Cantora participou do programa “Forró E Ai!” da Rádio Folha e aproveitou para fazer uma visita à redação da Folha de Pernambuco A cantora Elba Ramalho, que completa 30 anos de carreira, participou ontem do programa “Forró E Ai!”, da Rádio Folha FM 96.7 , em que, acompanhada do sanfoneiro Cesinha, brindou os ouvintes com clássicos do forró e músicas do próximo álbum, “Balaio de Amor”. O CD tem previsão de lançamento para o mês de março. Ela comentou sobre a trajetória, que passa pelo teatro e até bandas de rock, e tratou, claro, do Carnaval, quando faz pelo menos cinco apresentações no Estado, começando pelo Galo da Madrugada, no próximo sábado. A paraibana também visitou a redação da Folha de Pernambuco.
No Galo, Elba vai se apresentar em um trio elétrico, em parceria com o cantor Toni Garrido e o forrozeiro Geraldinho Lins. No mesmo dia, à noite, ela toca no Polo Multicultural do Recife, no Marco Zero, show considerado por ela como especial. “Sempre preparo coisas diferentes para este espetáculo. Dessa vez, levarei alguns sanfoneiros para homenagear Jackson do Pandeiro, que estaria completando 100 anos agora. Vou abrir a apresentação com ‘Recife Nagô’, música de J.Michilles que nunca gravei”, anunciou. Durante o Carnaval pernambucano, com a qual se diz identificada, ela ainda canta em Santo Amaro, no domingo, no bairro de Casa Amarela e no município de Bezerros, na segunda-feira, além da praia de Itamaracá, na terça-feira.
Elba Ramalho iniciou a carreira no teatro, o que, de acordo com ela, a beneficia nas apresentações como cantora. “Tive o privilégio de passar pelas mãos do diretor Luiz Mendonça. Sempre tive a característica de palco e me utilizo bem disso”. A saída do espaço teatral aconteceu após o sucesso com a peça “A Ópera do Malandro”, de Chico Buarque, onde ela era “desconhecida, mas reverenciada”. Cantando, Elba disse ter evoluído ao longo dos anos. Do seu primeiro disco, “Ave de Prata”, lançado em 1979, até agora, a cantora aprimorou a técnica sem a necessidade de passar por aulas. “Transformei a atriz em uma cantora”.
Créditos: Augusto Leite/ Folha de Pernambuco