segunda-feira, 14 de março de 2011

Em entrevista ao Terra, Elba fala sobre a emoção de cantar no Recife

Cantora paraibana foi convidada para encerrar o Carnaval do Recife ao lado de Alceu Valença

Há muitos anos a cantora paraibana Elba Ramalho é considerada a dama do Carnaval pernambucano. Sua identificação com o Estado é tão grande que ela foi a grande convidada para o encerramento do evento no Recife, ao lado de Alceu Valença, na noite desta terça-feira (8).

Antes do show, a cantora falou com exclusividade para o Terra, e comentou sobre a alegria em dividir o palco com Alceu Valença e de ser considerada a dama do Carnaval de Pernambuco.

Terra - Depois de vários dias de manifestação multicultural, qual a alegria de ser a convidada para fechar com chave de ouro o Carnaval do Recife, ao lado de Alceu Valença?
Elba Ramalho - É um prazer muito grande estar aqui no Recife mais uma vez, principalmente ao lado de Alceu, que é o patrimônio maior do Carnaval de Pernambuco.

Terra - Qual a sua identificação com a música pernambucana?
Elba Ramalho - Em 30 anos de carreira eu gravei 35 frevos pernambucanos, então, de certa forma, tenho certa intimidade com o ritmo desde os meus primeiros discos. Aliás, andam reclamando que faz tempo que não gravo frevo.

Terra - Como você recebe essa homenagem, de ser considerada a dama do Carnaval pernambucano?
Elba Ramalho - Eu sou paraibana, filha de pernambucano, e adotada por este Estado. É uma honra muito grande ser considerada a dama do Carnaval pernambucano. Eu amo o Carnaval daqui, ele está no meu sangue, na minha veia e, antes de fazer a alegria do público, eu faço a minha própria alegria, porque eu adoro estar aqui.

Terra - Como profunda conhecedora dos carnavais de todo o País, dá para dizer o que o Carnaval de Pernambuco tem de especial?
Elba Ramalho - É um Carnaval com tradição forte, mas é um Carnaval democrático. É muito bonito ver crianças cantando músicas antigas e tradicionais, da cultura local. O Rio de Janeiro tem uma tradição muito forte, eu já fui rainha de bateria da Vila Isabel e sou mangueirense de coração. Na Bahia já cantei com Araketu, com Ivete e Daniela Mercury, mas não há nada como estar em Pernambuco, e subir ao palco com a 'Spok Frevo' ou com a minha banda e cantar frevo. Para mim, é uma emoção diferenciada e uma grande responsabilidade.

Fonte: Diversão Terra

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