentação única hoje, marcando as comemorações dos 30 anos de carreira da paraibana. “É a versão que temos feito em teatros, em espaços mais fechados. Aproveito para mostrar parte do repertório do CD, além de sucessos de carreira”, avisa Elba, que chega à capital acompanhada apenas de quatro músicos. Baiões, xotes, choros e canções de jovens discípulos de Luiz Gonzaga se destacam no Balaio da cantora, cuja temática em destaque não poderia ser outra senão o amor.
“Fiz o disco não só por estar apaixonada e por ter sido produzida pelo Cezinha (acordeonista, produtor e atual marido), que é o meu parceiro. Mas porque a nova geração de compositores do Nordeste que apresento nesse trabalho é top de linha”, pontua a intérprete. “Filhos de uma geração pós-Gonzaga e pós-Jackson do Pandeiro, eles foram tomando essa feição mais romântica. Isso com qualidade, com linhas melódicas e poesia bonitas. Principalmente Accioly Neto, autor de Me dá meu coração, que eu já havia gravado anteriormente”, completa Elba.
Preocupada com os rumos do mercado fonográfico, que classifica de urgente e displicente, a cantora chama atenção para a importância da sanfona, zabumba e triângulo, mestres de cerimônia da festa nordestina que invadiram salões Brasil afora, via forrós. Por outro lado, no entanto, Elba lamenta o fato de o forró hoje estar infestado de músicas descartáveis e apelativas, de nível considerado zero. “Não aprecio o forró bagaceira”, critica, referindo-se a adeptos até do streap tease no palco. “É o comércio. Prefiro ficar com Dominguinhos, Geraldo Azevedo, Accioly Neto.”
Além das composições dos conterrâneos Antônio Barros e Cecéu (Não lhe solto mais), ela mostrará a criação do cearense Xico Bezerra (Se tu quiser e Oferendar, com Flávio Leandro, da qual saiu o título do CD) e dos pernambucanos Flavio Leandro (Fuxico), Petrúcio Amorim e Rogério Rangel (Um baião chamado saudade), Maciel Melo e Anchieta Dali (Bebedouro), Terezinha do Acordeon e Júnior Vieira (Seu aconchego) e Jorge Altinho (Quem é você).
Velhos conhecidos de Elba, Accioly Neto e Nando Cordel contribuem com É só você querer, que integra a trilha da novela global das sete, Caras & bocas. Chico Buarque, Dominguinhos, Zé Ramalho, Vital Farias, Geraldo Azevedo, Lenine e outros autores gravados por ela também têm presença garantida no espetáculo, que, em breve, deverá ganhar versão em DVD gravado ao vivo, em praça pública, na presença de alguns autores. Em BH, a abertura do show ficará com o trio mineiro de forró Clandestino.
IMAGEM POSITIVA
Elba Ramalho lembra que uma das características de sua carreira é cantar para milhares de pessoas. Daí a escolha do Marco Zero, do Recife, para gravação do DVD de Balaio de amor. Já em fase de pré-produção, além de convidados e bailarinos, o show deverá reunir público de 100 mil pessoas. Da intérprete de voz estridente de Ave de prata, que marcou a estreia fonográfica, em 1979, à mais contida e sedutora da atualidade, Elba trilhou um longo caminho na música brasileira, rompendo barreiras e preconceitos. Com Luiz Inácio Lula da Silva no poder, ela crê que o Nordeste deixou de ser visto como a terra da seca e da fome.
“Lula é um presidente otimista”, repara a cantora, salientando que, antes dele, a região já havia se libertado de visões preconceituosas, graças ao forró universitário, que invadiu os grandes centros, e ao mangue beat de Chico Science, sem falar na atuação de artistas como Alceu Valença, Zé Ramalho, Geraldo Azevedo, Lenine e ela própria, que ajudam a construir a imagem positiva do Nordeste de hoje.
Uma das principais características da cantora, que também é atriz, é o lançamento de novos compositores. Além de ser a primeira a cantar Lenine, ao lado de Daniela Mercuri e Zizi Possi ela foi a primeira a dar voz a Chico César. Assim como a Luiz Caldas, Lula Queiroga, Nando Cordel, Carlinhos Brown e tantos outros autores já estabelecidos no mercado.
“Nossa função é abrir espaço para eles, acreditar que podem conquistar mercado”, aposta ela, lembrando que, no país das cantoras, há muitas Elbas, Bethânias, Marinas, Joanas, Angelas e tantas outras candidatas a porta-vozes desses compositores. Entre os novos gravados por ela, além de Cezinha, com quem divide os vocais em É só você querer, de Nando, Elba aposta em Accioly Neto, que, mesmo já tendo morrido, continua emplacando sucessos.
SERVIÇO:
Sexta, às 22h, no Music Hall, Avenida do Contorno, 3.239, Santa Efigênia, (31) 3461-4000.Ingressos, com valores sujeitos a alterações sem aviso prévio: pista, 1º lote, R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia); 2º lote, R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia); mesa (valor individual, sem meia-entrada no setor): 1º lote, R$ 50 (inteira); 2º lote, R$ 60 (inteira); 3º lote, R$ 70 (inteira), e 4º lote, R$ 80 (inteira). Classificação Etária: 18 anos. Venda de Ingressos: hoje e amanhã, das 12h às 20h, na bilheteria do Music Hall, Avenida do Contorno, 3.239, Santa Efigênia); Loja 5ª Avenida (27C no 3º piso); Leitura Megastore BH Shopping; site www.ingressorapido.com.br; e fone 4003-1212.
Fonte: UAI
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
“Uma jovem senhora” e sua ode ao Nordeste
Elba Ramalho se apresenta hoje em Curitiba. Show faz parte da turnê de lançamento de Balaio de Amor, seu último disco, e do Centro Cultural Banco do Brasil Itinerante
Ela tem 57 anos, mas se diz “uma jovem senhora”. A todo vapor, cantou para quase um milhão de pessoas no último Brazilian Day, em Nova York. A correria é “danada”. Os shows são muitos. “No Brasil inteiro, de ponta a ponta”. Mas Elba Ramalho não tem do que reclamar. “Agora é que tá gostoso”, diz a paraibana, que se apresenta hoje à noite no Teatro Guaíra.
Balaio de Amor, seu disco mais recente (junho de 2009), foi o passo mais importante para celebrar os 30 anos de carreira. Elba – que já tocou bateria em uma banda de meninas na década de 1960 e também foi atriz de curta carreira – em 1979 lançou Ave de Prata. Com o álbum de estreia, definiu sua verve expressionista com performances originais. Passadas três décadas, seis discos de platina e 13 de ouro, o novo trabalho é uma ode ao Nordeste e a compositores pós-Luiz Gonzaga e deverá dar o rumo do show desta noite.
“Estou mais madura. Tenho mais propriedade e autoridade sobre o meu trabalho”, comenta a cantora.
Com o novo álbum, uma tradição de renovar se retoma. Foi Elba quem primeiro gravou uma canção de Lenine, por exemplo. A cantora, que mora no Rio de Janeiro, voltou a estabelecer contato íntimo com a arte nordestina ao encontrar o pernambucano Cezinha, de 33 anos – namorado, produtor do disco e compositor. “Não estava a par do que acontecia em Pernambuco e na Paraíba, mas depois que ele [Cezinha] veio tocar na minha banda, fui mais a Recife e consegui interagir de outra forma. Ele tem uma visão urbano-romântica e acho que isso está presente no disco”, afirma Elba.
Entre as músicas gravadas, há composições de Accioly Neto, Xico Bizerra e Teresinha do Acordeom. Quem não poderia faltar era seu amigo, cúmplice e principal parceiro Dominguinhos, que coassina duas músicas. “Me sinto como uma porta-voz do Nordeste. Sinto que pude dizer ao resto do Brasil e ao mundo a força da nossa cultura.”
Show
Para o show em Curitiba – o último na cidade foi em 2007, também no Guairão –, Elba Ramalho avisa que o repertório não será totalmente baseado no último trabalho: “Banho de Cheiro”, “De Volta pro Aconchego” e “Bate Coração” devem vir com toda força. Sobre o público curitibano, só elogios. “Não há diferenças em relação a outros lugares. Não há muros delimitando territórios. Eles caem com a interação”, diz.
SERVIÇO:
Elba Ramalho – Lançamento do disco Balaio de Amor. Teatro Guaíra (Pça. Santos Andrade, s/n.º), hoje às 20h. Ingressos esgotados. Mais informações: (41) 3304-7900.
Fonte: Portal RPC
Ela tem 57 anos, mas se diz “uma jovem senhora”. A todo vapor, cantou para quase um milhão de pessoas no último Brazilian Day, em Nova York. A correria é “danada”. Os shows são muitos. “No Brasil inteiro, de ponta a ponta”. Mas Elba Ramalho não tem do que reclamar. “Agora é que tá gostoso”, diz a paraibana, que se apresenta hoje à noite no Teatro Guaíra.
Balaio de Amor, seu disco mais recente (junho de 2009), foi o passo mais importante para celebrar os 30 anos de carreira. Elba – que já tocou bateria em uma banda de meninas na década de 1960 e também foi atriz de curta carreira – em 1979 lançou Ave de Prata. Com o álbum de estreia, definiu sua verve expressionista com performances originais. Passadas três décadas, seis discos de platina e 13 de ouro, o novo trabalho é uma ode ao Nordeste e a compositores pós-Luiz Gonzaga e deverá dar o rumo do show desta noite.
“Estou mais madura. Tenho mais propriedade e autoridade sobre o meu trabalho”, comenta a cantora.
Com o novo álbum, uma tradição de renovar se retoma. Foi Elba quem primeiro gravou uma canção de Lenine, por exemplo. A cantora, que mora no Rio de Janeiro, voltou a estabelecer contato íntimo com a arte nordestina ao encontrar o pernambucano Cezinha, de 33 anos – namorado, produtor do disco e compositor. “Não estava a par do que acontecia em Pernambuco e na Paraíba, mas depois que ele [Cezinha] veio tocar na minha banda, fui mais a Recife e consegui interagir de outra forma. Ele tem uma visão urbano-romântica e acho que isso está presente no disco”, afirma Elba.
Entre as músicas gravadas, há composições de Accioly Neto, Xico Bizerra e Teresinha do Acordeom. Quem não poderia faltar era seu amigo, cúmplice e principal parceiro Dominguinhos, que coassina duas músicas. “Me sinto como uma porta-voz do Nordeste. Sinto que pude dizer ao resto do Brasil e ao mundo a força da nossa cultura.”
Show
Para o show em Curitiba – o último na cidade foi em 2007, também no Guairão –, Elba Ramalho avisa que o repertório não será totalmente baseado no último trabalho: “Banho de Cheiro”, “De Volta pro Aconchego” e “Bate Coração” devem vir com toda força. Sobre o público curitibano, só elogios. “Não há diferenças em relação a outros lugares. Não há muros delimitando territórios. Eles caem com a interação”, diz.
SERVIÇO:
Elba Ramalho – Lançamento do disco Balaio de Amor. Teatro Guaíra (Pça. Santos Andrade, s/n.º), hoje às 20h. Ingressos esgotados. Mais informações: (41) 3304-7900.
Fonte: Portal RPC
domingo, 25 de outubro de 2009
Trinta anos de uma "ave de prata"
Elba Ramalho sobe ao palco do Music Hall na próxima sexta-feira (30) para lançar "Balaio de Amor"
MILTON LUIZ
Quando lançou "Ave de Prata" (1979), seu primeiro disco, a voz de Elba Ramalho provocou estranhamento. Não foram poucos os que lhe pouparam comentários mordazes. Houve quem dissesse que aquela voz estridente, que abria o álbum com uma versão incendiária de "Canta Coração" (Geraldo Azevedo e Carlos Fernando), não passava de uma "gralha". Mas, como o tempo é senhor da razão (e não há nada mais clichê do que isso), a paraibana de Conceição do Piancó (PB) passou incólume pelas críticas e, 30 anos depois, firmou definitivamente seu nome na música popular brasileira.
Elba, que é um furacão no palco (quem já viu, sabe o quão ela é performática em cena), volta a Belo Horizonte para lançar seu álbum mais recente, "Balaio de Amor", em show único na próxima sexta-feira (30), no Music Hall. Em entrevista para divulgar o novo "rebento", a cantriz (termo que ela mesmo adora adotar, se definindo uma espécie de cantora e atriz) sintetiza o conceito que norteou o repertório: "É um deleite para os ouvintes mais atentos. Um disco de amor, cheio de recados para quem gosta de dançar e que mostra uma alegria essencialmente nordestina", determina.
Em "Balaio de Amor" (o título é um verso de "Oferendar", do compositor pouco conhecido no Sul e Sudeste, Xico Bezerra), Elba retoma uma de suas principais características: apostar em talentosos compositores, principalmente da Paraíba e de Pernambuco, e emprestar a voz a baiões e xotes românticos. Em declaração ao "Jornal da Tarde", de São Paulo, ela justificou a escolha por autores que representam a tradição nordestina: "Essa é uma maneira de mostrar que não existe apenas o forró pornográfico, com bandas que não têm a menor pretensão de manter uma tradição cultural. Eles querem comércio, sacanagem, palavrão. Os compositores que eu escolhi representam a resistência".
O crítico carioca Mauro Ferreira acerta, ao comentar em seu blog (www.mauroferreira.blogspot.com.br), o repertório do CD: "A produção, assinada por Elba com o sanfoneiro Cezinha, embala com capricho os temas amorosos de compositores de projeção restrita ao Nordeste. Em boa forma vocal, a cantora usa tons suaves condizentes com o clima de músicas como ‘Fuxico’ (Flávio Leandro) e ‘É Só Você Querer’, de Nando Cordel e Fausto Nilo, uma das melhores já gravadas pela cantora’".
Quanto à voz, tão criticada, ganhou maturidade após três décadas de estrada. "Há 30 anos, a intérprete vibrante e de timbre marcante já estava lá, mas aprendi a explorar outras regiões vocais; o grave e o médio. A ansiedade da iniciante, que arriscava tudo, deu lugar para uma artista mais serena e dona da arte do seu ofício", avalia Elba. Em tempo: o show de abertura fica por conta do Trio Clandestino e os ingressos custam R$ 40 (pista, inteira, 1º lote) e R$ 50 (mesa, inteira, 1º lote).
Fonte: O Tempo
MILTON LUIZ
Quando lançou "Ave de Prata" (1979), seu primeiro disco, a voz de Elba Ramalho provocou estranhamento. Não foram poucos os que lhe pouparam comentários mordazes. Houve quem dissesse que aquela voz estridente, que abria o álbum com uma versão incendiária de "Canta Coração" (Geraldo Azevedo e Carlos Fernando), não passava de uma "gralha". Mas, como o tempo é senhor da razão (e não há nada mais clichê do que isso), a paraibana de Conceição do Piancó (PB) passou incólume pelas críticas e, 30 anos depois, firmou definitivamente seu nome na música popular brasileira.
Elba, que é um furacão no palco (quem já viu, sabe o quão ela é performática em cena), volta a Belo Horizonte para lançar seu álbum mais recente, "Balaio de Amor", em show único na próxima sexta-feira (30), no Music Hall. Em entrevista para divulgar o novo "rebento", a cantriz (termo que ela mesmo adora adotar, se definindo uma espécie de cantora e atriz) sintetiza o conceito que norteou o repertório: "É um deleite para os ouvintes mais atentos. Um disco de amor, cheio de recados para quem gosta de dançar e que mostra uma alegria essencialmente nordestina", determina.
Em "Balaio de Amor" (o título é um verso de "Oferendar", do compositor pouco conhecido no Sul e Sudeste, Xico Bezerra), Elba retoma uma de suas principais características: apostar em talentosos compositores, principalmente da Paraíba e de Pernambuco, e emprestar a voz a baiões e xotes românticos. Em declaração ao "Jornal da Tarde", de São Paulo, ela justificou a escolha por autores que representam a tradição nordestina: "Essa é uma maneira de mostrar que não existe apenas o forró pornográfico, com bandas que não têm a menor pretensão de manter uma tradição cultural. Eles querem comércio, sacanagem, palavrão. Os compositores que eu escolhi representam a resistência".
O crítico carioca Mauro Ferreira acerta, ao comentar em seu blog (www.mauroferreira.blogspot.com.br), o repertório do CD: "A produção, assinada por Elba com o sanfoneiro Cezinha, embala com capricho os temas amorosos de compositores de projeção restrita ao Nordeste. Em boa forma vocal, a cantora usa tons suaves condizentes com o clima de músicas como ‘Fuxico’ (Flávio Leandro) e ‘É Só Você Querer’, de Nando Cordel e Fausto Nilo, uma das melhores já gravadas pela cantora’".
Quanto à voz, tão criticada, ganhou maturidade após três décadas de estrada. "Há 30 anos, a intérprete vibrante e de timbre marcante já estava lá, mas aprendi a explorar outras regiões vocais; o grave e o médio. A ansiedade da iniciante, que arriscava tudo, deu lugar para uma artista mais serena e dona da arte do seu ofício", avalia Elba. Em tempo: o show de abertura fica por conta do Trio Clandestino e os ingressos custam R$ 40 (pista, inteira, 1º lote) e R$ 50 (mesa, inteira, 1º lote).
Fonte: O Tempo
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Elba Ramalho vai sacudir o Ilhacústico com músicas do novo CD 'Balaio de Amor'
Elba Ramalho vai sacudir o Ilhacústico no próximo dia 31. A cantora, natural da Paraíba, passa por Vitória onde apresenta seu novo trabalho - "Balaio de Amor", comemorando os 30 anos de carreira. Os fãs capixabas vão poder aproveitar a ocasião para ver também o músico sanfoneiro e o namorado de Elba, Cezinha do Acordeon, que também vai se apresentar. O show terá ainda as participações de Diogo Cypriano, Forró Bem Tivi e Forró Comichão. As atrações sobem ao palco a partir das 22h.
No novo trabalho, Elba apresenta uma mescla de compositores antigos e novas gerações. O disco está repleto de xotes e baiões, além da canção "Ilusão Nada Mais" de Dominguinhos e Fausto Nilo. Além dessa mistura, gravações dos compositores nordestinos como Chico Bezerra, Acioly Neto, Maciel Melo, Dominguinhos, Rogério Rangel, Petrucio Maia, Terezinha do Acordeon e do sanfoneiro Cezinha, vão agitar quem estiver presente no Ilhacústico.
Sucessos antigos como "Banho de Cheiro", "Ciranda da Rosa Vermelha", "Bate Coração", "Luar do Sertão" e "Entre o Céu e o Mar", grande sucesso da novela Porto dos Milagres, estão presentes no repertório que a cantora vai apresentar aos fãs capixabas.
O novo CD, "Balaio de Amor", está concorrendo ao Grammy Latino na categoria "Melhor Álbum de Música de Raízes Brasileiras Regional" e está entre os cinco indicados ao maior prêmio de música da América Latina.
SERVIÇO:
Show: Elba Ramalho
Local: Ilhacústico - Alameda Ponta Formosa, na Praia do Canto.
Horário: 22h
Ingressos: Pista R$ 20,00 (meia) e Camarote R$ 30,00 (meia)
Pontos de venda: Lojas Hering (Shopping Norte Sul, Vitória e Praia da Costa), Rangão Lanches e Pizzaria (Mata da Praia e Laranjeiras) e comissários
Fonte: Gazeta Online
No novo trabalho, Elba apresenta uma mescla de compositores antigos e novas gerações. O disco está repleto de xotes e baiões, além da canção "Ilusão Nada Mais" de Dominguinhos e Fausto Nilo. Além dessa mistura, gravações dos compositores nordestinos como Chico Bezerra, Acioly Neto, Maciel Melo, Dominguinhos, Rogério Rangel, Petrucio Maia, Terezinha do Acordeon e do sanfoneiro Cezinha, vão agitar quem estiver presente no Ilhacústico.
Sucessos antigos como "Banho de Cheiro", "Ciranda da Rosa Vermelha", "Bate Coração", "Luar do Sertão" e "Entre o Céu e o Mar", grande sucesso da novela Porto dos Milagres, estão presentes no repertório que a cantora vai apresentar aos fãs capixabas.
O novo CD, "Balaio de Amor", está concorrendo ao Grammy Latino na categoria "Melhor Álbum de Música de Raízes Brasileiras Regional" e está entre os cinco indicados ao maior prêmio de música da América Latina.
SERVIÇO:
Show: Elba Ramalho
Local: Ilhacústico - Alameda Ponta Formosa, na Praia do Canto.
Horário: 22h
Ingressos: Pista R$ 20,00 (meia) e Camarote R$ 30,00 (meia)
Pontos de venda: Lojas Hering (Shopping Norte Sul, Vitória e Praia da Costa), Rangão Lanches e Pizzaria (Mata da Praia e Laranjeiras) e comissários
Fonte: Gazeta Online
Elba Ramalho mostra seu novo disco em Belo Horizonte
Em 1979, a cantora Elba Ramalho lançou Ave de prata, seu primeiro disco. Foi apenas o início de uma carreira vitoriosa, com mais de seis milhões de discos vendidos, apresentações no Brasil e no exterior e o reconhecimento como uma das grandes vozes da música brasileira.
Agora, para comemorar os 30 anos de estrada, a cantora lançou o disco Balaio de amor, em que resgata as origens do seu trabalho, investindo em compositores nordestinos. E é neste clima de celebração e festa que Elba Ramalho vem para Belo Horizonte.A cantora vai se apresentar no dia 30 de outubro, no Music Hall, mostrando as novidades de Balaio de amor e os clássicos deste 30 anos de sucesso.
Um dos destaques da apresentação é o uso que a cantora faz da sua voz. Como um veterano de futebol, que já não tem mais a velocidade do começo de carreira mas aprendeu a cadenciar o ritmo de jogo, Elba aprendeu ao longo dos anos a explorar outros tons.
"Há 30 anos, quando lancei Ave de prata, a intérprete vibrante e de timbre marcante já estava lá, mas aprendi a explorar outras regiões vocais; o grave e o médio", avaliou a cantora. "A ansiedade da iniciante, que arriscava tudo, deu lugar para uma artista mais serena e dona da arte do seu ofício", explicou. Músicas que devem estar no repertório da noite, como Gostoso demais, De volta pro meu aconchego e É só você querer são exemplos deste uso de novos timbres.
Os ingressos para a apresentação já estão à venda na bilheteria do Music Hall e custam a partir de R$ 20.
SERVIÇO:
Show dia 30 de outubro, sexta-feira, às 22h, no Music Hall. Av. do Contorno, 3237, Santa Efigênia. Informações: (31) 3461-4000. Ingressos: Pista: 1º lote: R$ 40 (inteira), R$ 20 (meia); Mesa: 1º lote: R$ 50. Classificação Etária: 18 anos. Venda de Ingressos: Bilheteria do Music Hall, de segunda a sábado, das 12 às 20 horas (Avenida do Contorno, 3239 - Santa Efigênia); loja 5ª Avenida (27C no 3º piso), Leitura Megastore BH Shopping, pelo site www.ingressorapido.com.br e telefone 4003-1212.
Fonte: UAI
Agora, para comemorar os 30 anos de estrada, a cantora lançou o disco Balaio de amor, em que resgata as origens do seu trabalho, investindo em compositores nordestinos. E é neste clima de celebração e festa que Elba Ramalho vem para Belo Horizonte.A cantora vai se apresentar no dia 30 de outubro, no Music Hall, mostrando as novidades de Balaio de amor e os clássicos deste 30 anos de sucesso.
Um dos destaques da apresentação é o uso que a cantora faz da sua voz. Como um veterano de futebol, que já não tem mais a velocidade do começo de carreira mas aprendeu a cadenciar o ritmo de jogo, Elba aprendeu ao longo dos anos a explorar outros tons.
"Há 30 anos, quando lancei Ave de prata, a intérprete vibrante e de timbre marcante já estava lá, mas aprendi a explorar outras regiões vocais; o grave e o médio", avaliou a cantora. "A ansiedade da iniciante, que arriscava tudo, deu lugar para uma artista mais serena e dona da arte do seu ofício", explicou. Músicas que devem estar no repertório da noite, como Gostoso demais, De volta pro meu aconchego e É só você querer são exemplos deste uso de novos timbres.
Os ingressos para a apresentação já estão à venda na bilheteria do Music Hall e custam a partir de R$ 20.
SERVIÇO:
Show dia 30 de outubro, sexta-feira, às 22h, no Music Hall. Av. do Contorno, 3237, Santa Efigênia. Informações: (31) 3461-4000. Ingressos: Pista: 1º lote: R$ 40 (inteira), R$ 20 (meia); Mesa: 1º lote: R$ 50. Classificação Etária: 18 anos. Venda de Ingressos: Bilheteria do Music Hall, de segunda a sábado, das 12 às 20 horas (Avenida do Contorno, 3239 - Santa Efigênia); loja 5ª Avenida (27C no 3º piso), Leitura Megastore BH Shopping, pelo site www.ingressorapido.com.br e telefone 4003-1212.
Fonte: UAI
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Elba Ramalho é flagrada com Maria Paula, sua terceira filha
No fim do ano passado, a cantora Elba Ramalho conseguiu a guarda provisória de Maria Paula, de 5 anos (na foto, a menina de boné). Desde então, a cantora evitava sair em público. No domingo, a coluna flagrou, pela primeira vez, a família completa. “Minhas três Marias são a minha vida (as outras duas meninas chamam-se Maria Clara, de 6 anos, e Maria Esperança, de 2)”, disse Elba, ontem, à coluna e completou: “A Paulinha é muito dócil e trouxe mais luz para a minha casa”. Elba ainda não tem a guarda definitiva da menina, mas é algo que deve acontecer em breve. “É interessante por que, mesmo adotada, elas parecem muito comigo quando eu era pequena. Principalmente a menorzinha, a Esperança”, contou a cantora.
Fonte: Extra Online
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Monobloco agrega Elba ao gravar segundo DVD
Já em processo de aquecimento para o Carnaval de 2010, o grupo carioca Monobloco grava seu segundo DVD nesta sexta-feira, 16 de outubro, em show inédito na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro (RJ). Elba Ramalho vai participar da gravação. Agregada ao baticum percussivo do coletivo capitaneado por Pedro Luís, a cantora vai reviver Eu Só Quero um Xodó (xote de Dominguinhos e Anastácia, lançado por Gilberto Gil em 1973) e Festa do Interior (frevo de Moraes Moreira e Abel Silva, propagado originalmente por Gal Costa em 1981). O grupo exibirá novo repertório no show.
Fonte: Mauro Ferreira
Fonte: Mauro Ferreira
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Elba Ramalho emociona em show na Capital gaúcha
Quem esteve no show de Elba Ramalho no Teatro do SESI, em Porto Alegre, na noite de quarta-feira, 7 de outubro, viveu uma experiência de quase 2h de música de qualidade excepcional.
A cantora está comemorando 30 anos de carreira com uma performance espetacular e uma voz que leva a emoções diversas. O repertório foi inesquecível, visitando aquele que ela chama de mestre, Luiz Gonzaga, além de Jacó do Bandolim, Belchior, Zé Ramalho, Chico Buarque, a lendária Elizete Cardoso e uma série de novos nomes de compositores nordestinos, a quem prestou constante homenagem.
Segundo Elba, este show foi do tipo intimista, com apenas três músicos, e, por isso, incluiu algumas canções que normalmente não canta em espetáculos maiores. Mas quem achou que iria para casa sem ouvir a Elba dizer que queria um banho de cheiro, se enganou! Ela ia encerrar com o hit que marcou época na sua carreira e já animou multidões em carnavais na Bahia e no Brasil todo. E até cantou, mas aproveitando a motivação filantrópica desta apresentação, cuja renda foi revertida para o Mosteiro Nossa Senhora de Nazaré, de Rio Pardo, finalizou com uma Ave Maria em Latim. Nem é preciso dizer que, às 23h, esta foi a oração comovida da noite de um público que se sentiu presenteado.
Fonte: Porto Cultura
Gabriel Lima para o Leoa do Nordeste
A cantora está comemorando 30 anos de carreira com uma performance espetacular e uma voz que leva a emoções diversas. O repertório foi inesquecível, visitando aquele que ela chama de mestre, Luiz Gonzaga, além de Jacó do Bandolim, Belchior, Zé Ramalho, Chico Buarque, a lendária Elizete Cardoso e uma série de novos nomes de compositores nordestinos, a quem prestou constante homenagem.
Segundo Elba, este show foi do tipo intimista, com apenas três músicos, e, por isso, incluiu algumas canções que normalmente não canta em espetáculos maiores. Mas quem achou que iria para casa sem ouvir a Elba dizer que queria um banho de cheiro, se enganou! Ela ia encerrar com o hit que marcou época na sua carreira e já animou multidões em carnavais na Bahia e no Brasil todo. E até cantou, mas aproveitando a motivação filantrópica desta apresentação, cuja renda foi revertida para o Mosteiro Nossa Senhora de Nazaré, de Rio Pardo, finalizou com uma Ave Maria em Latim. Nem é preciso dizer que, às 23h, esta foi a oração comovida da noite de um público que se sentiu presenteado.
Fonte: Porto Cultura
Gabriel Lima para o Leoa do Nordeste
Canta Brasil leva Elba Ramalho à Vila Gaúcha para homenageá-la
O Canta Brasil deve inaugurar em dezembro deste ano o Espaço de Desenvolvimento Humanitário Elba Ramalho, na Vila Gaúcha, no Morro Santa Tereza, em Porto Alegre. A cantora é madrinha do projeto e na tarde de terça-feira, 6 de outubro, visitou o local onde será a sede que levará o seu nome. Ao chegar, Elba foi recebida por um grupo de moradores e assistiu uma apresentação de dança de crianças e adolescentes integrantes do Canta Brasil. Ela brindou a comunidade com um trecho a capela de um dos seus clássicos, a música ‘De volta pro meu aconchego’.
Fonte: Porto Cultura
Gabriel Lima para o Leoa do Nordeste
Fonte: Porto Cultura
Gabriel Lima para o Leoa do Nordeste
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Show de Elba beneficia o mosteiro de Rio Pardo
A cantora paraibana de MPB, Elba Ramalho, realiza amanhã um show no Teatro do Sesi, no Centro de Eventos Fiergs, em Porto Alegre. Amiga pessoal do prior e monge-padre dom Roberto Maria, a artista presenteará com a apresentação o Mosteiro Cisterciense Nossa Senhora de Nazaré, de Rio Pardo. O lucro se destinará à construção da capela na área onde os monges desenvolvem as suas atividades, desde o final de março de 2004, na localidade de Passo do Adão.
A apresentação começa às 21 horas, com ingressos a R$ 70,00. Os bilhetes antecipados podem ser adquiridos nas lojas Multisom da Rua dos Andradas (telefones 3931 5283/3931 5281), Shopping Iguatemi (3931 5331) ou Shopping Canoas (3941 6211). O ano de 2009 marca as três décadas de estrada da cantora, comemorados com o novo disco Balaio de Amor, que concorre ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música de Raízes Brasileiras – Regional. A premiação acontecerá no dia 5 de novembro em Las Vegas, nos Estados Unidos, e será transmitida para o Brasil pela TV Bandeirantes.
O Mosteiro de Nossa Senhora de Nazaré funcionou inicialmente, de forma provisória, na Casa Jesus Maria José, cedida pelo bispo diocesano. A Ordem Cisterciense surgiu há 900 anos e desenvolve atividades em Rio Pardo desde 1999. O mosteiro é o primeiro da ordem no Estado. As terras, a 30 quilômetros do Centro da cidade, para onde houve a transferência em 2004, foram doadas pela família Zaffari. O mosteiro é um lugar de recolhimento, clausura, afastamento do mundo e de acolhimento daqueles que buscam a paz, palavra e direção.
Fonte: Gazeta do Sul
A apresentação começa às 21 horas, com ingressos a R$ 70,00. Os bilhetes antecipados podem ser adquiridos nas lojas Multisom da Rua dos Andradas (telefones 3931 5283/3931 5281), Shopping Iguatemi (3931 5331) ou Shopping Canoas (3941 6211). O ano de 2009 marca as três décadas de estrada da cantora, comemorados com o novo disco Balaio de Amor, que concorre ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música de Raízes Brasileiras – Regional. A premiação acontecerá no dia 5 de novembro em Las Vegas, nos Estados Unidos, e será transmitida para o Brasil pela TV Bandeirantes.
O Mosteiro de Nossa Senhora de Nazaré funcionou inicialmente, de forma provisória, na Casa Jesus Maria José, cedida pelo bispo diocesano. A Ordem Cisterciense surgiu há 900 anos e desenvolve atividades em Rio Pardo desde 1999. O mosteiro é o primeiro da ordem no Estado. As terras, a 30 quilômetros do Centro da cidade, para onde houve a transferência em 2004, foram doadas pela família Zaffari. O mosteiro é um lugar de recolhimento, clausura, afastamento do mundo e de acolhimento daqueles que buscam a paz, palavra e direção.
Fonte: Gazeta do Sul
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Elba leva sua arte aos quatro cantos do país no mês de outubro
A cantora Elba Ramalho percorrerá o Brasil, literalmente, de ponta a ponta neste mês de outubro. A maratona começa com uma parada na paradisíaca Canela na serra gaúcha na próxima segunda-feira, 5 de outubro, onde receberá um troféu mais que merecido pelos seus 30 anos de carreira, na Festa Nacional da Música de Canela. Ainda na região sul do país, Elba canta no Teatro Fierges em Porto Alegre-RS, na quarta-feira, dia 7. Do friozinho gaúcho, a leoa vai para o litoral fluminense e se apresenta no Espaço de Eventos do Jardim Esperança na cidade de Cabo Frio-RJ na sexta-feira, dia 9. No dia 10 voa do sudeste para o Nordeste e aterrisa para um show na cidade de Gravatá, dentro do projeto Pernambuco conhece Pernambuco. No dia seguinte anima aqueles que optarem por curtir o feriadão de Nossa Senhora Aparecida na floresta Amazônica; Elba Ramalho faz um show exclusivo para os hóspedes do Hotal Amazon Jungle Palace em Manaus-AM. Depois de descansar alguns dias, Elba volta a Pernambuco no dia 25 para participar da gravação do primeiro dvd da cantora Cristina Amaral. O show A Vida é um Circo será gravado no Sítio da Trindade em Recife e contará, além de Elba, com as participações de Geraldo Azevedo, Santanna, Petrúcio Amorin, Cézar Amaral e Cezinha. No dia 28 volta ao sul e se apresenta no Teatro Guaíra em Curitiba. No dia 30 leva seu forró ao Music Hall de Belo Horizonte-MG no show "Acúsitco Balaio de Amor" e encerrando o mês, canta no dia 31 em Vitória-ES no Ilhacústico, acompanhada por Cezinha. Haja fôlego, Elba!!
Créditos: Gabriel Lima
Créditos: Gabriel Lima
Elba Ramalho receberá o Troféu 2009 na Festa Nacional da Música de Canela pelos 30 anos de carreira
Filha do sertão nordestino e completando três décadas de carreira, a Ave de Prata continua a dar um banho de musicalidade. É mais de 30 anos de uma carreira iniciada no final da década de 70, quando, após integrar o elenco da montagem original da peça “A ópera do malandro”, de Chico Buarque, surpreendeu o país com o LP “Ave de Prata”, inspirado na composição homônima de Zé Ramalho. O disco já incluía canções de compositores nordestinos, uma das marcas da cantora ao longo da carreira, além da faixa “Não sonho mais”, de Chico Buarque. Nascida no alto sertão da Paraíba, sob o signo de Leão, cercada de religiosidade e fé, Elba herdou a musicalidade de seu pai, que a despertou cedo para a mais sublime das formas de comunicação; a música. Foi também rodeada pelo solo seco e vegetação árida que a cantora se familiarizou cedo com os mais diversos ritmos da região: baião, maracatu, xote, frevo, pastoril, caboclinhos e forrós. Gêneros que preservam a pureza de uma cultura eminentemente popular. Elba iniciou a experiência musical tocando bateria no conjunto “As Brasas”, formado somente por mulheres. Isso foi em 1968, ano em que também cursava as faculdades de Economia e Sociologia. Foram cinco anos de estudos, mas o diploma não veio. O conjunto musical se transformou em grupo teatral. Mesmo optando pelo teatro, Elba continuava a cantar, participando de diversos festivais pelo nordeste. Em 1974, trocou a Paraíba pelo sul do país, chegando ao Rio de Janeiro com o Quinteto Violado. Na capital fluminense se estabeleceu como atriz de teatro, mas sempre em musicais, onde a atriz encontrava a intérprete. Em 77, participou de “Morte e vida severina”, filme inspirado na obra de João Cabral de Melo Neto. Em 78, integrou o elenco da peça “A ópera do malandro”, de Chico Buarque. Sua interpretação de “O nosso amor” com Marieta Severo lhe valeu prêmios e seu primeiro contrato como cantora com a gravadora CBS. Rapidamente desponta no meio musical e passa a integrar com justiça o primeiro time da música popular brasileira. Popular brasileira, esta é a palavra-chave de sua trajetória. Os discos se seguiram a cada ano, juntamente com shows que cada vez marcavam mais o seu domínio dos palcos. Seus espetáculos abrangem todos os públicos. São shows em grandes teatros, arenas, feiras agropecuárias, festivais de jazz, festas juninas, carnavais, festivais de rock, convenções e todos os tipos de eventos. Sua voz única já foi igualmente ovacionada nos grandes palcos internacionais, como o Olympia, de Paris, o Blue Note, de Nova York, o Brixton Academy, de Londres, e o Festival de Montreaux, na Suíça. Elba justifica a imensa abrangência do seu público pela versatilidade do seu trabalho. Em 96, lançou o bem sucedido LP “Leão do Norte”, inspirada na canção de Lenina e Paulo Cesar Pinheiro que exalta a cultura pernambucana. O show homônimo, dirigido por Jorge Fernando, é sucesso absoluto em todo o Brasil e arremata o prêmio de “Melhor show do ano”, pela Associação de Críticos de Arte de São Paulo. Naquele mesmo ano, excursiona com o show “O grande encontro”, juntamente com Alceu Valença, Zé Ramalho e Geraldo Azevedo. O primeiro disco da trilogia vende mais de 1 milhão de cópias e se firma como repertório essencial de uma época. “Baioque” é o projeto musical de 1997. Enquanto disco, Elba repetiu o sucesso anterior ao entregar a produção musical a Robertinho do Recife. Como show, mais uma vez Elba firma parceria com Jorge Fernando e arrebata as platéias de norte a sul. Logo em seguida, lança mais um grande sucesso, “O grande encontro II”, desta vez com Geraldo Azevedo e Zé Ramalho. E mais uma vez, roda todo o Brasil em turnê. No ano de 98, é a vez de “Flor da Paraíba”, um CD no qual Elba escolheu um repertório em que resgata os sentimentos nordestinos. A intérprete buscou jóias do cancioneiro que valorizam a riqueza do universo da MPB. O nome do álbum é inspirado em uma dedicatória feita, há muitos anos, por Caetano Veloso, quando a cantora acabara de chegar ao Rio de Janeiro para despontar no meio musical. Em 1999, Elba Ramalho comemorou “Vinte anos de carreira”. Às vésperas do novo milênio, preparou o álbum duplo “Solar”, com uma parte gravada em estúdio, durante os festejos juninos na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, em Salvador, e outra ao vivo, com arranjos de Wagner Tiso (“Canção da despedida” e “Imaculada”) e Jaques Morelenbaum (“Palavra de mulher”). O disco conta com as participações de Chico Buarque (“Não sonho mais”), Zé Ramalho (“Ave de prata”), Lenine (“Nó Cego”), Nana Caymmi (“Imaculada”), Geraldo Azevedo (“Kukukaya”), Margareth Menezes (“Quem é muito querido a mir”) e, tem participações de Dominguinhos (“Retrato da vida”) e Alceu Valença (na inédita, “Trem das ilusões”). Em seguida ao lançamento do CD no Brasil, Elba segue em turnê para a Europa, passando por festivais de diversos países, entre eles em Portugal, Itália, Alemanha, Suíça e França. O ano 2000 volta a reunir novamente Elba Ramalho, Geraldo Azevedo e Zé Ramalho com o CD e DVD “O grande encontro III – Ao vivo”, gravados durante um show no Rio de Janeiro com participações especiais de Lenine, Belchior e Moraes Moreira. Inquieta, Elba não para, seguindo com Geraldo Azevedo para Los Angeles, EUA, onde gravaram um disco ao vivo. No repertório do disco, destinado ao mercado norte-americano, estão os maiores sucessos dos dois artistas. Retornando ao Brasil, Elba recebe o convite para participar do Rock In Rio III, juntamente com Zé Ramalho. Os primos preparam um grande show, relembrando vários sucessos na cidade do rock. O CD “Cirandeira” foi o lançamento de 2001. Repleto de forrós, xotes e baiões, o trabalho quebrou as barreiras do regionalismo e conquistou o sul do Brasil. Lenine abre o disco com a música-título “Cirandeira”, transportando o ouvinte ao mar de Itamaracá. Os trabalhos que vieram na seqüência em 2002, 2003 e 2005 marcaram homenagens ao nordeste brasileiro e seus grandes compositores. Em “Elba Canta Luiz”, de 2002, a paraibana se volta para a obra do rei do baião, principal nome responsável pela popularização dos gêneros nordestinos no eixo Rio-São Paulo. Elba transita com familiaridade por canções como “O xote das meninas” e “Vem morena”. O CD rendeu ainda belo DVD gravado no Rio de Janeiro. Ainda na mesma seara do velho sertão, a cantora lança no ano seguinte “Elba ao vivo”, que inclui - além de clássicos de Luis Gonzaga, como “Asa branca”, “Qui nen jiló” e “Assum preto” – a bela “Luar do sertão”, de João Pernambuco e Catulo da Paixão Cearense. Elba busca de renovação e retorna ao estúdio em 2007, quando lança o CD “Qual o assunto que mais lhe interessa?”, em que atualizou o repertório, mantendo a coerência artística de seus projetos anteriores. Produzido por Lula, Yuri e Tostão Queiroga, o CD coloca em discussão temas que ocupam os noticiários e questionam a contemporaneidade. Dos nordestinos habituais - frevo, boi maranhense, ciranda, xote - ao samba tradicional bem ao gosto do carioca, Elba transgride rótulos e dilui fronteiras entre canções nunca registradas em sua voz e inéditas. O álbum lhe valeu o Grammy Latino 2008 na categoria regional contemporâneo e inspirou o DVD “Raízes e antenas”, lançado em 2008, que retrata a atual fase da artista em misto de documentário e registro ao vivo. Elba retornou a Conceição, sertão paraibano onde nasceu e rememorou sua origem ao lado de seu pai, João Nunes, de 90 anos. Sua intimidade familiar aparece em recortes na bela “casa-refúgio” em Trancoso ou em sua residência no Rio, que fornecem um perfil humano da artista. O ano de 2009 marca as três décadas de estrada. A artista já prepara o álbum “Balaio de amor”, em que retorna ao nordeste num álbum de baladas românticas com canções da nova safra de compositores do nordeste. E dessa maneira, Elba segue firme, levando seu canto maduro e ainda hoje marcado pela originalidade e beleza. Por sua história de 30 anos de sucesso, Elba Ramalho será homenageada na Festa Nacional da Música 2009.
A homenagem a Elba acontecerá na próxima segunda-feira - 5 de outubro - 21h30min e, de acordo com o site será transmitida ao vivo para o mundo todo pelo endereço da Festa Nacional da Música Vamos conferir!!!!
Fonte: Site da Festa Nacional da Música.
Gabriel Lima para o Leoa do Nordeste
A homenagem a Elba acontecerá na próxima segunda-feira - 5 de outubro - 21h30min e, de acordo com o site será transmitida ao vivo para o mundo todo pelo endereço da Festa Nacional da Música Vamos conferir!!!!
Fonte: Site da Festa Nacional da Música.
Gabriel Lima para o Leoa do Nordeste
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