segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Elba Ramalho se apresenta dia 10 em Jundiaí
Anos depois, Elba foi para o Rio participando do Quinteto Violado. Foi lá que ela se estabeleceu como atriz de teatro, principalmente em musicais, onde era possível explorar toda sua capacidade musical. Em 1978, Elba Ramalho participou da montagem "A Ópera do Malandro", de autoria de Chico Buarque. A interpretação lhe rendeu prêmios e seu primeiro contrato como cantora profissional com a gravadora CBS.
Assim nascia Elba Ramalho, cantora que faz parte do primeiro time da música popular brasileira e que traz em seu repertório ritmos como baião, maracatu, xote, frevo, pastoril, caboclinhos e forrós.
Serão colocados a venda apenas 400 ingressos. A casa abrirá às 21h e a expectativa é que o show comece às 23h. Os ingressos já estão disponíveis no VR Club e no site www.portaldoingresso.com.br. Maiores informações podem ser obtidas através dos telefones (11) 4521-5084 / 4497-0502.
SERVIÇO:
Show Elba Ramalho
Local: VR Club Rua Eduardo Tomanik, 565. Chácara Urbana, Jundiaí - SP.
Telefone (11) 4521-5084 / 4497-0502
Data: 10 de fevereiro - Horário: 21h
Fonte: Jornal de Vinhedo
Um abraço de Elba
"Faz dois anos que estou comemorando. Primeiro foi com meu disco de inéditas, de jovens compositores. Agora, trago de volta grandes sucessos. Consegui até trazer Geraldo Azevedo para cantarmos Canta Coração", conta Elba. "Esse trabalho foi um abraço em mim mesmo e nos meus fãs pela cumplicidade que tivemos todos esses anos."
O trabalho foi elaborado em 10 dias. A ocasião de unir a efeméride ao aniversário de Recife, local onde foi realizado o show, foi um fugás vislumbre que a cantora não deixou passar. "Fiz 13 shows no carnaval passado, estava cansada, mas precisava aproveitar. Reuni todo mundo e passamos os dez dias ensaiando. Escolhi o Recife porque é um pólo cultural muito forte, marcado pelas tradições e experimentações."
Anunciação, Leão do Norte, Banquete dos Signos, Chão de Giz e De Volta pro Aconchego são alguns dos hits que compuseram a gravação.
APRENDIZADO - Eba conta que o que mais lhe faz feliz é olhar para trás e ver que a coerência é predominante nas suas escolhas. "Existem coisas descartáveis, mas fico feliz por ter sobrevivido a tudo isso até hoje. Fazer o que gosto me interessa muito mais do que estar na capa de revista, no topo. O mundo de hoje gera desinteresse pelo artístico. Dissecar seu trabalho, falar de arte e colocar seu pensamento para semear coisas boas está cada dia mais difícil."
Das mudanças que as novas tecnologias trouxeram, a facilidade de acesso a novos artistas é o fator positivo de uma equação que ainda deixa lacunas. "Sinto falta das lojas de disco, do quanto representava a capa, o encarte do trabalho. Antes eu lançava um trabalho com 100 mil cópias, que chegavam a vender 200 mil, 300 mil. Hoje, quem vende 30 mil fica feliz."
OS PRÓXIMOS 30 - "Ainda tem muita coisa que sonho fazer. Trabalho fazendo um mapeamento da alma para ver onde está vazio, artisticamente falando. E é esse lado que vou preencher. Posso me lançar cantando Chico, Gil, fazendo uma leitura acústica do meu repertório romântico."
Trabalho pronto já existe: "É disco de inéditas, está no computador. É um álbum de forró bem pancada, vem até com composições minhas. As pessoas vão ouvir e dizer: ‘essa é a Elba dos velhos tempos''."
Uma das mudanças que não só atingiu a cantora e seu trabalho foi a alteração da visão que se tem do Nordeste.
"No início, tínhamos dificuldade de estabelecer vínculo entre as culturas do Nordeste e do Sul. Mas a minha geração quebrou alguns muros e preconceitos. Antigamente as pessoas não vinham para cá, iam passar as férias nas Bahamas. Imaginavam que as ruas eram tomadas por cangaceiros. Colaboramos para a ratificação de nossa cultura e tradição. Por isso que estou no batente há 30 anos e já cantei no mundo todo. O forró é a tradução da nossa alegria", finaliza a cantora.
SERVIÇO:
Show Elba Ramalho
No Sesc Vila Mariana - Rua Pelotas, 141, São Paulo.
Tel.: 5080-3000. 5ª, 6ª e sáb., às 21h e dom., às 18h.
Ingr.: R$ 10 a R$ 40
Fonte: Diário do Grande ABC
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Elba assume que está com Cezzinha
Nos bastidores da gravação do DVD e CD de Almir Rouche, Elba Ramalho foi questionada pelo jornalista Fernando Fagundes se ela ainda estava com Cezzinha e a cantora, depois de despistar muito, disse: "Estamos juntos sim. Esse amor é eterno". Antes, Fagundes havia perguntado a Cezzinha, que não quiz responder: "É melhor perguntar a ela", afirmou o sanfoneiro. Quando ela confirmou, ele sorriu! Os dois chegaram juntos ao Pátio de São Pedro na noite desta sexta (14).
DETALHE Elba estava com o mesmo vestido usado na gravação do DVD da Velha Guarda da Mangueira
Quando Elba subiu ao palco, a multidão que estava no Pátio de São Pedro foi ao delírio. ."Elba. Você é a paraibana mais pernambucana que eu conheço. Obrigado por estar aqui", disse Almir Rouche, emocionando a cantora. Elba Ramalho cantou Oxum com Almir Rouche e Se tu quiseres, acompanhada de Cezzinha e banda . Já Cezzinha, entoou A natureza da coisas.
Fonte: Blog Social 1
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
O Blog Discografia entrevista Elba
DISCOGRAFIA – Você pode começar falando sobre como nasceu esse disco.
Elba Ramalho – Traduzir 30 anos de estrada em um CD é quase impossível. Então, fiquei pensando “o que que eu vou fazer? O que eu vou cantar?”. E fui mapeando momento por momento. Pensei nos sucessos mais populares e nos compositores mais importantes, e consegui traduzir desta maneira. Também contei com os fãs sugerindo pela internet. Claro, ficou muita gente de fora, mas acho que tem os principais (sucessos). Também queria um show que atendesse àquele público e eu tinha que ser ousada, arrojada.
DISCOGRAFIA – A direção musical deste trabalho ficou com o Cezinha do Acordeom. O que ele trouxe de novo para o seu trabalho?
Elba Ramalho – O Cezinha trouxe a juventude, a ousadia. Ele é um músico muito competente que conhece bem o meu trabalho. Fora a amizade, também tenho muita admiração por ele. Até voltei a compor e estamos com uma parceria muito forte. Eu admiro o músico Cezinha. Depois de Dominguinhos, ele é um dos que mais me chamou a atenção. O Brasil tem ótimos sanfoneiros, como o Waldonys. Esse disco é prova de que ele é muito ousado. Ele tem uma assinatura.
DISCOGRAFIA – Este disco, comemora 30 anos desde que você estreou com Ave de Prata. O que mais mudou desde este início?
Elba Ramalho – Olha, muita coisa. O Ave de Prata é um disco que deveria ser um disco de colecionador. Sei que é um disco forte por que traz vários compositores que ninguém conhecia. O regional já estava em minha vida, no meu canto de carpideira. Se for comparar com o novo, é outra cantora, outra voz. Ta tudo mais bem distribuído. Eu acho que, tanto eu quanto outras cantoras, como a Maria Bethânia, podem se dizer que chegaram num ponto. É como um bolo que você bota no forno até ele ficar pronto. Hoje, posso dizer que estou o tempo da delicadeza.
DISCOGRAFIA – Queria que você falasse sobre os convidados deste trabalho.
Elba Ramalho – Fui a primeira cantora a gravar Lenine, logo ele não poderia faltar. Ele sempre fala que eu fui uma janela. Foi ele que escolheu (a música) Queixa. O Chico Buarque é mais contemporâneo e eu tinha que homenageá-lo. Então, escolhi o Morena de Angola e O Meu Amor, que eu gravei com a Marieta Severo para a peça A Ópera do malandro. Também tem as parcerias mais sacramentadas como o Geraldo (Azevedo) e o Zé (Ramalho). Meus olhos se encheram de lágrima quando vi o Geraldinho. Quando tem afeto, tudo dá certo. Pela Marrom, eu sempre tive respeito. Ela sempre fez belas declarações de amor. Fiquei muito honrada com a presença dela.
DISCOGRAFIA – Apesar de conhecida pelo forró, você é uma cantora de muitos ritmos. A prova fica no acento pop de “Qual o assunto que mais interessa?”. Queria saber como você monta seu repertório e o que você gosta de ouvir.
Elba Ramalho - Depois de Qual o assunto… montei o Balaio de Amor (Biscoito Fino, 2009) pensado no Cezinha. Ele que me apresentou compositores mais contemporâneos e eu gostei de saber que eles existem. Eles têm uma linha mais romântica, mais urbana. A música pega você ou pela emoção ou pela alegria. (Explicando a hora que ouve uma música nova) “Essa música nem tem tanta letra, mas ela tem uma explosão”, e é assim. Quanto ao que estou ouvindo, acabei de ganhar o disco novo de Djavan (Ária – Biscoito Fino, 2010). Vez por outra escuto um Bob Marley, Billie Holiday, o disco novo da Bethânia. Mpb é muito bom.
DISCOGRAFIA – Você acha que já gravou o disco da sua vida?
Elba Ramalho – Sei lá (em tom de desdém). “O sol ainda brilha na estrada e eu nunca passei” (cantando). A cada trabalho você diz que é o seu melhor. Gosto muito do Baioque (BMG, 1997), do Leão do Norte (BMG, 1996). Eu acabei de falar que um dos meus desejos era pegar minha parte romântica e reler.
DISCOGRAFIA – O que é o melhor de se saber com 30 anos e 30 discos de carreira?
Elba Ramalho – É se sentir alguém que conseguiu construir um castelo. Foi uma travessia dura, com muita verdade, com muita ingenuidade também. Estou passando quase 40 anos no palco e sem aquele ego chato que certos artistas têm. O barato é perceber que estou aqui. Ter cantado no Marco Zero pra 100 mil pessoas e ver gente nova conhecendo meu trabalho e agradar os mais velhos por uma simples razão: pela minha alegria, minha capacidade profissional.
DISCOGRAFIA – Teria um momento mais importante?
Elba Ramalho – Não saberia dizer. Cada disco tem momentos bem interessantes. Me sinto uma vitoriosa.
DISCOGRAFIA – Você sempre foi uma mulher atuante e de opinião sobre o cenário político. Qual sua expectativa pra o ano de 2011 no campo político?
Elba Ramalho – A essa altura, é nessa a chuva que a gente está e tem que se molhar. Espero que ela (Dilma Rousseff) saiba fazer isso atendendo os interesses da população e não ao jogo político que tem aí. Se ela pudesse ser um Mahatma Ghandi que dizia “A terra e as riquezas devem ser de todos”, se ela conseguir coadunar esses anseios todos que nós temos, então teremos uma grande governante.
Fonte: O Povo Online
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Apagões afetam e maculam show de Elba Ramalho
“Eu trago o Nordeste, trago Pernambuco, trago a Paraíba e trago o Rio de Janeiro”, cidade onde vivo há 36 anos, disse ela. No repertório, sucessos como como “Anunciação”, de Alceu Valença, “Eu só quero um xodó” e “Aconchego”(ambas da dupla Dominguinhos e Nando do Cordel),”Chão de giz”, de Zé Ramalho, “Morena de Angola”, de Chico Buarque e outras canções marcantes da história da MPB iam envolvendo o bom público presente, que ficou incrédulo com o fato de as luzes se apagarem inesperadamente.
Acompanhada dos mesmos músicos que estiveram ao seu lado na gravação do cd, entre eles Marcos Arcanjo (guitarra), Ney Conceição (baixo), Sergio Machado (bateria), Cezinha do Acordeão (direção musical e acordeon), Nilsinho Amarante (trombone), Gilberto Pontes (saxofone e flauta), Enok Chagas (trompete), Sandro Haick (Guitarra, violão e bandolin),Zé Canuto (Sax e flauta), Anjo Caldas, Durval Pereira, Lucas dos Prazeres (percussão) e Rannieri Oliveira (teclados),a artista não se abalou com o problema. O público se surpreendeu mas foi tolerante. Afinal, Elba e banda não tinham nenhuma parcela de culpa.
Porém, após o recomeço do espetáculo e nova interrupção devido à queda da energia na casa, a cantora não se conteve. “Eu tenho uma casa em Trancoso e costumo me apresentar no local. Só que lá tem gerador próprio. Não é possível que aqui nesta casa,que é uma das mais importantes da cidade, aconteça isso”.
Mas o fato é que, infelizmente, aconteceu. Veio, então, um dos momento mais bonitos e sublimes da noite. Mesmo com o calor resultante da ausência do uso dos parelhos de ar-condionado e a escuridão do palco,os fãs se agruparam e começaram entoar canções da renomada artista.
Uma luz insuficiente não foi bastante para retomar o embalo do show. “Isso é falta de respeito”, “Vou processar a casa”, gritavam alguns. E ficou por isso mesmo. Elba se despediu pedindo desculpas pelo acontecido. Mas não se preocupe, Elba. Você é muito mais do que o contratempo. Agora, queria ver se fosse com o temperamental João Gilberto.
Fonte: Canal Barra Blog
Elba Ramalho canta no escuro em pleno palco do Vivo Rio
Na segunda vez foi bem pior: todas as luzes do Vivo Rio se apagaram e todos ficaram no breu. Prontamente a platéia começou a reagir com vaias.
Elba Ramalho retornou ao palco com uma aparente irritação disse: “Eu tenho um projeto lá em Trancoso, na Bahia, onde tenho casa, e faço show lá, coisa pequena, para 200 pessoas. Mas até para 200 pessoas eu alugo um gerador para o caso de faltar luz. Isso aconteceu várias vezes hoje à tarde, enquanto passávamos o som para o show. Vamos torcer para que não aconteça de novo”. Em seguida, foi ovacionada pelos fãs.
Elba Ramalho cantou seus grandes clássicos, entre eles “Chão de Giz” e “De Volta Pro Aconchego”. Ela ainda fez uma homenagem ao pai, ao revelar a morte do pai, João que faleceu na última quinta-feira aos 93 anos que, quando ainda jovem, incentivou a filha á ser cantora.
Fonte: The Music Journal Brazil
Luz de Elba ilumina show tenso marcado por apagão e arranjos insípidos
Título: Marco Zero
Artista: Elba Ramalho (em foto de Mauro Ferreira)
Local: Vivo Rio (Rio de Janeiro, RJ)
Data: 8 de janeiro de 2011
Cotação: **1/2
A volta de Elba Ramalho ao palco de uma grande casa carioca transcorreu em clima de tensão. Quando a intérprete cantava Não lhe Solto Mais, forró de Antonio Barros e Cecéu, as luzes da casa Vivo Rio se apagaram. E não seria o primeiro apagão ao longo do show apresentado por Elba na noite de 8 de janeiro para promover os recém-lançados CD e DVD Marco Zero ao Vivo, gravados em megashow no Centro Histórico de Recife (PE). Ao fim do maracatu Que Baque É Esse? (Lenine), um novo apagão reativou a tensão entre público, artista, banda e a direção da casa. Valente, a leoa do Norte cantou a capella a toada De Volta pro Aconchego (Dominguinhos e Nando Cordel) - puxando o coro da plateia - e, com a banda posicionada na beira do palco, improvisou ao violão e no gogó versão radicalmente acústica de Chão de Giz que emocionou o público pela bravura da artista. Na sequência, com a iluminação parcialmente restabelecida, a cantora pulou o bloco de canções de Chico Buarque - O Meu Amor e Folhetim, entre elas - e foi direto para os frevos Banho de Cheiro (Carlos Fernando) e Frevo Mulher (Zé Ramalho) antes de cantar Morena Tropicana (Alceu Valença) em tom mais forrozeiro e de sair de cena ao som de bela e anticlimática Ave Maria. Não houve sequer bis, pois não havia clima.
A luz e a energia de Elba Ramalho iluminaram um show tenso por conta dos apagões. Contudo, verdade seja dita, Marco Zero - como já sinalizou o DVD posto nas lojas pela gravadora Biscoito Fino - é show aquém do padrão cênico e musical da intérprete. Falta luz também nos arranjos, quase todos insípidos. A direção musical de Cezinha do Acordeom quase nunca explora as nuances dos instrumentos da (boa) banda. Ouve-se uma massa sonora que embala de forma quase padronizada xotes (como Fuxico, de Flávio Leandro), toadas (caso de Gostoso Demais, da lavra de Dominguinhos e Nando Cordel), frevos e baiões. A vivacidade de Elba ao reviver sucessos como Bate Coração (Cecéu) dribla o tom insosso dos arranjos, mas não a impressão de que a cantora deveria a recorrer a produtores como Lula Queiroga e Robertinho de Recife - com os quais a cantora fez grandes discos - para retomar o padrão de qualidade de sua obra nos próximos trabalhos. Sem a teatralidade, o conceito e a força musical de shows antológicos como Popular Brasileira (1990), Leão do Norte (1996) e Baioque (1997), todos dirigidos por Jorge Fernando, Marco Zero acaba funcionando como mera retrospectiva dos 30 anos de carreira fonográfica que, a rigor, já são 32. A propósito, sem precisão para datas, Elba afirma equivocadamente em cena que Banquete de Signos (Zé Ramalho) é música de seu primeiro disco, Ave de Prata (1979), quando na realidade a composição foi o destaque de seu segundo álbum, Capim do Vale (1980). Efemérides à parte, a voz ainda está lá, um pouco menos potente, mas ainda vibrante e firme. A bravura da leoa espanta o tom pasteurizado dos arranjos quando Elba canta o caboclinho Leão do Norte (Lenine e Paulo César Pinheiro), o hit popular Espumas ao Vento (Accioly Neto) e o medley que une os xotes Qui Nem Jiló (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira) e Eu Só Quero um Xodó (Dominguinhos e Anastácia). Mas já é hora de Elba zerar tudo, procurar um bom produtor musical e fazer grande disco/show à altura de seu histórico. É preciso ser valente também fora de cena para manter a força e o prestígio.
Fonte: Notas Musicais
Elba canta valsa de Luiz Gonzaga para celebrar a herança musical do pai
Fonte: Notas Musicais
Elba divide palco carioca com a cantora pernambucana Cristina Amaral
Fonte: Notas Musicais
Elba Ramalho enfrenta falta de luz e emociona plateia no Vivo Rio
Mas aconteceu. Já quase no fim da apresentação, o Vivo Rio virou uma escuridão novamente. Desta vez, a plateia, irritada com a falta de respeito com a artista, começou a cantar "Banho de cheiro". Elba, que já se encaminhava para a coxia, parou para escutar a homenagem - iluminada apenas por pequenas lanternas nas mãos de assistentes de palco. Ao fim da música e da salva de palmas, a cantora - sem microfone - puxou o sucesso "De volta pro aconchego", que o público entoou num coro de arrepiar. Vendo que a luz não voltaria, Elba decidiu continuar o show, com o auxílio apenas das lanterninhas. Posicionou um banquinho bem na beira do palco, pegou seu violão, e começou a tocar e cantar "Chão de giz", acompanhada pela banda - toda enfileirada na beira do palco, para que pelo menos os espectadores mais próximos pudessem escutá-los. E a plateia foi ao delírio.
A luz acabou voltando. E a cantora interpretou as três últimas músicas com pouquíssimos recursos de iluminação, com medo de sobrecarregar o sistema mais uma vez. O público nem teve forças para pedir o bis: o ar-condicionado também foi desligado para evitar um novo apagão. O show terminou quente, mas não como deveria. Elba não merecia tantos contratempos numa noite especial como essa, em que ela celebrava seus 30 anos de carreira. Mas seus fãs saíram ainda mais fãs, pelo profissionalismo e pelo respeito ao público que ela demonstrou.
A falta de luz acabou ofuscando uma bela homenagem que Elba prestou durante a apresentação. Emocionada, ela revelou a morte de seu pai, João, aos 93 anos, na última quinta-feira. E interpretou uma valsa ("Dúvida") que contou ter aprendido com ele quando era criança, e que foi cantada por ela e pelos irmãos durante o funeral, na Paraíba.
Fonte: Extra
Elba Ramalho e o Marco Zero
A cantora "paraibucana" (como se denomina) Elba Ramalho virou o ano lançando a verdadeira pérola da Música Popular Brasileira chamada Marco Zero - Ao Vivo (Biscoito Fino). O trabalho, gravado no Recife, com a participação de cerca de 100 mil pessoas, é uma celebração aos 30 anos de carreira desta legítima representante da música nordestina. Para essa grande festa Elba chamou um seleto e competentíssimo time de cantores e compositores, uma verdadeira celebração à brasilidade e o espírito interiorano do nordeste.
Elba Ramalho se mantém há 30 anos como uma das grandes vozes femininas da música brasileira. Para coroar essa carreira, só mesmo um evento grandioso como foi o show no Marco Zero, no Recife (PE), realizado em março do ano passado. A festa ao ar livre, que reuniu um público de 100 mil pessoas, virou produtos nos formatos de DVD e CD. Essa multidão é mostrada logo de cara, num sobrevoo. Um mar de gente que se espalhava na só na praça do Marco Zero, ponto inicial da velha Recife, mas também pelas ruas próximas.
E para começar uma noite como essa, nenhuma música seria mais adequada que Anunciação, hino do filho da terra Alceu Valença. Logo em seguida Elba, acompanhada de bailarinos, apresenta Leão do Norte, trabalho representativo do amor mútuo entre a cantora e o povo pernambucano. As reverências não param aí. Elba faz questão de citar seus parceiros e companheiros de longa jornada durante a apresentação. Lembra que foi Zé Ramalho quem lhe deu de presente a emblemática Banquete dos signos para seu segundo disco; canta gostoso demais, dizendo que Dominguinhos é um dos que a acompanham desde o início da carreira; e conta que, logo que saiu da Paraíba, dividiu apartamento com Geraldo Azevedo, que foi o compositor das primeiras faixas de Ave de Prata, disco de estreia.
Este último estava na extensa lista de convidados e ajudou na levar Canta coração e Chorando e cantando, assim como Zé Ramalho, com quem não dividia o palco havia seis anos. a música? Para delírio dos fãs, foi Admirável gado novo, nunca antes gravada pela dupla, além de Chão de giz. Na sequência, Elba apresenta vários forrós: Plic plá, Forró pesado, Forró do xenhenhem, Na base da chinela, Qui nem jiló e Eu só quero um xodó. Com Flávio José, canta Espumas ao vento e com o também pernambucano Lenine, Elba apresenta Queixa. Para fechar o bloco, se junta ao Maestro Spok com "ravo vermelho e Ciranda da rosa vermelha.
Para presentear ainda mais o público, chama ao palco a Marrom Alcione para cantar O meu amor e Forró na gafieira. Outro grande nome, Chico Cesar, comparece para acompanhar Elba em Recife nagô, os dois bem acompanhados por bailarinos e tambores de maracatu. A cantora ainda baila com Carlinhos de Jesus e canta com André Rio em Chuva de sombrinhas. Tropicana e Frevo mulher são escolhidas para fechar uma noite para ficar na história.
Ícone da MPB - O CD e DVD rememora 30 anos de uma carreira iniciada no final da década de 1970, quando, após integrar o elenco da montagem original da peça A Ópera do Malandro, de Chico Buarque, surpreendeu o país com o LP Ave de Prata, inspirado na composição homônima de Zé Ramalho. O disco já incluía canções de compositores nordestinos, uma das marcas da cantora ao longo da carreira, além da faixa Não sonho mais, de Chico Buarque.
Filha do nordeste brasileiro, nascida no alto sertão da Paraíba, sob o signo de Leão, cercada de religiosidade e fé, Elba herdou a musicalidade de seu pai, que a despertou cedo para a mais sublime das formas de comunicação, a música. Foi também rodeada pelo solo seco e vegetação árida que a cantora se familiarizou cedo com os mais diversos ritmos da região: baião, maracatu, xote, frevo, pastoril, caboclinhos e forrós. Gêneros que preservam a pureza de uma cultura eminentemente popular. (Com Assessoria)
Fonte: Gazeta Digital
sábado, 8 de janeiro de 2011
Elba Ramalho reata com namorado e faz show no Rio
— Não estou solteira, estou namorando — confirma Elba, que não se estende ao ser questionada sobre a vida afetiva.
A paraibana, que mora há 36 anos no Rio, mas também tem uma casa em Trancoso, na Bahia, prefere falar sobre o afeto que cultiva pelos cariocas e baianos.
— O Rio sempre foi o meu sonho de consumo. Ainda criança, no sertão, eu idealizava vir morar aqui. A Paraíba sublimou minha carreira, mas o Rio a consolidou — diz a artista, que passa o ano em terras cariocas e, $verão, se refugia na Bahia, onde gosta de andar descalça e abrir a casa para músicos e amigos.
— Trancoso é para mim como um santuário. Recebo uma energia que serve de subsídio para o meu trabalho — diz.
Mas não é só a energia da natureza que sustenta Elba. O preparo para os shows inclui corridas diárias na areia fofa, sessões de ioga, meditação e uma alimentação balanceada.
— Mas na hora o que vale mesmo é a alegria. O prazer, que é a mola propulsora, porque sem ele nada acontece — arremata a artista.
Show na posse de Dilma
Apesar das férias, Elba interrompeu o descanso para se apresentar na posse da presidente Dilma, com quem teve rápido contato.
— Achei a eleição de Dilma surpreendente. Ela me pareceu uma pessoa inteligente e sensível. Tem conhecimento, personalidade e um jeito de se posicionar que vai trazer coisas boas — aposta.
Fonte: Extra
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Elba Ramalho revisita 30 anos de carreira
No repertório, músicas que estabeleceram sua carreira, como ‘Anunciação’, de Alceu Valença. “Nunca me prendi a um estilo musical na minha trajetória, passei sempre por diversos estilos, da música do Nordeste à música romântica”, define Elba.
No palco, ela vai contar com a participação de seis dançarinos de frevo vindos diretamente do Recife. “Gravei o DVD na capital pernambucana, mas fazer show no Rio é muito especial, é a cidade que escolhi para morar”, festeja a cantora.
SERVIÇO:
VIVO RIO. Avenida Infante Dom Henrique 85, Parque do Flamengo (4003 -1212).
Amanhã, às 22h. De R$ 40 (pista) a R$ 100 (camarote e setor VIP). 16 anos.
Fonte: O Dia Oline
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Morre em João Pessoa o saxofonista João Nunes, pai da cantora Elba Ramalho
A assessoria de imprensa do hospital da Unimed informou que João Nunes morreu às 12h05. Segundo a assessoria, a falência múltipla dos órgãos é consequência da septicemia (infecção geral grave). José Nunes ainda sofria de infecção urinária.
Ainda segundo a assessoria do hospital, a liberação do corpo está prevista para as 16h desta quinta. A cantora Elba Ramalho estava em viagem, em Buenos Aires, e virá a João Pessoa, para o enterro do pai.
Fonte: Portal Paraíba 1
Aos quase 60, sem parar até o carnaval
Na última terça-feira, de volta ao seu aconchego, em Trancoso (a deliciosa vila baiana é seu refúgio nesses meses de "férias"), ela dividiu o palco com Margareth Menezes. Sábado, lança no Vivo Rio seu novo DVD, Marco Zero (Biscoito Fino), gravado ao vivo em celebração aos 30 anos de carreira discográfica (de vivência artística, é mais tempo). Até depois do período carnavalesco, o caos aéreo é o limite.
O título do DVD, produzido por Elba e seu sanfoneiro Cezinha, também arranjador, é uma alusão ao local em que o grandioso show foi realizado: o marco do nascimento do Recife, no centro histórico. Cem mil pessoas cantaram com essa autodefinida "paraibucana" bem no dia do aniversário de 473 da cidade, em 12 de março de 2010.
Na ocasião, mesmo depois de ter atravessado o carnaval pulando com (e para) os foliões, a cantora, filha da Paraíba, mas de pai pernambucano, tirou energia de "debaixo do barro do chão" e comandou a massa por cinco horas.
A mesma energia a conduziu na passagem do ano, e a traz ao Rio, onde mora desde 1974. "Já estou acostumada: sempre viro o ano cantando, é o que mais gosto na vida. Não tenho tanta ansiedade com essa coisa de ano novo. A vida vai seguir", disse, serena, por telefone, no primeiro dia útil de 2011, ano em que completará 60 (dia 17 de agosto). "Tem muitos anos que eu não sei o que é tirar 15 dias de férias", desabafou ela.
Boa parte de seus sucessos está no repertório desse show, das românticas Gostoso Demais (Dominguinhos/Nando Cordel), De Volta Pro Aconchego (outra da dupla) e É Só Você Querer (Nando Cordel) aos forrós Anunciação (Alceu Valença), Banquete dos Signos (Zé Ramalho) e Qui Nem Jiló (Luiz Gonzaga/Humberto Teixeira) e os frevos Chuva de Sombrinhas (Almir Rouche), Tropicana (Alceu Valença/Vicente Barreto) e Frevo Mulher (Zé Ramalho).
Outros clássicos seus, como Leão do Norte (Lenine/Paulo César Pinheiro), O Meu Amor (Chico Buarque), Veja Margarida (Vital Farias) e Chão de Giz (Zé Ramalho) não ficam de fora.
Dos convidados que estão no DVD (Zé Ramalho, Geraldo Azevedo, Lenine, Chico César, gente que compartilhou boa parte desses 30 anos), somente a forrozeira pernambucana Cristina Amaral - que, diferentemente de Elba, não fincou os pés no Sudeste - virá cantar no Rio.
Todos os 13 músicos da banda (sanfona, violão, guitarra, bandolim, cavaquinho, baixo, bateria, percussão, zabumba, teclados e sopros) foram convocados. Para quem quiser forrozear, frevar ou dançar juntinho, o destino é a pista.
Fonte: Estadão
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Elba Convida Margareth Menezes em Trancoso
Fonte: Carna Site
domingo, 2 de janeiro de 2011
NaTelinha leva você ao lançamento do DVD de Elba Ramalho no Rio
Entre no Twitter Oficial do NaTelinha (www.twitter.com/sitenantelinha) e dê RT na frase "NaTelinha, me leve ao show da Elba Ramalho". Serão dois sorteados, que assistirão ao show com direito a um acompanhante cada.
Show de lançamento do CD e DVD "Marco Zero" de Elba Ramalho
Elba Ramalho começará a temporada 2011 pelo Vivo Rio. A cantora faz show de lançamento do CD/DVD “Marco Zero”, dia 8 de janeiro, às 22h. Gravado em março de 2010, na festa de aniversário de Recife-PE, o álbum é o mais recente na carreira da cantora, iniciada com “Ave de Prata”, em 1979. As 100 mil pessoas que estiveram no show presenciaram o registro de vários sucessos já interpretados pela artista durante estes anos.
“Marco Zero” celebra uma das grandes vozes femininas da música brasileira. O repertório traz vários parceiros dessa longa estrada. Dele fazem parte composições de Alceu Valença, Chico Buarque, Zé Ramalho, Geraldo Azevedo e Lenine. “Anunciação”, “Eu só quero um xodó”, “Chão de giz” e “Morena de Angola” são algumas das músicas que devem ser executadas no show e que estão no CD/DVD, lançado pela Biscoito Fino.
Regulamento Promoção Show "Elba Ramalho" com o NaTelinha
1. Só é permitida a participação de pessoas maiores de 16 anos, mediante comprovação de idade
2. A Promoção será realizada através do Twitter do NaTelinha (www.twitter.com/sitenatelinha) e os ganhadores serão avisados através do microblog, além de contato por e-mail
3. Só serão válidos RT de seguidores do Twitter do NaTelinha
4. O NaTelinha não fica responsável pelo transporte, alimentação ou qualquer outro tipo de despesa que o ganhador possa ter.
5. A Promoção é válida dos dias 02 a 05 de dezembro, às 20h.
Fonte: Na Telinha