terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Elba agita virada do ano em São Vicente

O ano de 2009 em São Vicente vai começar com o agito da cantora Elba Ramalho. Além de conferir a tradicional queima de fogos, a Cidade será tomada pelas músicas da cantora paraibana, no palco montado na Praia do Itararé. Quem estiver na virada do ano vai conferir sucessos como "De volta pro meu aconchego", "Bate coração", "Chão de giz", "Entre o céu e o mar", alguns sucessos da cantora.

Créditos: Jornal da Baixada Santista

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

É Natal...

Que neste Natal
Aquela magia toda guardada durante todo o ano
Venha presente nos corações daqueles que festejam o amor.

Que não apenas seja uma comemoração,
Mas um início para uma nova geração.

O Natal simboliza nova vida,
Pois nele comemoramos o nascimento do Homem
Que modificou a nossa maneira de ver o mundo.
Trazendo-nos amor e esperança.

Que neste natal sejam confraternizados todos os desejos
De um mundo melhor.

Que todos estabeleçam um novo vigor de humanidade.
E que nada seja mais forte do que a união
Daqueles que brindam o afeto entre eles.

Feliz Natal, a todos os amigos e leitores do Blog Leoa do Nordeste!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

A Elba do forró

Paralelo à turnê pelo Brasil de raízes e antenas, a cantora Elba Ramalho faz show de forró em Fortaleza, amanhã, 20, antecipando o lançamento de um CD de xote e baião previsto para março

A Elba Ramalho que volta a Fortaleza é a do forró. “Vai ser (um show) alegre, vai botar a galera para dançar. Simpatizei com a casa”, resume os motivos de trazer à cidade a antecipação de seu CD Balaio de amor, que acabou de gravar em casa e só deverá ser lançado em março de 2009. Gostoso que só ele, é o que a cantora garante. De tão intensa, a Elba da vida afetiva e da carreira se misturam no palco e a cada trabalho novo. O momento atual é de mudanças e, ao mesmo tempo, retorno no trabalho. Após a gravação no selo próprio Ramax do CD Qual o assunto que mais lhe interessa?, uma mistura de samba, cirandas, xotes, batuques regionalistas e até breves levadas de rock e soul, a cantora paraibana se lança novamente com o forró. Provavelmente, nunca saiu dele.

O ano de 2009 também reúne três décadas de carreira que começou nos palcos de um teatro, juntando música e interpretação. As comemorações começam com o novo CD de sucessos do xote e baião, continuam com um trabalho de São João e ainda devem terminar com uma releitura da obra de um amigo seu. Zé Ramalho ou Chico Buarque. Talvez.

Foi quando acabava de botar os pés em solo brasiliense na última terça que a cantora falou ao O POVO, por telefone. De lá, parte em turnê no Nordeste na companhia das três filhas, uma delas recém-chegada, Maria Paula, de 5 anos. Na conversa, a promessa de um trabalho totalmente de raiz. Sanfonas, violas, zabumbas, triângulos e um repertório, segundo ela, de extremo bom gosto. “Quanto mais regional, mais universal eu me torno”.

O POVO - A impressão de ver uma apresentação da Elba é assistir a alguém sempre tão cheia de energia. O seu último trabalho, Qual o assunto que mais lhe interessa?, que resultou no show e DVD Raízes e Antenas, você está mais introspectiva. Como tem sido a reação a esta Elba mais intimista?
Elba Ramalho - É uma experiência fazer shows em teatros. Aliás, toda a turnê Raízes e Antenas foi feita em teatro. Foi maravilhoso. Música é música e público é público, não importa se as pessoas estão em pé ou sentadas, não é verdade? O que importa é que, embora o show enxugue tecnicamente e mude em recursos, nunca perde a emoção, acaba sendo bacana do mesmo jeito. E eu gosto das duas coisas, tanto de fazer festa na rua, em que as pessoas participam, como gosto de fazer shows em que as pessoas assistam, com cenário, uma super banda.

OP - E que faceta da Elba vamos assistir em Fortaleza?
Elba - Esse vai ser um show de forró. Vai ser alegre, vai botar a galera para dançar. Simpatizei com a casa (Kukukaya), conheci os donos e será um show dedicado à minha ONG, Bate Coração, que trabalha com crianças.

OP - O ano de 2008 apresentou mudanças significativas na sua carreira, como o lançamento de seu primeiro álbum com selo independente. O ano que está acabando trouxe outras importantes transformações na maneira com que você encara o seu trabalho?
Elba - Essas mudanças representam um momento que o artista vivencia. Num momento você está mais intimista, no outro, você está fora. Por exemplo, meu novo disco que sai em 2009 é um disco só de xote e de baião. É um disco muito alegre, de sucessos. Só música para o povo cantar e dançar. Será um disco que tem um sentimento muito romântico e, para isso, escolhi compositores que traduzam o lado romântico da nova fase da música nordestina. E esse próximo disco vem totalmente diferente do Qual assunto... Cada momento tem seu reflexo. Eu sou uma pessoa muito versátil, fui atriz... De Chico Buarque a Luiz Gonzaga, para mim, é muito fácil interpretar qualquer canção.

OP - Na verdade, não se trata tanto de um retorno ao forró, já que o ritmo nunca saiu do seu trabalho. Essa sua raiz com o forró de onde começa e onde ela te alcança?
Elba - Ela vem da minha essência mesmo, da minha base que é o nordeste, que é o sertão, que é a voz de Gonzaga, a voz Dominguinhos, a voz de Marinês, de Jackson do Pandeiro. Ela vem como uma fonte que nunca seca e está ali sempre à disposição para a gente beber dessa água cristalina que é a cultura popular nordestina, apesar de eu ter uma formação totalmente diferente. Moro no Rio de Janeiro há 35 anos, fiz teatro, interpretei vários compositores brasileiros e estrangeiros, transito com facilidade na música do mundo todo, porque ouço, gosto e compreendo de uma forma muito universal. Eu nunca regionalizo as coisas, mas a minha essência e a minha base está ali, no regional. Quanto mais regional, mais universal eu me torno. Esse rótulo me cabe muito bem e eu o aceito com muita serenidade.

OP - Sua imagem é a de uma cantora nordestina, embora seu repertório inclua os mais diversos gêneros musicais. Incomoda a você que cantores do Nordeste sempre carreguem o título de cantores de música nordestina quando, muitas vezes, dialoga com o nacional e até com o universal?
Elba - Não me incomoda. Eu sei que eu posso fazer várias coisas, pela minha capacidade artística e vocal, e pelo conhecimento e intimidade com a música. Eu sou regional. Eu nasci numa região e a tenho na veia e no coração. O que me faz pulsar e nutrir todos os sentimentos hoje é a cultura do meu povo, o jeito de ser da minha gente. Eu me sinto confortável sendo uma cantora regional mesmo sabendo que posso cantar uma ópera amanhã.

OP - Você pode adiantar como será o novo trabalho?
Elba - O Balaio de amor, já foi todo gravado, já está em processo de mixagem e deve ser lançado em março. Foi produzido pelo Cezinha (do Acordeon) e por mim. Gravei os melhores nomes dessa nova geração, Accioly Neto, Jorge de Altinho, Petrúcio Amorim, Chico Bezerra. São sucessos, algumas das músicas já tocaram muito por aí, outras inéditas, do Nando Cordel, do Dominguinhos.

OP - Qual assunto... lhe rendeu o Grammy Latino na categoria álbum de música contemporânea regional. Isso é reflexo de uma maior liberdade num o selo independente?
Elba - Talvez esse disco novo, Balaio de amor, saia pela Biscoito Fino ou quem sabe pela EMI. Eu não sou uma pessoa que define as coisas com radicalismo. Eu tenho meu selo, gravo no meu estúdio, mas eu posso distribuí-lo na parceria com qualquer multinacional. O Qual assunto... foi um momento de muita liberdade, eu estava querendo alçar um outro vôo e olhar a minha carreira de forma diferenciada nesse instante. Foi tranqüilo porque sou uma artista que já consegui ter meu espaço e minha identidade própria, o que é fácil trabalhar quando já se está estabelecida. Busquei esse trabalho independente de acordo com a minha conveniência, o meu tempo, foi uma experiência bem positiva. Está sendo, né? Porque o Balaio de amor foi um disco que eu acabei de gravar na minha casa, no meu estúdio e isso me dá muita alegria.

OP - Você procura acompanhar o que vem sendo feito na cultura popular, os novos talentos que vão surgindo?
Elba - Claro, eu ouço tudo. Gosto de estar antenada, vou a vários shows e isso é fundamental. A música tem esse poder divino de transcender. A música brasileira é muito rica e procuro ouvir, na medida do possível, tudo que se faz no mundo, do reggae ao rock, o pop o popular, a MPB, o blues e o jazz. O importante é que seja música boa. Durante as turnês, quando dá tempo, eu procuro acompanhar grupos locais, mas quando está muito regionalizado, fica difícil.

OP - No início da sua carreira, música e teatro andavam de mãos dadas. Isso se reflete hoje nos seus shows? De que forma?
Elba - É da atriz que vem o primeiro olhar. Eu consigo perfeitamente colocar no palco a força, a carga dramática que eu adquiri ao longo de tantos anos passando pelas mãos e pelas rédeas do teatro. Enfrento qualquer platéia de qualquer lugar do mundo com tranqüilidade por conta do teatro. O teatro nunca vai sair de mim.

OP - Como serão ser as comemorações dos seus 30 anos de carreira, completos em 2009?
Elba - Um dos discos de comemoração é o Balaio de amor. Estou pensando em reler a obra de Zé Ramalho, mas ainda não é uma coisa definitiva. Eu pensei em reler Chico (Buarque), e depois pensei no Zé, vamos ver. Vou caminhar mais um pouco. Estou com esses projetos buscando aprovação na Lei Rouanet. Pretendo gravar um DVD nas festas juninas para a grande massa aí vai ser um trabalho completamente diferente, já que esse DVD Raízes e Antenas foi gravado num teatro. Eu quero fazer o que faço normalmente, que é comunicação com grandes platéias.

OP - Tem alguém que você gostaria de compartilhar um trabalho, mas ainda não teve oportunidade nesses 30 anos de carreira?
Elba - Muitos. Uma galera que eu nunca compartilhei um disco, como o Fagner, que é uma pessoa que eu tenho uma identificação grande, um grande artista, um grande cantor. Tem tanta gente maravilhosa, com a Maria Bethânia e todo mundo me compara com ela pela força pela presença do palco. Vamos ver, tem muita gente aí.

SERVIÇO
Show de Elba Ramalho
Neste sábado, 20, no Kukukaya (avenida Pontes Vieira, 55), a partir das 21 horas. Apresentação também de Sergiane, Bob Araújo e Zé de Manu. Ingressos: R$ 30 (antecipado). Informações: 3227 5661.


Créditos: O Povo

Por: Angélica Feitosa

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Enquete

Acaba de ser lançada a primeira enquete do Blog Leoa do Nordeste, com a intenção de saber qual a expectativa dos admiradores de Elba para os lançamentos de 2009, que marcam as comemorações dos 30 anos de sua carreira fonográfica.

Créditos: Leoa do Nordeste

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Cantora se apresentou no prêmio 'O Brasileiro do Ano', nesta segunda, em São Paulo

Elba Ramalho ganhou uma bitoca do vice-presidente José Alencar, nesta segunda, 8, em São Paulo. A cantora se apresentava durante a entrega do prêmio "O Brasileiro do Ano" quando chamou Alencar para junto do palco. Acabou ganhando um beijinho, bem na frente do novo namorado, Cezinha do Acordeon.

Créditos: EGO

Elba se torna madrinha de projeto ambiental

Elba Ramalho se tornou madrinha do projeto ambiental do semi-árido nesta sexta-feira, 05, na galeria Forum, em Ipanema, no Rio. A cantora recentemente pôs um fim no casamento de 12 anos com o empresário Gaetano Lopes e irá adotar uma menina chamada Maria Paula.

Créditos: EGO

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Elba será madrinha de projeto ambiental do semi-árido

O projeto "Água: Fonte de alimento e renda - Alternativa sustentável para o semi-árido" vai ganhar uma madrinha ilustre. A cantora Elba Ramalho participa,no dia 5 de dezembro (sexta-feira), no Rio de Janeiro, às 13h, da gravação de vídeo institucional, formalizando a decisão de ceder sua imagem para a divulgação das atividades, que envolvem cerca de 80 famílias da comunidade de Uruçu, no Município de São João do Cariri (PB).

Patrocinado pela Petrobras desde 2006, o projeto consiste na aplicação de técnicas de dessalinização de águas salobras e salinas do subsolo para gerar água potável. O rejeito dessa dessalinização, por sua vez, é utilizado na criação de tilápias, na produção de alimentos hidropônicos e no cultivo da microalga Spirulina, base para a fabricação de medicamentos.

Evento: Elba Ramalho se torna madrinha do projeto ambiental "Água: Fonte de alimento e renda - Alternativa sustentável para o semi-árido", dia 5 de dezembro de 2008, às 13 horas, Casa Fórum - Galeria Fórum de Ipanema, Rua Visconde de Pirajá, 351, andar P – Ipanema – Rio de Janeiro (RJ).

Créditos: Revista Fator

Momento paparazzo

Com flor na cabeça, Elba Ramalho janta com amigos no Rio

Elba Ramalho jantou nesta quinta-feira, 4, em um restaurante no Leblon, no Rio, com um grupo animado. Com flor na cabeça e sorriso no rosto, ela estava cercada de amigos. Em entrevista recente ao EGO, a cantora fala da terceira criança que está adotando.

Créditos: Ego

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Elba faz show beneficiente no Canto da Ema

Desde 2006, o Canto da Ema recebe em seu palco um show muito especial. Trata-se do show beneficente comandado pela cantora Elba Ramalho, no qual a renda é revertida para a Associação Bate Coração. A apresentação será dia 9 de dezembro, a partir das 22 horas e tem a participação do cantor Fagner, como convidado.

Elba começou seu trabalho voluntário como presidente de honra e madrinha da AMINCA – Associação dos Amigos da Infância com Câncer e fundou em 2006 a ONG Bate Coração, instituição com a qual trabalha para a melhoria das condições de tratamento e cura do câncer infantil e para o atendimento de crianças e adolescentes em situação de risco.

O repertório do show é composto de forrós e das principais canções dos respectivos cantores. A exemplo de shows anteriores, com a presença de convidados como Zeca Baleiro, Chico César e Geraldo Azevedo, as apresentações são descontraídas, quase sem ensaio ou direção artística. “O resultado destes encontros é sempre uma grande festa”, comenta o proprietário do Canto da Ema, Paulinho Rosa. Para Elba este show é motivo de alegria e motivação para continuar ajudando crianças em situação tão delicada. “Onde há a necessidade, aí precisa ter o socorro!”, declara Elba.

A abertura do show será de Cesinha, jovem músico, revelação que veio de Pernambuco. Cezinha – já reconhecido por seu trabalho solo - é o sanfoneiro que acompanha Elba nos shows que ela faz em todo o País.

Créditos: Baladas Blogtv

Bons ventos para Elba

O ano de 2008 passou como um tornado na vida de Elba Ramalho. Na sala da sua confortável casa no bairro do Joá, no Rio, a cantora, de 57 anos, diz ter sentido na pele um efeito devastador, varrendo tudo e trazendo muitas mudanças. Quando celebrou, em janeiro, a união de 12 anos com Gaetano Lopes, 32, não imaginava que oito meses depois colocaria um ponto final no casamento com o empresário. Ela admite ter passado por cima de insatisfações e, principalmente, da infidelidade do ex-marido. “Botava uma máscara sobre os olhos. Sou bem religiosa e achava que tinha que me silenciar. As feministas talvez me apedrejem, mas a verdade é que as mulheres são mais tolerantes, chegam até o limite da submissão porque os homens são mais frágeis à carne, fraquejam mais”, acredita.

Elba conta que a separação não foi uma decisão intempestiva. Os dois vinham conversando sobre o assunto havia alguns meses. As filhas, Maria Clara, 6 anos, e Maria Esperança, 2, adotadas pelo casal, fizeram com que a cantora protelasse por mais tempo o rompimento. “Isso estava acima de qualquer coisa. Entendo como uma virtude essa condescendência, esse zelo para manter a família”, explica. Um mês depois de comemorar o aniversário de 57 anos, no qual aparecia feliz e sorridente ao lado de Gaetano, Elba anunciou o fim da união. “Quando acabou o sentimento, acabou o casamento”, diz.

Ao mesmo tempo em que anunciava a separação, em meio às notícias sobre a infidelidade do ex-marido, Elba foi vista ao lado de Cezar Silveira, o Cezinha do Acordeon, de 24 anos, músico de sua banda. No dia em que concedeu entrevista à Gente, Cezinha estava no estúdio que a cantora tem em casa e onde os dois estão produzindo o novo CD dela, que será lançado no ano que vem. “Não tenho que assumir ou deixar de assumir nada. Não quero dizer nada sobre a minha história com Cezinha. Prefiro que a gente caminhe. E mais adiante, se rolar mesmo...”, desconversa, com sorrisos. O semblante sorridente só se transforma quando fala sobre os comentários de que estaria se relacionando com o músico para provocar ciúmes no ex-marido. “Não faço esse tipo de jogo. A minha alma não permite isso. O que aconteceu com Cezinha, aconteceu porque bateu”, afirma. “Foi um encantamento. Estava com vontade, estava a fim. Nem estava querendo expor. Por mim e por ele, estaria tudo em silêncio até hoje”, completa.

Elba e Gaetano não se encontram desde que ele saiu de casa, em setembro. As conversas, em torno das filhas, acontecem por telefone. “A gente se fala quando tem que falar, educadamente, porque somos pessoas civilizadas e jamais vou destratar o pai das minhas filhas. Vou seguir minha vida, quero que ele seja feliz. Acabou. É página virada da minha vida”, garante. Como viaja nos fins de semana para fazer shows, as meninas ficam sob o cuidado de Gaetano. “Maria Clara, no começo, sentiu porque é muito apegada ao pai. Mas elas estão ótimas. Não teve briga, nem constrangimento, na frente das crianças”.

Passado o turbilhão, ventos mais suaves voltam a soprar em direção da cantora. Elba, que também é mãe de Luã, de 21 anos, está em contagem regressiva para a chegada de Maria Paula, 5 anos, a terceira menina que pretende adotar. “Já estava com vontade de adotar uma terceira filha. Mas Deus coloca a gente nessas provações. Isso traz mais ânimo, revitaliza e dá mais força”, ressalta. “Há uma previsão de que eu realmente ganhe a guarda. Eu quero, tenho capacidade de educar, tenho integridade e vou mostrar isso. Já tenho duas filhas adotadas, tenho certeza de que vou ganhar a causa. O Natal vai ser com a Maria Paula”, conta com os olhos marejados. “A sensação é a de estar parindo novamente”, emociona-se.

O ano de 2009 será de festa. Elba completará 30 anos de carreira e vai comemorar a data com o lançamento do DVD Raízes e Antenas e com o show do último CD, Qual o Assunto que Mais Lhe Interessa, que acaba de ganhar o Grammy Latino. Será um ano de agenda cheia. “Quero gravar outro DVD com a minha participação na festa de São João. E vou fazer uma ousadia: lançar dois CDs.” Mas não é tudo. Elba tem na gaveta o projeto de um livro. “Chamarei de Cenas de uma Mãe. Vou contar um pouco das aparições de Nossa Senhora pelo mundo”, adianta. Feliz com os novos rumos de sua vida, ela termina a entrevista cantarolando versos da música “Quem me Levará Sou Eu”.

Créditos: Istoé Gente

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Elba Ramalho e Roberta Sá ensaiaram para inauguração da árvore de Natal

Cantoras se apresentaram no último sábado, 29, no Parque do Cantagalo, no Rio de Janeiro

As cantoras Elba Ramalho e Roberta Sá emocionaram a platéia que acompanhou na quinta-feira, 27, na Sala Cecília Meireles, no Rio, o ensaio do evento de inauguração da árvore de Natal da Lagoa, que aconteceu no sábado, 29, às 20h, no Parque do Cantagalo, na Zona Sul do Rio.


Créditos: EGO

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

'Nunca é tarde para você conquistar a felicidade', diz Elba ao EGO

Em bate-papo com o EGO, cantora conta como deu a volta por cima e fala da terceira criança que vai adotar, Maria Paula

O ano ainda não acabou, mas Elba Ramalho pode resumir seu 2008 com a expressão “do céu ao inferno”. A cantora de 57 anos começou o ano formalizando sua união no religioso com o empresário Gaetano Lops, 32, com quem era casada havia 12 anos. A mesma cerimônia serviu para batizar a segunda filha adotiva do casal, Maria Esperança, de 2 anos – eles também são pais de Maria Clara, de 6. Depois, veio a crise no casamento, a separação e declarações públicas de que havia sido traída.

Mas Elba não é de ficar se lamentando e, assim como conheceu as dificuldades, ela também sabe o caminho de volta para o paraíso. Em bate-papo com o EGO, ela fala sobre como viveu a separação, mas também dos 30 anos de carreira que vai comemorar em 2009, do Grammy Latino de melhor álbum de música contemporânea regional pelo disco “Qual o Assunto que Mais lhe Interessa?” e também da terceira filha que vai adotar, Maria Paula, e que chega para passar o Natal com a cantora.

“Separar é uma coisa comum que pode acontecer com qualquer pessoa. O que importa é que estou fechando o ano serena, ganhei um Grammy com um disco que eu gosto, minhas filhas estão maravilhosas, e ainda estou ganhando mais um filha que Deus está me dando. O que eu quero mais?”diz ela com um enorme sorriso no rosto.

Elba também já ganhou um novo amor, o músico de sua banda, Cezinha do Acordeon. Mas sobre isso, ela não fala muito. “Não tenho medo de viver, de ser feliz nem de encarar as histórias. Quero amar muito e fazer os outros felizes”, diz.

EGO: 2008 será emblemático, não? Você começou casando, separou e está se preparando para comemorar 30 anos de carreira. Já parou para pensar nisso tudo?
ELBA RAMALHO: Eu casei quando?

Em janeiro.
Agora? Desse ano?

Isso.
Foi? Eu esqueci. Está vendo como as coisas passam? Eu não lembrava que tinha casado em janeiro. Foi quando batizei minha filha, Maria Esperança. Pois é... Casei, separei... Acho que 2008 é um divisor de águas para mim. Não só para mim, que teve a vida transformada na parte afetiva, mas para toda a humanidade. Separar é uma coisa comum que pode acontecer com qualquer pessoa. Aconteceu comigo, pode acontecer com você, aconteceu com minha mãe. Casar e separar é normal. Mas é um ano que está me oferecendo uma experiência incrível, rica, mais um aprendizado. Depois de 12 anos vivendo uma coisa, consegui transformar meu casamento em outra coisa. Não existe mais a relação marido e mulher, mas tem a relação de amigos, e eu parto para outras experiências, e ele também.

Como conseguiu superar esse momento?
Tudo passa. Tem uma coisa que Gilberto Gil escreveu que diz que “o tempo é rei”. É verdade só dar tempo ao tempo, ter calma, não sou nem a primeira, nem a última a me separar, e a ficar exposta no olho do furacão. Uma coisa seria ficar no olho do furacão porque menti, traí ou fui sacana. Minha separação e minha nova fase de vida são uma conseqüência de tudo. Dou a culpa a quem tem culpa. Meus ombros estão limpos e minha consciência está serena e tranqüila.

Como suas filhas receberam a notícia da separação?
Não deixamos espaço para que elas sentissem falta. Esperança não entende muito. Maria Clara teve a notícia. A princípio ela reagiu com tristeza, chorou. Mas depois ficou feliz com a idéia de ter duas casas. Achou chiquérrimo ter duas casas, fazer tudo dobrado com o pai e com a mãe. Mas o mais importante é que ela percebeu que continua a ter o amor dos dois.

Como faz para administrar duas filhas pequenas em casa junto com a carreira de cantora?
Eu me esmero em ser uma boa mãe, independentemente de estar perto ou longe. Quando estou no Rio fico à disposição delas, mas também não abro mão das coisas que tenho que fazer porque é minha profissão e eu vivo disso. Mas se pudesse, gostaria de ser uma mãe tradicional, daquelas que ficam em casa, que lavam, passam e cozinham. Acho fantástico, e uma das profissões mais lindas da mulher: saber ser mãe, esposa e servir com prazer, como era a nossa mãe. Mas não tenho talento para ser dona-de-casa (risos).

É verdade que você quer encomendar mais uma filha?
É, sim, e ela chega daqui a um mês. Olho para o lado, enxergo a necessidade, vou lá e socorro. Vou ficar velhinha socorrendo. Tenho 57 anos, tenho uma filha de 2 anos, outra de 6 e, em breve, terei uma de 5. Vou ficar com 80 anos e vou ter uns 10 filhos(risos). (Veja mais no vídeo ao lado)

Mas é um projeto ter 10? Não (risos), não tem projeto nenhum. Não digo que dessa água não beberei. Gosto de servir, de ajudar, fazer caridade e compartilhar com os outros as coisas boas que Deus me deu.

Ela já tem nome?
Ela tem nome, sim, e não vou mexer porque acho muito bonito, que é Maria Paula. Mais uma Maria aqui em casa. São as três rosas de Nossa Senhora que vou oferecer a ela.

O Natal vai ser com a casa cheia então?
Sim, vai ser animado. E dá uma ansiedade enorme. Chega a dar um nó na barriga. Vou ser mãe de novo! Mas recebo isso com tanta naturalidade. Só quero cercá-la de amor e que ela seja feliz. Vou dizer para ela: “Olha, isso aqui é para você ser feliz e sorrir o tanto que você não sorriu. A partir de agora, você está assegurada pelo nosso amor.

A Maria Paula foi pensada por você e o Gaetano?
Não, já foi um projeto meu mesmo. Ela é uma menina que eu já conhecia. Vivia com a mãe, mas ela a abandonou e ela foi colocada para adoção. Não quis deixar que ela fosse para qualquer lugar e estou indo lá buscar. Esta é minha filha.

Luã não fica com ciúmes dessa mulherada toda dentro de casa, não?
Luã é o príncipe da casa. Ele adora brincar com as irmãs. Ele é amoroso e um parceirão que eu tenho. Luã está acima do bem e do mal. Não conheço ninguém no mundo - sem ser mãe coruja - , que seja igual ao meu filho. Ele é bom caráter, tem boa índole e tem muita doçura dentro dele.

Em 2009, você completa 30 anos de carreira. Como pretende comemorar essa data?
Quero comemorar com dois trabalhos: um CD com música de compositores contemporâneos do nordeste como Maciel Melo e Acioli Neto e, para o segundo semestre, quero lançar um CD em homenagem a Zé Ramalho.

Mas você não vai fazer nada para você?
Não sei. Talvez eu lance um álbum de fotografia feitas por mim. Quando completei 20 anos eu lancei um livro, mas talvez eu não queria dar ênfase a essa coisa, não.

Qual o seu maior orgulho nesses 30 anos de carreira?
Meus filhos e meus 30 discos. Não é fácil viver no país em que vivo, cantar o que eu canto e ter enfrentado preconceito ao levar uma cultura que há 30 anos não era tão conhecida no resto do Brasil. Apesar disso, consegui me estabelecer e, gloriosamente ainda consegui levar a cultura do Nordeste para fora do Brasil.

Tem algum arrependimento?
Não penso muito nisso. De um modo geral, sempre fui uma pessoa muito bem quista e sei que não fiz inimigos, não tenho do que me arrepender, não. Tenho é que me perdoar. Se errei, tenho que amadurecer e não errar mais. O que importa é que estou fechando o ano serena, ganhei um Grammy com um disco que eu gosto, estou fazendo um outro trabalho em estúdio, estou em uma paz de espírito infinita, minhas filhas estão maravilhosas, e ainda estou ganhando mais um filha que Deus está me dando, minha saúde está dez. O que eu quero mais? Paz e amor para todo mundo (risos). Acho que nunca é tarde para você conquistar a felicidade. O que não pode é se entregar. Nunca fui uma pessoa de cair com facilidade. Não tenho medo de viver, de se feliz, de encarar as histórias, nem as emoções. Quero amar muito e fazer os outros felizes.

Créditos: EGO

Elba se prepara para comemorar seus 30 anos de carreira

Rio - Quando Elba Ramalho lançou o conceitual CD ‘Qual o Assunto Que Mais lhe Interessa?’, não esperava que, um ano depois, sua vida particular fosse virar a resposta ao título. No olho do furacão desde sua ruidosa separação de Gaetano Lopps, a cantora, de 57 anos, abre o peito e fala sobre o fim do casamento, os rumores sobre o namoro com o músico Cezinha do Acordeon, de 24 anos, e as comemorações dos 30 anos de carreira, em entrevista em sua casa, no Joá.

“Adoraria ter uma vida pessoal longe da mídia, mas não dá. O assunto que mais interessa às pessoas e à mídia é a vida pessoal do artista. Muito mais do que saber se eu ganhei o Grammy”, diz Elba, premiada na última edição do Grammy Latino, dia 13, por seu primeiro CD independente.

A serenidade da estrela não se altera ao falar do rompimento com o empresário depois de 12 anos. “Não queria que tivesse acontecido daquela forma. O fim do meu casamento já estava em processo há muito tempo, diria que há alguns anos. Eu é que me fiz de doida, dizia ‘vou me conformar, vou ficar’. Fechei os olhos para muita coisa, fazendo vista grossa, passando por cima, não querendo perceber certas coisas por causa da família”.

A repercussão fez Elba vir a público. “Eu ouvia: ‘Elba troca marido de 32 por garotão de 24. Coitado do Gaetano, um homem tão lindo, o pai das filhas’. E aí, o que você faz? Fiquei 12 anos sem tocar em outro homem, sem ver nada diferente do material de casa e, de repente, me vi exposta na mídia daquele jeito, não dá. Não troquei ninguém por ninguém, pelo amor de Deus!”. Ela resume: “Houve um desgaste, fi camos infelizes, mas ele é o pai das minhas filhas. Se me traiu, traiu a si próprio”.

A linha que separa a ‘vida pessoal’ da carreira é tênue e, por vezes, se mistura. O ex-marido aparece, ao lado das fi lhas, no belo documentário inserido no recém-lançado DVD ‘Raízes e Antenas’, e o próximo disco da cantora é produzido pelo suposto namorado, Cezinha. “Vai gerar mais fofoca, né?”, pergunta, já sabendo a resposta.

Além da produção, o jovem músico pernambucano, apadrinhado por Dominguinhos, ajudou na escolha do repertório e canta em uma das faixas do novo CD, intitulado ‘Balaio de Amor’. “Gravei uma música de Cezinha que é uma das mais bonitas do disco, chama-se ‘Recado’”, diz a paraibana.

Elba não se incomoda com os boatos, mesmo depois de ter sido flagrada aos beijos com o rapaz, em um restaurante no Leblon. “Cezinha é um baita de um músico e eu ainda vou fazer muitas coisas, em termos de música, com ele. Não estou me incomodando, nem ele. Nem a gente está assumindo romance nenhum. Não quero falar nesse assunto”, avisa.

Mas em seguida, se derrama em elogios ao músico. “Ele é um sol, me traz muita luz, muita alegria. Deixa como está, assumir romance é o mesmo que dizer ‘Venham atrás de mim!’. É lançar uma infinidade de fofocas. Ele está produzindo meu CD, que é bem amoroso, tem a ver com o estado de espírito que a gente está vivendo. Um disco que eu queria fazer há muito tempo e só com Cezinha eu poderia”.

Além de ‘Balaio de Amor’, recheado de compositores desconhecidos no Sudeste, como Maciel Melo, Jorge do Altinho e Flávio Maciel, destinado às festas juninas, Elba planeja um segundo disco em 2009. “Vou homenagear Zé Ramalho, cantar a obra dele. Lanço um disco em março e outro em outubro”. Tudo para comemorar os 30 anos de carreira musical, que tem como marco inicial o disco ‘Ave de Prata’.

Descrente da indústria fonográfica, Elba tomou as rédeas da carreira, tornando-se (mais) uma artista independente. “As gravadoras estão tão perdidas quanto nós. Cheguei a conversar com um diretor que me pediu a solução. Eu disse: ‘Se você que está há mais de 30 anos nisso não sabe, imagina eu’”, conta. A intérprete de ‘Banho de Cheiro’ acha difícil emplacar um novo sucesso. “Hoje tudo é vendido. As gravadoras compram até mesmo os espaços na televisão. É acintoso demais”.

Estar entre os independentes não assusta Elba, acostumada a bancar seus próprios shows. Por isso ela não se intimidou quando teve que encarar a produção do CD e do DVD. “Vendo o CD nos shows, pelo menos. Na gravadora o disco nem andava comigo, nem estava nos lugares. Esse projeto foi ousado, caro, mas a sensação de liberdade compensa”.

ELBA CRIARÁ MENINA DE 5 ANOS ABANDONADA PELA MÃE

Além de Luã, 21 anos, fruto de seu relacionamento com o ator Maurício Mattar, a cantora é mãe de Maria Clara, 6, e Maria Esperança, 2, adotadas durante o casamento com Gaetano. Em dezembro a família aumenta com a chegada de Maria Paula que, aos 5 anos, protagonizou, ao lado da irmã, Duda, uma história novelesca.

“Há dois anos reintegrei uma menina, Maria Eduarda, que eu iria adotar. Ela morava numa instituição em São Paulo e chegou a ficar uns dias aqui comigo, durante o processo de adaptação. Mas sua mãe apareceu com outra filha, chamada Maria Paula. Convenci a mulher a ficar com as filhas e me comprometi a educar a Maria Eduarda”, conta Elba.

Assim, todos os meses a família recebia ajuda fi nanceira, até que a mãe parou de dar notícias. Ela abandonou as meninas, que foram parar num orfanato no interior de Minas Gerais. “Duda, de 8 anos, dizia lá que era minha afilhada e ninguém acreditava. Até que, de tanto ela chorar, resolveram me ligar”, lembra.

A menina voltou para os braços de Tia Rosa (que cuida da instituição onde Maria Clara vivia) e do padrinho, em São Paulo. “Maria Paula não tinha ninguém, então ela vem pra mim. Foi circunstancial, mas um presente. Vai ter um lar, uma mãe e muito amor”. O filho mais velho se prepara para estudar música em Boston, nos Estados Unidos. “Luã é a melhor pessoa do mundo. Se eu trouxesse um menino, talvez ele implicasse um pouco, ele é o príncipe, um baita companheiro”, orgulha-se.

Além da organização não-governamental Aminca (Associação dos Amigos do Instituto Nacional do Câncer), da qual é vice-presidente, Elba fundou a ‘Bate Coração’, ONG que ajuda casais interessados em adoção de crianças. “Criei na época em que estava adotando Maria Clara, o site é referência para aqueles que querem adotar”, diz a cantora, devota de Nossa Senhora da Conceição.

“Minha religiosidade é a prática da minha vida, faço coisas boas para a sociedade e para o mundo. As pessoas sabem disso, sabem que semeio a concórdia e o amor.” Amor que ela diz sentir por todos. “Você vai procurar rancor, ódio, mágoa, queixa, no meu coração e não vai encontrar. Por mais mal que me tenham feito. Posso ter reações como: ‘Chega, saí. Não quero mais. Não quero mais dar meu pescoço para você chupar meu sangue. Siga a sua vida que eu sigo a minha’. Não quero desarmonizar, renuncio a tantas coisas em favor do outro, do amor a Deus”.

Créditos: O Dia Oline
Por: Julio Biar

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Elba comemora a conquista do Grammy

Elba Ramalho foi a ganhadora do Grammy Latino, na categoria estreante Música Contemporânea Regional ou de Raízes Brasileiras, com o CD Qual o Assunto que Mais Lhe Interessa?, o primeiro trabalho independente de sua carreira.

A cantora recebeu a notícia da premiação, na quinta-feira (13), tão logo encerrou o show de lançamento do DVD Raízes e Antenas, em São Paulo, que é o registro da apresentação do álbum premiado.

E não deu outra, Elba fez a maior festa em seu camarim, rodeada de amigos, é claro.

Parabéns!

Créditos: O Fuxico

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Rapidinhas

Especial de Natal
Elba gravou o especial de Natal do programa Hebe, ao lado de Ivete Sangalo, Seu Jorge e grupo KLB, o especial vai ao ar no dia 22/12.

Novo CD
Em tempo Elba "coloca voz" em seu estúdio na Pedra da Gávea(Rio de Janeiro), para a gravação de seu próximo CD intitulado Balaio de Amor à ser lançado no primeiro semestre do proxímo ano, ainda em 2009 Elba grava um CD em homenagem a Zé Ramalho com lançamento previsto para o segundo semestre, tudo para comemorar seus 30 anos de carreira.

Blog de cara nova
O Blog Leoa do Nordeste, feito com todo carinho para homenagear uma das maiores estrelas do Brasil está de cara nova, com um novo layout, buscando sempre agradar a todos os visitantes.

Créditos: Blog Leoa do Nordeste

Grammy Latino 2008 premia Elba

Elba e todos envolvidos no belo trabalho lançado ano passado estão de parabéns, pois na noite de quinta(13) foi divulgado o ganhador da categoria Melhor álbum de música contemporânea regional ou de raízes brasileiras, que ela concorria no Grammy Latino, o prêmio foi anunciado por Xororó e Bruno, da dupla Bruno e Marrone (do sucesso Dormi na praça), Elba concorreu com o álbum, Qual o Assunto que Mais lhe Interessa?.

Créditos: Blog Leoa do Nordeste

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Antenada, Elba documenta raízes e bonito show

A bem da verdade, Elba Ramalho poucas vezes se dissociou de suas raízes nordestinas. No entanto, a (grande) intérprete nem sempre esteve antenada como no álbum Qual o Assunto que Mais lhe Interessa? (2007), dos mais belos e vigorosos títulos de sua discografia, de repercussão comercial injustamente reduzida. A produção do clã dos Queiroga (Lula, Yuri e Tostão) deu tom contemporâneo a um dos melhores repertórios reunidos pela cantora em disco. O álbum gerou show igualmente interessante, captado logo no início da turnê, em 19 e 20 de maio de 2007, em apresentações feitas no Auditório Ibirapuera (SP) com a adesão de convidados realmente especiais. O registro está no DVD Raízes e Antenas, lançado com um ano de atraso em relação ao cronograma inicial idealizado pela artista.

Trata-se do melhor DVD de Elba. Com as antenas ligadas nas suas raízes firmes, a artista agrega ao registro do show - exibido separadamente no menu principal - um filme de 44 minutos em que documenta suas origens e reabre a cortina do passado ao voltar à cidade de Conceição do Piancó, encravada no alto sertão da Paraíba. Na terra natal, Elba reencontra o pai - e se emociona quando seu João fala da mãe já falecida - e acompanha-se ao violão em Chão de Giz. Em outro cenário, na paradisíaca cidade de Troncoso (BA), o assunto versa sobre a espiritualidade da artista. Num terceiro pólo geográfico, a casa mantida pela cantora no Joá (RJ), entram em cena os depoimentos do filho Luã e dos convidados do show (Margareth Menezes, Geraldo Azevedo, Lenine e Gabriel O Pensador, entre outros). As imagens de harmonia familiar com as filhas adotivas e o marido Gaetano Lopes perderam atualidade porque, entre a captação das imagens e a edição propriamente dita do DVD, Elba se separou de Gaetano. Contudo, o filme - a rigor, um misto de documentário com cenas típicas de making of de show - enriquece um DVD que já seria interessante se tivesse se limitado a registrar o show Raízes e Antenas - Qual o Assunto que Mais lhe Interessa? - um dos mais bem-cuidados do vasto currículo de Elba nos palcos nativos.

Aberto pelo canto a capella de Toda Dor Passa, parceria de Tadeu Mathias com Bráulio Tavares, o roteiro agrega convidados na maioria dos 17 números (outros dois, Amplidão e o mix com Folia de Príncipe e Boi Cavalo de Tróia, são exibidos como bônus nos extras do DVD). A Trombonada, banda de sopros de Pernambuco, encorpa o instrumental de músicas como Ave Angelis Angelus e Estrela Miúda, o tema de João do Vale e Luiz Vieira que conta também com a intervenção vocal de Lenine, que, na seqüência, revive com Elba Miragem do Porto, a música de sua autoria gravada pela cantora numa época em que - como lembra o próprio Lenine - a discografia de Elba era uma das poucas janelas abertas (em alguns momentos, foi a única) para os compositores nordestinos que tentavam reconhecimento no eixo Rio-São Paulo.

Em encontro mais inusitado, Elba recebe o violonista Yamandu Costa para entoar Um Índio, sem que a união dê novo colorido à música de Caetano Veloso. Já com Margareth Menezes o dueto vivaz é feito no tom forrozeiro de Na Base da Chinela, número bastante arretado em que solam também o acordeonista Toninho Ferragutti e o maestro Spok, cujos metais em brasa de sua orquestra aumentam a temperatura já naturalmente quente dos frevos Banho de Cheiro e Frevo Mulher. Se acerta ao enfatizar sua espiritualidade em Conceição dos Coqueiros (Lula Queiroga), Elba erra ao dar andamento de xote a Gostoso Demais, diluindo a beleza da toada de Dominguinhos e Nando Cordel, entoada pela cantora em número dedicado a Marinês (1935 - 2007), pioneira voz feminina da música nordestina. Enfim, Raízes e Antenas é show à altura da história de Elba Ramalho. Pode não ter a exuberância de espetáculos mais teatrais da festiva intérprete, como Popular Brasileira (1990), mas representa injeção de ânimo e vigor numa carreira que andava prejudicada por conta de discos anêmicos, sem vida. Nada como uma volta (antenada) às raízes...

Créditos: Mauro Ferreira

terça-feira, 11 de novembro de 2008

"Grande Família", Elba Ramalho adota mais uma criança

É, Elba Ramalho parece estar se recuperando bem da separação de Gaetano Lops. Tanto que a cantora está pensando em aumentar a família. Ela já é mãe de Luan, do relacionamento com Maurício Mattar, e de Maria Esperança e Maria Clara, que adotou com o ex.

Agora, parece que quem está chegando por aí é Ana Paula. A estrela já havia entrado com a papelada, desde a época em que ainda estava casada com Gaetano. Porém, dessa vez a menina será adotada apenas por ela.

A revelação foi feita por Elba, durante entrevista, nesta terça-feira (11), no programa Hoje em Dia, da Record. A cantora tomou café ao lado dos apresentadores Britto Jr., Ana Hickmann, Edu Guedes e Chris Flores.

Simpática e solícita, a paraibana conversou sobre todos os assuntos propostos pelos apresentadores, inclusive sobre o assédio que sofre por parte da imprensa.

“Eu gostaria que eles (os fotógrafos) estivessem atrás de mim por causa de meus DVDs e shows. Mas, no momento, é a minha separação. Tento despitar e lidar com tudo isso, mas tem hora que incomoda, não posso negar”, revelou a cantora, que mantém ainda uma amizade com o ex, Gaetano Lops.

Elba explicou que não foi apenas a traição que acabou com o relacionamento, mas também um desgaste natural.

“Eu gosto das coisas certas, claras. Quero explicar a verdade, mas já estou aprendendo a ficar meio calada, guardando minhas coisas só para mim”.

A publicação das fotos do beijo, que deu no músico Cezinha do Acordeon, também foi citada por ela, que admite ter ficado chateada com a exposição.

“Como chovia muito aquele dia no Rio, não achei que os paparazzi fossem nos fotografar”.

Questionada se ainda estava saindo com o rapaz de 24 anos, Elba ficou vermelha e disse que não queria falar sobre o assunto.

“Meu coração está batendo forte”, disse ela, que não se incomoda com o fato de as pessoas falarem sobre se relacionar com homens mais novos, desde que não sejam preconceituosas.

“Me deixa triste o preconceito, a mentalidade pequena. Isso me deixa triste. Não respeitar a opinião do outro. Cada um vive do seu jeito. O livre arbítrio é algo tão sagrado...”, ressaltou.

Questionada sobre qual matéria a deixou chateada, ela contou de uma entrevista que deu há anos, em um congresso internacional sobre OVNIs em que afirmou terem deturpado suas respostas.

“Eu acredito muito em OVNIs, e eles me perguntaram se eu gostaria de ser abduzida. Falei que sim, que adoraria. Mas na publicação, colocaram que eu havia sido abduzida e colocaram um chip em mim”, lamentou.

Créditos: O Fuxico

Astros da MPB na inauguração.da Árvore de Natal da Bradesco

Será inaugurada, dia 29 de novembro, na Lagoa Rodrigo de Freitas /(Zona Sul do Rio de Janeiro) a 13ª Árvore de Natal da Bradesco Seguros e Previdência. O evento reunirá no palco grandes astros do cenário musical brasileiro, tais como Elba Ramalho, Roberta Sá, João Bosco e Turíbio Santos. Esses artistas serão acompanhados pela Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) e pelo Coral da Fundação Bradesco, sob a regência do maestro Marcos Arakaki, além da participação da cantora lírica Carol McDavit.

Créditos:CQCS

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Cineplace "vibra" ao som de Elba Ramalho

Luanda – A comunidade brasileira em Angola participou intensamente, nesta sexta-feira à noite, em Luanda, no primeiro dos dois espectáculos da cantora Elba Ramalho, um dos nomes sonantes da Música Popular Brasileira (MPB), que ofereceu aos compatriotas um "show" acústico e interativo.

Trazida a Luanda para animar as festividades da 5ª semana do Brasil em Angola, a artista que iniciou a vida artística como atriz de teatro, na década de 1970, desfilou em uma hora e 40 minutos 25 dos seus melhores temas, diante de mais de 300 espectadores, ávidos de soltar a voz ao som da cantora paraibana.

Ainda à entrada para o palco, a autora de "Dia Branco" sentiu o carinho de um público participativo, ao qual começou a animar, com samba no pé, ao balanço do tema "O que é o que é", de pronto alternado para "Morena de Angola".

"Boa noite. É uma honra voltar a este país, depois de tantos anos. Estive aqui nos anos 80, para participar do projeto Kalunga. Já voltei outras duas vezes e fico feliz por ver essa terra de novo", expressou, antes de interpretar "Gostoso de Mais".

Nesta altura, a platéia já participava do show, aplaudindo a loira da Paraíba, que procurou fazer um espetáculo interativo, com dança (samba), música e diálogo permanente com a platéia.

"É gostoso estar aqui com vocês", disse a cantora, antes de interpretar "Vida do Viajante" e de baixar a intensidade melódica "Neném", numa toada rítmica reggae. Nessa canção, a artista relembra os anos em que dava os primeiros passos na carreira.

Os temas a seguir mereceram igualmente aplausos. “Homem com H”, “Gabriela”, este tocado na linha melódica do forro nordestino, “Qui nem Jiló”, “Xodó”, temas que marcaram a primeira grande ovação da noite.

Empresários, diplomatas, homens de arte e pessoas anônimas de Angola e do Brasil "jogavam as mãos ao ar", em sinal de alegria, enquanto no palco, acompanhada de três instrumentistas, a cantora fazia o nobre papel de entreter a comunidade.

“Espumas ao Vento” é interpretado nesse clima de alegria, apesar da sua cadência melódica mais pausada. A mensagem é romântica e contagia o público, embora, desta vez, poucos soltam a voz para acompanhar a estrela da MPB. O clima parecia manter-se no tema “Lembranças de um Beijo” mas, ao fim da interpretação, as palmas saem.

Elba Ramalho encerrou a primeira parte da atuação com a música “A Natureza das Coisas” sem, jamais, deixar momentaneamente o palco para a habitual troca de vestuário. Ela refresca a garganta, numa curtíssima pausa, mas de pronto tudo recomeça.

“Que saudade de vocês. Adoro Angola”, diz a cantora, em meio de acordes do tema “Humbi Humbi”. Depois interpreta “Vem meu Amor”, “Xote das Meninas” e “Esperando na Janela” e “Saudade D’oce”.

O ritmo na platéia se mantém, com assobios e palmas cadenciadas. “Ciranda da Rosa Vermelha” reflete essa disposição do público, que espera a todo custo pela interpretação de “Frevo Mulher”, um dos maiores sucessos de Elba.

A cantora apercebe-se desse desejo mas, antes de ceder, canta outro grande tema popular “ De Volta pro meu Aconchego”, uma das músicas mais tocadas da trilha sonora da telenovela Roque Santeiro, exibida em Angola em 1986. Seguiu-se “Luar do Sertão”, “Dia Branco”, “Chão de Giz”, “O Meu Amor” e “Folhetim”, antes de apresentar a banda.

O “show” se aproxima do fim, mas Elba tem ainda tempo de explorar o seu lado cênico. A cantora põe de parte a guitarra acústica, deixa o palco e vai ao encontro da platéia, à qual mostra o seu jogo de sedução (…), preparando clima para a interpretação de “Banho de Cheiro”, “Frevo Mulher”, que levam os presentes à dança.

Os relógios assinalavam já 23:20, precisamente uma hora e 40 minutos depois do início do espetáculo, que se encerra em alta, com samba no pé vindo do palco, na pessoa da cantora, que contagiou compatriotas de vários estratos sociais.

Depois de Elba Ramalho, houve ainda espaço para a banda Azuada mostrar o seu repertório. Liderada pela vocalista Verusca Mónaco, o grupo interpretou 23 temas e também mereceu ovação do público, embora bem menos que Elba Ramalho.

Crédistos: Portal Angop